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Confira a íntegra do relatório das Forças Armadas sobre a fiscalização das urnas eletrônicas

10 de novembro de 2022

O Ministério da Defesa enviou, nesta quarta-feira (9), um relatório sobre a fiscalização das urnas eletrônicas na Eleições 2022 ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O documento não indicou fraudes no processo eleitoral, mas traz ressalvas quanto ao alcance da fiscalização feita pelos militares e critica uma suposta falta de acesso a dados.

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Confira na íntegra o relatório:

Sobre o colunista

Jeulliano Pedroso é sociólogo, formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista em ciência política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) e mestrando em Antropologia Social também pela UFPR. Atualmente é Analista-chefe na Brasil Sul Inteligência.

Quais são os números que assombram Lula?

4 de novembro de 2022

Terminado o período eleitoral, Lula (PT) começa a se preparar para a transição e para assumir o governo. No entanto, existem algumas barreiras que devem ser superadas para que o novo mandatário leve adiante suas propostas. Apresento, aqui, alguns números que estão de alguma forma assombrando o recém-eleito.

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Eleitorado

Vivemos no dia 30 de outubro o segundo turno mais apertado da história do Brasil, com ambos os candidatos batendo recordes em suas votações. Lula conquistou 60.345.999, representando 50,9% dos votos, e Bolsonaro (PL) 58.206.354, significando 49,1% dos votos. Temos ainda 1.769.678 votos em branco (1,43%), 3.930.762 votos nulos (3,16%) e 32.200.470 abstenções (20,59%). Ou seja, o contingente de eleitores que não optou por Lula é maior do que aqueles que ativamente o fizeram.

Na primeira vez em que foi eleito, em 2002, Lula fez 52.793.364 de votos, representando 61,27% dos votos, ante 33.370.739 de votos de José Serra (38,73%). Nessa eleição Lula venceu em todos os Estados, com exceção de Alagoas. Agora, em 2022, Bolsonaro venceu em todas as regiões do País, exceto no Nordeste. 

O processo eleitoral que mais se assemelha a este em termos de proximidade entre os dois principais adversários e em campanha eleitoral pautada em aspectos negativos foi o de Dilma e Aécio Neves. 

Capacidade de mobilização popular

Ainda estão frescos na memória os movimentos de 2013 que mostravam desacordo com os valores do transporte coletivo e logo evoluíram para reclamações mais amplas de corrupção, gastos e desvios gerados pela construção dos estádios para a Copa do Mundo e os pedidos de impeachment da ex-presidente Dilma, em 2015. Depois de um longo período de hibernação, os eleitores mais alinhados com valores de direita e centro-direita voltaram a ocupar as ruas para manifestar e protestar (devido à atuação do judiciário, por exemplo), bem como para apoiar o governo vigente (7 de setembro). Traduzindo, se o monopólio de mobilizações populares em um dado momento parecia pertencer às forças de esquerda, já não o é mais. Inclusive, dependendo dos rumos seguidos, o governo Lula poderá enfrentar uma forte e barulhenta resistência.

Apoio no congresso

O domínio regional obtido por Lula nesta eleição é menor do que o conquistado em 2002, o que também é uma verdade em relação ao apoio de senadores e deputados. 

Podemos enxergar a necessidade de apoio do parlamento em 3 etapas:

  1. Impeachment: Para que um pedido de impeachment avance é necessário que 342 deputados e 54 senadores estejam de acordo. Para conseguir barrar qualquer situação nesse sentido, o presidente precisa de um mínimo de 172 deputados e 28 senadores votando contrariamente. Olhando para as bancadas eleitas junto com o PT chegamos a 123 deputados. Já no senado o cenário é um pouco melhor sendo possível contar com 27 dos 81 senadores.
  2. Votações de leis ordinárias: Superada a barreira do impeachment é necessário ter condições de levar as propostas de campanha adiante, para isso uma série de projetos de lei devem ser apresentados por iniciativa do governo, porém para aprovação são necessários votos de 257 deputados e 41 senadores.
  3. Emendas à constituição: Os números aqui ficam mais elásticos e a necessidade de buscar apoios cresce. Para conseguir aprovar emendas constitucionais é necessário apoio de 308 deputados e 49 senadores.
Necessidade Votos que já possui Votos a conquistar Diferença
Impeachment 123 Deputados
27 Senadores
172 Deputados
28 Senadores
49 Deputados
1 Senador
Votações de leis ordinárias 123 Deputados
27 Senadores
257 Deputados
41 Senadores
134 Deputados
14 Senadores
Emendas à constituição 123 Deputados
27 Senadores
308 Deputados
49 Senadores
185 Deputados
22 Senadores

Para superar esse difícil cenário de falta de apoio congressual é provável que Lula utilize de alguns expedientes dentro do campo institucional: distribuir ministérios, autarquias e demais cargos para uma gama maior de partidos do que daqueles que o apoiaram. Veremos tanto partidos que se mantiveram de alguma forma neutros quanto também aqueles que faziam parte da coligação de Bolsonaro serem agraciados com altos cargos na administração. 

Outro caminho para obter esse apoio (que não exclui o primeiro) é a manutenção do tão criticado e verdadeiramente nefasto orçamento secreto (emendas do relator). A baixa renovação parlamentar que acompanhamos este ano nos indica que o acesso a esse tipo de recurso garante uma competitividade maior para quem já ocupava mandato (somando os recursos do fundo partidário e eleitoral, obviamente). Sendo assim, é pouco provável que o governo Lula com essa necessidade de conquistar apoio consiga retomar o controle orçamentário que em parte foi entregue ao parlamento.

Orçamento

Para levar adiante parte das propostas realizadas durante a campanha, a comissão de transição petista já tem negociado a possibilidade de conseguir uma autorização para aumentar ainda mais o déficit orçamentário. O pedido gira em torno de 125 a 200 bilhões de reais, que se somariam ao atual déficit de pouco mais de 63 bilhões.

Se considerarmos ainda as possíveis isenções e alterações tributárias prometidas e as realizadas em outros mandatos, podemos chegar a números que superam 400 bilhões de déficit, que pelas sinalizações atuais seriam supridos com o aumento da emissão de dívida (títulos do tesouro) e não com reorganização de outras despesas ou com reformas. Caso esses números se confirmem, teremos uma dificuldade enorme em conseguir conter a inflação, que como visto foi umas das responsáveis por corroer ainda mais a popularidade de Bolsonaro e de tantos outros líderes pelo mundo. Nesse sentido, o pacote de bondades iniciais pode se converter em crise logo mais.

O mundo, o congresso, os eleitores e o orçamento são muito diferentes do que aqueles encontrados por Lula em seu primeiro mandato. A necessidade de conduzir um governo mais amplo, moderado e responsável é ainda maior, mas os sinais que temos recebido da comissão de transição e da direção do PT vão em sentido oposto. Esperamos que após a ressaca eleitoral os ânimos se acalmem e o bem do Brasil seja o verdadeiro norte, mas confesso que sigo cético.

Sobre o colunista

Jeulliano Pedroso é sociólogo, formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista em ciência política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) e mestrando em Antropologia Social também pela UFPR. Atualmente é Analista-chefe na Brasil Sul Inteligência.

Lula ou Bolsonaro? O que dizem as pesquisas eleitorais a 10 dias do 2º turno?

21 de outubro de 2022

Daqui a 10 dias, o Brasil realiza o segundo turno das Eleições 2022 e os principais institutos de pesquisa indicam um confronto acirrado entre os candidatos Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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O ex-presidente Lula aparece na frente de Bolsonaro nas pesquisas realizadas pelo Ipec, Datafolha, Ipespe, Quaest, Paraná Pesquisas, Ideia Big Data, PoderData e AtlasIntel. Já o atual presidente lidera a intenção de votos conforme a pesquisa do instituto Brasmarket.

A maior vantagem de Lula sobre Bolsonaro no 2º turno é apontada pelo Ipec, em pesquisa divulgada no dia 17 de outubro: uma diferença percentual de 8%. Segundo o instituto, o candidato petista tem 54% dos votos válidos, enquanto o atual presidente aparece com 46%.

A menor diferença percentual entre os candidatos aparece no levantamento do Paraná Pesquisas, em que Lula tem 51,3% dos votos válidos e Bolsonaro 48,7%, indicando uma diferença percentual de 2,6%.

A tabela a seguir mostra a intenção de voto de cada um dos candidatos segundo os principais institutos de pesquisa do país. Confira:

Instituto Data de divulgação Intenção de votos para Lula Intenção de votos para Bolsonaro Diferença percentual
Ipec 17/10 54% 46% 8%
Datafolha 19/10 52% 48% 4%
Ipespe 18/10 53% 47% 6%
Quaest 19/10 53% 47% 6%
Paraná Pesquisas 20/10 51,3% 48,7% 2,6%
*Brasmarket 20/10 47,3% 52,7% 5,4%
Ideia Big Data 52% 48% 4%
PoderData 19/10 52% 48% 4%
AtlasIntel 13/10 52,4% 47,6% 4,8%
*Votos válidos calculados por nós. Pode sofrer pequena variação quando o caderno completo for divulgado.

Veja, agora, um comparativo do que dizem as últimas pesquisas de votos válidos para presidente divulgadas:

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Jeulliano Pedroso é sociólogo, formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista em ciência política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) e mestrando em Antropologia Social também pela UFPR. Atualmente é Analista-chefe na Brasil Sul Inteligência.

As pesquisas eleitorais erram? O que podemos fazer para melhorar?

14 de outubro de 2022

As pesquisas eleitorais apresentadas no primeiro turno das eleições 2022 tiveram resultados bastante diferentes do que foi observado nas urnas, o que colocou ainda mais lenha na fogueira das críticas recebidas desde as eleições de 2018, quando os institutos de pesquisa também não conseguiram captar os votos para candidatos com alinhamento mais à direita, fenômeno que se intensificou neste pleito.

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Antes de avançar, gostaria de fazer algumas ressalvas importantes:

1- Acredito que alguns institutos tem boa fé e procuram verdadeiramente captar a vontade da população por meio de suas pesquisas e análises. Outros, entretanto, parecem claramente privilegiar determinado lado por interesse econômico ou ideológico (tanto de esquerda quanto de direita);

2- Pesquisas pré-eleitorais sempre serão imperfeitas e não devem ser lidas como um instrumento de futurologia, fato que muitos analistas esquecem, e principalmente muitos donos ou dirigentes de instituto de pesquisa omitem ao vender seus serviços. Mas nem por isso devemos deixar de cobrar que elas mostrem dados mais alinhados com a realidade ou no mínimo que as tendências se apresentem perceptíveis. 

Como possíveis formas de melhorar a credibilidade tanto das pesquisas quanto dos institutos responsáveis por elas, penso que os seguintes pontos poderiam ajudar:

Humildade

O primeiro passo para qualquer aperfeiçoamento é admitir que falhas existem e que há a possibilidade de melhorar. Pesquisas eleitorais são baseadas em métodos científicos e, assim sendo, é esperado que sempre estejam abertas ao aperfeiçoamento.

Financiamento

É necessária uma maior fiscalização sobre as fontes de recurso que financiam as pesquisas, com o objetivo de entender os interesses desses financiadores. É preciso, ainda, restringir pesquisas financiadas por partidos políticos (pelo interesse direto sobre o pleito) e por instituições financeiras (pelo benefício com a oscilação do mercado de ações e moedas). Além disso, é importante intensificar a fiscalização sobre os institutos que se auto financiam, pois esse instrumento pode eventualmente ser utilizado para esconder os reais financiadores. Em todos esses casos, sendo verificadas irregularidades, os responsáveis devem ser punidos severamente.

Metodologia:

  • Likely Voter: em países onde o voto não é obrigatório, é comum que os institutos incluam questões de controle ou estabeleçam por modelo matemático uma forma de compreender o impacto eleitoral daqueles que não irão comparecer para votar. No caso do Brasil, mesmo que nosso voto seja obrigatório, o custo para não votar é baixo (R$ 3,51) e a facilidade em justificar a ausência é grande (pode ser feita diretamente pelo aplicativo do TSE). O número de abstenções chegou a mais de 31 milhões, o que representa 20% do eleitorado, maior percentual desde 1998. Um número como esse não pode ser ignorado pelos institutos, principalmente porque a distribuição das abstenções não é uniforme Brasil afora, algumas regiões apresentam números maiores que outras.
  • Composição de renda: Com a defasagem de informação por conta de não termos um censo atualizado, os institutos precisam utilizar medidas paliativas para conseguir superar esse obstáculo. Alguns têm sugerido a possibilidade de usar a PNAD, a amostragem aleatória simples (o que desconsidera renda da análise) ou ainda a divisão entre população economicamente ativa ou não. Independente do caminho escolhido, não é possível seguir utilizando dados que sabidamente estão desatualizados e não representam a composição da população brasileira;
  • Híbrido: Alguns especialistas têm sugerido a construção de modelos híbridos de coleta de dados, somando pesquisas telefônicas, presenciais e talvez internet. O objetivo seria reduzir o viés de coleta, onde supostamente você teria mais respondentes de classe alta em consultas telefônicas (algumas ocupações são mais flexíveis em permitir que se atenda chamadas durante o expediente) e mais respondentes de classe baixa nas presenciais (existe uma dificuldade de acessar pessoas com renda maior, pois elas habitualmente circulam pela cidade de carro e o acesso à residência perpassa os porteiros). Ao conjugar os métodos essa discrepância seria diluída;
  • Modernidade: O lugar de convivência das pessoas mudou e amplamente o locus de sociabilidade migrou para espaços virtuais. Os institutos precisam identificar metodologias que alcancem estes indivíduos.
  • Credibilidade: Donos, diretores e responsáveis pelos institutos precisam se afastar do campo de embate político e ideológico para recuperar a credibilidade e conseguir que uma parcela da sociedade não deixe de responder aos questionários simplesmente por identificar que tal empresa está alinhada com esse ou aquele grupo político.

Educação democrática

Votar é algo recente (recuperamos esse direito de forma plena apenas em 1989) e nossa consciência, aos poucos, está aprendendo sobre as sutilezas das informações que utilizamos para optar entre esse e aquele candidato.  Um resultado colateral de todo esse questionamento sobre as pesquisas é o amadurecimento do eleitor quanto ao papel delas e principalmente sobre sua falibilidade.

Transparência

“A luz do sol é o melhor desinfetante”. A frase atribuída ao Juiz da Suprema Corte Americana Louis Brandeis (1856/1941) constitui uma solução para muitos dos males que afetam a atividade pública, entre elas as pesquisas. É urgente que os institutos divulguem com mais transparência os microdados de suas pesquisas (como constituem as amostras, quais as origens do banco de dados com números telefônicos, se fazem algum tipo de correção matemática para aperfeiçoar os dados colhidos -ponderação – e outros). Essa maior transparência permitirá que outros analistas, estatísticos e especialistas compreendam e fiscalizem com mais facilidade os resultados. Pois além dos grandes números de quem está na frente ou atrás, será possível compreender como se chegou lá. É um pressuposto básico do método científico a possibilidade da checagem por pares, é isso que a transparência permitirá!

Sobre o colunista

Jeulliano Pedroso é sociólogo, formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista em ciência política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) e mestrando em Antropologia Social também pela UFPR. Atualmente é Analista-chefe na Brasil Sul Inteligência.

Confira quem são os deputados federais mais votados em Guarapuava

13 de outubro de 2022

No dia 2 de outubro, foram definidos os deputados federais que irão ocupar as cadeiras da Câmara dos Deputados pelos próximos quatro anos. Após a apuração das urnas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelou os candidatos que lideram o ranking dos mais votados.

Leia mais de Jeulliano Pedroso:

A partir de uma análise mais aprofundada dos resultados, trago aqui os deputados federais mais votados em Guarapuava, no Centro-Sul do Paraná.

A candidata Prof. Terezinha (PT) aparece em primeiro lugar no ranking dos deputados federais mais votados pelos moradores de Guarapuava, recebendo 8.613 votos. A segunda candidata que recebeu mais votos foi Janaína Naumann (REP), com 7.737, seguida de Gleisi (PT), com 7.669; Rodrigo Estacho (PSD), com 6.599; e Josiel Lima (MDB) com 5.328.

Veja a tabela com o ranking detalhado dos deputados federais mais votados em Guarapuava:

Eleições 2022 Votos em Guarapuava para deputado federal
Prof. Terezinha (PT)* 8.613
Janaína Naumann (REP)* 7.737
Gleisi (PT) 7.669
Rodrigo Estacho (PSD)* 6.599
Josiel Lima (MDB)* 5.328
Dr. Rodrigo Crema (UNIÃO)* 5.303
Deltan Dallagnol (PODE) 4.944
Beto Preto (PSD) 4.323
Rosângela Virmond (CDN)* 3.478
*Apesar do elevado número de votos, o candidato não foi eleito

A título de comparação, segue uma tabela com os deputados federais mais votados na cidade do Centro-Sul paranaense em 2018, ano das últimas eleições para o cargo:

Eleições 2018 Votos em Guarapuava para deputado federal
Cezar Lima do Big Brother (PV)* 18.727
Gleisi Lula (PT) 6.817
João Nieckars (MDB)* 3.624
Rubens Bueno (PPS) 3.490
Sargento Fahur (PSD) 2.966
Rossoni (PSDB)* 2.484
Célio Rodrigues (PRTB)* 2.381
Doutor Baccin (PV)* 2.352
Felipe Francischini (PSL) 2.287
*Apesar do elevado número de votos, o candidato não foi eleito

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Jeulliano Pedroso é sociólogo, formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista em ciência política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) e mestrando em Antropologia Social também pela UFPR. Atualmente é Analista-chefe na Brasil Sul Inteligência.

Veja quem são os deputados estaduais mais votados em Guarapuava

13 de outubro de 2022

As Eleições 2022, que ocorreram no dia 2 de outubro, definiram os deputados estaduais que vão ocupar as 54 cadeiras da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) até 2026. Após a apuração das urnas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelou a quantidade de votos que cada candidato recebeu.

Leia mais do Jeulliano Pedroso:

A partir de uma análise mais aprofundada dos números, trago aqui os deputados estaduais mais votados na cidade de Guarapuava, no Centro-Sul do Paraná.

O candidato Dr. Antenor (PT) aparece em primeiro lugar no ranking dos mais votados pelos moradores de Guarapuava, recebendo 25.156 votos. A segunda candidata que recebeu mais votos foi Cristina Silvestri (PSDB), com 22.350, seguida de Samuel Ribas (UNIÃO), com 9.907; Artagão Júnior (PSD), com 9.758; e Traiano (PSD) com 3.025.

Veja a tabela com o ranking detalhado dos deputados estaduais mais votados em Guarapuava:

Eleições 2022 Votos em Guarapuava para deputado estadual
Dr. Antenor (PT) 25.156
Cristina Silvestri (PSDB) 22.350
Samuel Ribas (UNIÃO)* 9.907
Artagão Júnior (PSD) 9.758
Traiano (PSD) 3.025
Fabio Oliveira (PODE) 997
César Mello (PP) 736
Alexandre Amaro (REP) 662
Da Costa do Perdeu Pia (PROS)* 595
*Apesar do elevado número de votos, o candidato não foi eleito

A título de comparação, segue uma tabela com os deputados estaduais mais votados na cidade do Centro-Sul paranaense em 2018, ano das últimas eleições para o cargo:

Eleições 2018 Votos em Guarapuava para deputado estadual
Cristina Silvestri (PPS)  29.490
Dr. Antenor (PT)* 18.336
Artagão Junior (PSB) 8.220
Estacho (PV) 4.351
Guto Klosowski (PHS)* 4.263
Delegado Francischini (PSL) 3.855
Artidor Soares (PROS)* 859
Alexandre Amaro (PRB)  636
Requião Filho (MDB) 632
*Apesar do elevado número de votos, o candidato não foi eleito

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Jeulliano Pedroso é sociólogo, formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista em ciência política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) e mestrando em Antropologia Social também pela UFPR. Atualmente é Analista-chefe na Brasil Sul Inteligência.

Saiba quais foram os deputados federais mais votados em Foz do Iguaçu

12 de outubro de 2022

No dia 2 de outubro, foram definidos os deputados federais que irão ocupar as cadeiras da Câmara dos Deputados pelos próximos quatro anos. Após a apuração das urnas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelou os candidatos que lideram o ranking dos mais votados.

Leia mais do Jeulliano Pedroso:

A partir de uma análise mais aprofundada dos resultados, trago aqui os deputados federais mais votados em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná.

A maior votação pertence à Luciano Alves (PSD), que recebeu 18.639 votos na cidade. O segundo mais votado foi o candidato Vermelho (PL), que teve 18.525 votos, seguido por Gleisi (PT), com 10.020; Deltan Dallagnol (PODE), com 7.397; e por Giacobo (PL), com 7.370.

Confira a tabela com o ranking detalhado dos deputados federais mais votados em Foz do Iguaçu:

Eleições 2022 Votos em Foz do Iguaçu para deputado federal
Luciano Alves (PSD)* 18.639
Vermelho (PL) 18.525
Gleisi (PT) 10.020
Deltan Dallagnol (PODE) 7.397
Giacobo (PL) 7.370
Filipe Barros (PL) 5.296
Sargento Fahur (PSD) 5.185
Valentina (PT)* 4.971
Bibiana Orsi (PODE)* 4.528
*Apesar do elevado número de votos, o candidato não foi eleito

Para realizar uma comparação com as últimas eleições para o cargo, trago aqui uma tabela com os deputados federais mais votados na cidade do Oeste paranaense em 2018:

Eleições 2018 Votos em Foz do Iguaçu para deputado federal
Vermelho (PSD) 20.001
Giacobo (PR) 10.080
Cassio Lobato (PSL)* 9.375
Vitorassi (PT)* 8.406
Marcio Rosa (PSD)* 6.796
Felipe Francischini (PSL) 5.571
Paulo Martins (PSC) 5.325
Sargento Fahur (PSD) 5.000
Gleisi Lula (PT) 4.315
*Apesar do elevado número de votos, o candidato não foi eleito

Sobre o colunista

Jeulliano Pedroso é sociólogo, formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista em ciência política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) e mestrando em Antropologia Social também pela UFPR. Atualmente é Analista-chefe na Brasil Sul Inteligência.

Confira quem são os deputados estaduais mais votados em Foz do Iguaçu

12 de outubro de 2022

As Eleições 2022, que aconteceram no dia 2 de outubro, definiram os deputados estaduais que vão ocupar as 54 cadeiras da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) até 2026. Após a apuração das urnas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelou a quantidade de votos que cada candidato recebeu.

Leia mais do Jeulliano Pedroso:

A partir de uma análise mais aprofundada dos números, trago aqui os deputados estaduais mais votados no município de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná.

A candidata Rosa Maria (MDB) aparece em primeiro lugar no ranking dos mais votados pelos moradores de Foz, recebendo 19.025 votos. O segundo candidato que recebeu mais votos foi Soldado Fruet (PROS), com 13.667, seguido de Matheus Vermelho (PP), com10.884; Sidnei Prestes (REP), com 10.236; e Ranieri Marchioro (PTB) com 9.515.

Veja a tabela com o ranking detalhado dos deputados estaduais mais votados em Foz do Iguaçu:

Eleições 2022 Votos em Foz do Iguaçu para deputado estadual
Rosa Maria (MDB)* 19.025
Soldado Fruet (PROS)* 13.667
Matheus Vermelho (PP) 10.884
Sidnei Prestes (REP)* 10.236
Ranieri Marchioro (PTB)* 9.515
Galhardo (REP)* 6.610
Delegado Francisco Sampaio (UNIÃO)* 6.448
Luiz do PT (PT)* 4.939
Policial Scheila Melo (PSD)* 3.314
*Apesar do elevado número de votos, o candidato não foi eleito

Para realizar uma comparação com as últimas eleições para o cargo, trago aqui uma tabela com os deputados estaduais mais votados na cidade do Oeste paranaense em 2018:

Eleições 2018 Votos em Foz do Iguaçu para deputado estadual
Soldado Fruet (PROS) 27.599
Nilton Bobato (PC do B)* 17.251
Phelipe Mansur (PSDB)* 13.482
Professor Sergio (PSD)* 10.923
Flavio Ferrari Faca na Bota (PSC)* 9.499
Delegado Francischini (PSL)  7.932
Elizeu Liberato (PR)* 6.455
Gessani (PP)* 3.221
Dr Nelso Rodrigues (PPS)* 2.143
*Apesar do elevado número de votos, o candidato não foi eleito

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Jeulliano Pedroso é sociólogo, formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista em ciência política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) e mestrando em Antropologia Social também pela UFPR. Atualmente é Analista-chefe na Brasil Sul Inteligência.

Veja o ranking dos deputados federais mais votados em Ponta Grossa

11 de outubro de 2022

As eleições do dia 2 de outubro definiram quem são os deputados federais que devem ocupar as cadeiras da Câmara dos Deputados pelos próximos quatro anos. Após a apuração das urnas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelou os candidatos que lideram o ranking dos mais votados.

Leia mais de Jeulliano Pedroso:

A partir de uma análise mais aprofundada dos resultados, trago aqui os deputados federais mais votados em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.

A maior votação pertence à Jocelito Canto (PSDB), que recebeu 55.694 votos na cidade. O segundo mais votado foi o candidato Sandro Alex (PSD), que teve 31.913 votos, seguido po Aliel Machado (PV), com 20.823; Deltan Dallagnol (PODE), com 8.373; e pelo Delegado Matheus Laioia (UNIÃO), com 3.626.

Confira a tabela com o ranking detalhado dos deputados federais mais votados em Ponta Grossa:

Eleições 2022 Votos em Ponta Grossa para deputado federal
Jocelito Canto (PSDB)* 55.694
Sandro Alex (PSD) 31.913
Aliel Machado (PV) 20.823
Deltan Dallagnol (PODE) 8.373
Delegado Matheus Laioia (UNIÃO) 3.626
Sargento Fahur (PSD) 3.236
Dr. Magno (PTB)* 3.192
Capitão Saulo (REP)* 2.901
Gleisi (PT) 2.893
Filipe Barros (PL) 2.892
*Apesar do elevado número de votos, o candidato não foi eleito

Para realizar uma comparação com as últimas eleições para o cargo, trago aqui uma tabela com os deputados federais mais votados na cidade dos Campos Gerais paranaense em 2018:

Eleições 2018 Votos em Ponta Grossa para deputado federal
Sandro Alex (PSD) 35.775
Aliel Machado (PSB) 25.937
Felipe Passos (PSDB)* 25.650
Marcio Pauliki (SD)* 25.024
Soldado Pastor Ezequiel (PRB)* 8.167
Sargento Fahur (PSD) 6.616
Felipe Francischini (PSL) 4.329
Gleisi Lula (PT) 2.300
Aroldo Martins (PRB) 2.239
Aline Sleutjes (PSL) 2.200
*Apesar do elevado número de votos, o candidato não foi eleito

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Jeulliano Pedroso é sociólogo, formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista em ciência política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) e mestrando em Antropologia Social também pela UFPR. Atualmente é Analista-chefe na Brasil Sul Inteligência.

Campeões de voto: Confira quais foram os deputados estaduais mais votados em Ponta Grossa

11 de outubro de 2022

As Eleições 2022, realizadas no dia 2 de outubro, revelaram os deputados estaduais que vão ocupar as 54 cadeiras da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) pelos próximos quatro anos. Após a apuração das urnas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelou os candidatos que lideram o ranking dos mais votados.

A partir de uma análise mais aprofundada dos números, trago aqui os deputados estaduais mais votados em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.

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A maior votação pertence à Mabel Canto (PSDB), que recebeu 51.375 votos no município. O segundo mais votado foi o candidato Marcelo Rangel (PSD), que teve 31.131 votos, seguido por Geraldo Stocco (PV), com 12.247; Dr. Zeca (UNIÃO), com 8.981; e Plauto (UNIÃO), com 8.066.

Confira a tabela com o ranking detalhado dos deputados estaduais mais votados em Ponta Grossa:

Eleições 2022 Votos em Ponta Grossa para deputado estadual
Mabel Canto (PSDB) 51.375
Marcelo Rangel (PSD) 31.131
Geraldo Stocco (PV)* 12.247
Dr. Zeca (UNIÃO)* 8.981
Plauto (UNIÃO)* 8.066
Ricardo Zampieri (PTB)* 6.018
Julio Kuller (MDB)* 4.429
Hussein Bakri (PSD) 2.659
Gerveson Tramontin e Coletivo (PT) 2.291
Guilherme Mazer Mais Coletivo (PSOL) 2.224
*Apesar do elevado número de votos, o candidato não foi eleito.

A título de comparação, segue uma tabela com os deputados estaduais mais votados na cidade dos Campos Gerais paranaense em 2018, ano das últimas eleições para o cargo:

Eleições 2018 Votos em Ponta Grossa para deputado estadual
Mabel Canto (PSC) 28.606
Dr. Zeca (PPS)* 23.986
Professor João Carlos Gomes (PP)* 14.463
Péricles de Holleben Mello (PT)* 12.972
Delegado Francischini (PSL) 10.230
Julio Kuller (MDB)* 8.735
Dr. Magno (PDT)* 6.291
Plauto (DEM) 5.479
Estacho (PV) 3.573
Vinícius Camargo (PMB)* 3.050
*Apesar do elevado número de votos, o candidato não foi eleito

Sobre o colunista

Jeulliano Pedroso é sociólogo, formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista em ciência política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) e mestrando em Antropologia Social também pela UFPR. Atualmente é Analista-chefe na Brasil Sul Inteligência.

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