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Com 81% de aprovação, Ratinho Junior aparece no topo da avaliação de governadores no Brasil, aponta Genial/Quaest

27 de fevereiro de 2025

O governador do Paraná, Ratinho Junior, é o mais bem avaliado entre todos os governadores do Sul e Sudeste. Ele tem 81% de aprovação dos paranaenses, contra 62% de Eduardo Leite no Rio Grande do Sul e Romeu Zema em Minas Gerais, 61% de Tarcísio de Freitas em São Paulo e 42% de Claudio Castro no Rio de Janeiro. Os resultados estão numa pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (27).

O governador do Paraná também bate as aprovações de Jerônimo Rodrigues na Bahia (61%) e Raquel Lyra em Pernambuco (51%). Os 81% de Ratinho Junior também são a maior aprovação dele na série histórica da Genial/Quaest, que começou em julho de 2024.

No Paraná, todas as áreas de gestão são bem avaliadas, com destaque para educação, geração de emprego e renda, e atração de empresas. Ratinho Junior tem 66% de aprovação em educação, que é considerada a melhor do Brasil pelo Ideb. Esse é o melhor resultado do Sul e Sudeste. Continue Lendo »

Eduardo Pimentel começa bem: aprovação inicial supera votação nas urnas

5 de fevereiro de 2025

Os primeiros dias de um governo costumam ser um período de adaptação, tanto para quem assume o cargo quanto para a população. Mas, no caso de Eduardo Pimentel, o início de sua gestão à frente da Prefeitura de Curitiba tem sido marcado por um indicativo positivo: sua aprovação já supera o percentual de votos obtido nas eleições de 2024.

De acordo com fontes, em pesquisa realizada recentemente, 66% dos curitibanos aprovam o primeiro mês de administração de Pimentel, enquanto 34% desaprovam. O dado chama atenção porque o prefeito foi eleito com 57,64% dos votos válidos no primeiro turno, o que indica que sua base de apoio pode ter se ampliado, conquistando parte dos eleitores que não o escolheram em outubro.

 

O que explica essa boa largada?

Fatores como um estilo de gestão mais próximo e acessível podem estar contribuindo para essa receptividade inicial. O começo de um mandato é, em grande parte, moldado pela comunicação, pela escolha dos primeiros projetos e pela capacidade de gerar um ambiente de estabilidade política.

No entanto, o grande desafio agora será manter esse alto índice de aprovação ao longo dos próximos meses. Para isso, será essencial apresentar entregas concretas, manter um canal aberto de diálogo com a população e administrar bem as expectativas da cidade.

Resta saber quais serão os próximos passos do prefeito para transformar essa boa largada em um governo consolidado e bem avaliado até o final do mandato.

A casa própria fica mais distante: impactos do aumento das taxas de juros no bolso da classe média

10 de janeiro de 2025

As recentes mudanças nas taxas de juros, especialmente aquelas anunciadas pela Caixa Econômica Federal, estão gerando apreensão no setor imobiliário, já fragilizado por desafios econômicos estruturais. As taxas, que subiram entre 1 e 2 pontos percentuais dependendo da modalidade de financiamento, têm impactado diretamente a classe média e os produtores do setor, criando um cenário descrito pelo setor como “crítico e complexo”.

A partir de janeiro de 2025, os novos contratos passaram a apresentar taxas entre 10,99% e 12% ao ano, enquanto anteriormente variavam de 8,99% a 9,99% ao ano. Nas linhas corrigidas pela poupança, os juros subiram de 3,1% a 3,99% para 4,12% a 5,06% ao ano, um aumento significativo que eleva o custo final do financiamento imobiliário. As linhas de crédito do programa Minha Casa, Minha Vida, destinadas a famílias com renda de até R$ 8.000 e imóveis de até R$ 350 mil, não sofreram alterações.

De acordo com Luiz Gustavo Salvático, vice-presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (ADEMI-PR), a situação é alarmante. “Quem mais paga imposto é quem está na produção, e é quem mais vai sofrer e ser esmagado. A inflação dos materiais e da mão de obra aumentou… Se a gente olhar o INCC dos últimos 12 meses acumulados, ele vem aumentando mês a mês.”

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que reflete a alta nos preços de materiais e mão de obra, tem pressionado os custos das construtoras. Somado ao encarecimento do crédito, o resultado é um mercado que se sente asfixiado, com consumidores incapazes de financiar imóveis e incorporadoras enfrentando margens de lucro cada vez menores.

Classe média é a mais prejudicada com o aumento das taxas de juros

O impacto do aumento nas taxas de juros para financiamento imobiliário é mais sentido pela classe média. Dependente de financiamentos para adquirir imóveis, muitas famílias estão vendo o sonho da casa própria se afastar ainda mais. Com parcelas mais caras e um cenário de crédito restrito, a demanda por imóveis vem retraindo, o que gera um efeito cascata de desaceleração no setor.

Além disso, a inflação e a redução nos depósitos na poupança – fonte principal de recursos para o crédito imobiliário – tornam o problema ainda mais agudo. Esse contexto afeta tanto os consumidores quanto os investidores do setor, que tem apresentado sinais de estagnação.

Sonho da casa própria fica cada vez mais distante

Para Luiz Gustavo Salvático, a soma dos juros altos, inflação persistente e custos crescentes colocam em risco o acesso à habitação, principalmente para a classe média. “Estamos engasgados com aspectos econômicos como a inflação e os aumentos do INCC, que comprometem tanto os empresários quanto os consumidores”, alerta. O mercado imobiliário, que é um dos pilares econômicos do Paraná, pede maior previsibilidade nas políticas econômicas. Medidas que equilibrem o controle inflacionário com estímulos ao crescimento são fundamentais para evitar que o setor entre em colapso e que a habitação se torne um privilégio para poucos.

Ratinho Júnior sem pressa para reformar secretariado

27 de dezembro de 2024

A pessoas próximas o governador Ratinho Júnior deu sinais claros de que fará mudanças no time, mas somente a partir de março. A leitura do governador, segundo aliados, é que os principais projetos da sua gestão estão em andamento e a equipe tem atuado de forma afinada. Portanto, não há urgência para eventuais mudanças no primeiro escalão.

Outro argumento é que Ratinho Júnior está analisando a conjuntura politica nacional. É a partir daí que ele vai avaliar a entrada de novos integrantes no primeiro escalão.

André Baú deve assumir a presidência da Cohab em Curitiba

19 de dezembro de 2024

Com experiência como gerente na Caixa Econômica Federal em Curitiba, André Baú é o favorito para assumir a presidência da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) na gestão Eduardo Pimentel. André é irmão de Normando Baú, atualmente membro do Conselho Deliberativo do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná (Sinduscon-PR).

A Cohab é responsável pelo desenvolvimento e aplicação da política habitacional, regularização fundiária e acesso a moradia. Além de obtenção de recursos e desenvolvimento de trabalho social. A Cohab Curitiba foi criada em 1965.

Luiz Fernando Jamur assumirá a Secretaria de Obras Públicas

17 de dezembro de 2024

O atual secretário de Governo de Curitiba, Luiz Fernando Jamur, deve assumir a Secretaria de Obras Públicas na gestão de Eduardo Pimentel. Servidor de carreira da Prefeitura desde 1983, Jamur possui uma longa trajetória no serviço público municipal.

Ele foi secretário de Urbanismo da capital entre 2002 e 2004, retornando ao cargo de 2005 a 2010. Entre 2010 e 2012, assumiu pela primeira vez a Secretaria de Governo.

Entre 2013 e 2016, Jamur ocupou a direção-geral da Paraná Edificações, vinculada ao Governo do Estado. Engenheiro civil de formação, ele possui especialização em gestão pública e de cidades, além de pós-graduação em ciências políticas.

A experiência técnica e administrativa de Jamur será um diferencial para conduzir a Secretaria de Obras Públicas, uma das pastas estratégicas para os projetos de infraestrutura e desenvolvimento da capital paranaense.

Faynara Merege será a nova secretária de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional em Ponta Grossa

16 de dezembro de 2024

A fundadora do Governa Mais – Soluções Políticas, Faynara Merege, é a mais cotada para assumir a Secretaria de Indústria, Comércio e Serviço de Ponta Grossa. Engenheira e especialista em políticas públicas e marketing, Faynara iniciou sua trajetória política em 2018.

Com experiência na gestão pública, ela já atuou na Secretaria de Infraestrutura e Logística do Paraná, onde participou de projetos estratégicos voltados ao desenvolvimento do estado.

José Luiz Velloso, o Zé Luiz, deve assumir o Instituto Municipal de Turismo em 2025

3 de dezembro de 2024

De acordo com fontes confiáveis, José Luiz Velloso, mais conhecido como Zé Luiz, é o nome escolhido para assumir o comando do Instituto Municipal de Turismo na gestão do prefeito eleito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), a partir de 2025.

Zé Luiz é jornalista e publicitário (Foto: Instagram/ @zeluizvelloso)

Filiado ao PL, partido do vice-prefeito eleito Paulo Martins, Zé Luiz preside o PL Jovem Paraná e tem se destacado como uma das principais lideranças emergentes da sigla.

Com uma trajetória política consolidada, Zé Luiz foi secretário de Saúde e Turismo de Antonina, onde desempenhou um papel fundamental para que o município fosse incluído no programa PAC Cidades Históricas, fortalecendo o turismo local e preservando seu rico patrimônio histórico-cultural.

Jornalista e publicitário, Zé Luiz tem ampliado sua projeção política a nível nacional, e sua indicação para o Turismo reflete a confiança depositada nele pelo partido. Embora Eduardo Pimentel ainda não tenha oficializado a nomeação, fontes indicam que a escolha de Zé Luiz já está consolidada e deve ser anunciada em breve.

Quem devem ser os primeiros secretários de Eduardo Pimentel?

25 de novembro de 2024

As eleições municipais de 2024 em Curitiba foram marcadas como uma das mais acirradas dos últimos tempos. No entanto, engana-se quem pensa que os desafios políticos se encerraram com a votação no segundo turno. A batalha pela ocupação de espaços na administração municipal e a composição do secretariado ainda estão em pleno andamento, e o prefeito eleito, Eduardo Pimentel, tem conduzido esse processo com extrema discrição.

Apesar de ser uma gestão de continuidade — afinal, Pimentel foi vice-prefeito por dois mandatos na administração de Rafael Greca —, há fortes indícios de que o novo governo trará significativas mudanças no primeiro escalão. Muitos esperavam que Eduardo mantivesse boa parte dos atuais secretários, mas a realidade aponta para uma renovação em diversas áreas. Durante os mandatos de Greca, as escolhas dos secretários foram amplamente influenciadas por seu círculo mais próximo, com pouca preocupação em refletir uma composição partidária ampla. Agora, Eduardo Pimentel, embora siga um perfil de escolha pessoal, deve equilibrar essa abordagem com o respeito aos compromissos assumidos com aliados políticos.

A nova configuração deve incluir nomes ligados a diferentes frentes de apoio ao prefeito, como o próprio Rafael Greca, o presidente eleito da Assembleia Legislativa, Alexandre Curi, e o governador do Paraná, Ratinho Júnior. Contudo, é importante destacar que, mesmo que os indicados tenham relação com essas lideranças, a decisão final passa pelo crivo de Pimentel. Partidos que apoiaram sua candidatura também têm a oportunidade de sugerir nomes, mas a escolha segue critérios técnicos e estratégicos, com o envio de mais de uma opção para análise, permitindo ao prefeito decidir conforme o perfil mais alinhado à gestão.

Por outro lado, membros da administração Greca que adotaram uma postura menos colaborativa com Eduardo Pimentel durante os últimos anos — seja por não acreditarem em sua ascensão política ou por terem trabalhado para minar sua continuidade como vice-prefeito em 2020 — enfrentam grandes chances de serem excluídos do novo governo. Esse afastamento reflete a intenção do prefeito em montar uma equipe que priorize a confiança e o comprometimento com sua visão administrativa.

Os primeiros nomes do secretariado devem ser anunciados nos próximos dias. As expectativas recaem sobre indicações que tragam um equilíbrio entre renovação e continuidade. Entre os cotados estão:

  • Marcelo Fachinello, vereador reeleito e atual presidente da Câmara Municipal é cotado para a Secretaria de Governo Municipal;
  • Vanessa Volpi Bellegard Palacios, deverá ser mantida na Procuradoria-Geral do município;
  • Ogeny Pedro Maia Neto, deve ser mantido na presidência da URBS;
  • Marilza do Carmo Dias, cotada para seguir a frente da Secretaria do Meio Ambiente.

Até meados de dezembro, os demais integrantes devem ser revelados, encerrando este processo que, até lá, seguirá movimentado. Eduardo Pimentel tem diante de si a oportunidade de montar uma equipe que não apenas consolide sua liderança, mas também marque uma nova etapa na administração de Curitiba.

Com Trump de Volta, o que pode mudar na economia brasileira

6 de novembro de 2024

A reeleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos traz uma série de implicações para a economia mundial e deve gerar reflexos diretos para o Brasil. Com o retorno de Trump à Casa Branca, setores da economia brasileira, como o agronegócio e a siderurgia, podem se beneficiar, mas o impacto também envolve riscos, especialmente para o comércio exterior e para a inflação.

Durante seu primeiro mandato, Trump intensificou a guerra comercial com a China, o que levou o país asiático a buscar novos fornecedores de produtos, beneficiando o agronegócio brasileiro. Esse cenário pode se repetir, com o Brasil ganhando maior espaço para exportação de commodities, como produtos agrícolas e metais. Especialistas apontam que a demanda chinesa por essas commodities pode crescer novamente, caso as tensões entre EUA e China voltem a se acirrar.

No entanto, a política protecionista de Trump, com seu lema “América em primeiro lugar”, impõe desafios. O presidente reeleito já sinalizou a possibilidade de aplicar tarifas de importação de 10% a 20% sobre produtos estrangeiros. Para o Brasil, uma medida como essa significaria maiores barreiras de entrada para produtos brasileiros no mercado americano, o que pode afetar a balança comercial. Em 2023, o comércio entre Brasil e EUA movimentou cerca de US$ 75 bilhões, o que demonstra a relevância da relação comercial entre os dois países.

Outro fator de impacto para o Brasil é a valorização do dólar, que tende a subir com a política econômica de Trump, focada em cortes de impostos e desregulamentação para impulsionar as empresas americanas. A alta do dólar pressiona os preços de insumos importados, encarecendo a produção industrial brasileira e podendo gerar alta inflacionária. Nessa conjuntura, o Banco Central brasileiro pode se ver obrigado a elevar as taxas de juros para controlar a inflação, o que encarece o crédito e afeta o consumo e a produção.

Adicionalmente, a possibilidade de desregulamentação e cortes de impostos nos Estados Unidos pode atrair investidores para o mercado americano, resultando em fuga de capital dos países emergentes, incluindo o Brasil. Para competir por investimentos, o governo brasileiro poderia precisar aumentar a taxa Selic, buscando tornar o país mais atrativo para o capital estrangeiro.

Em resumo, a reeleição de Donald Trump oferece ao Brasil uma oportunidade de crescimento para setores como o agronegócio e a siderurgia, mas traz também uma série de desafios para a estabilidade econômica. A alta do dólar, as políticas protecionistas e o cenário de juros elevados nos EUA podem intensificar pressões inflacionárias no Brasil, exigindo cautela e medidas de controle por parte do governo brasileiro.

O impacto das políticas de Trump na economia global ainda gera incertezas, e só o tempo revelará os efeitos completos das decisões do novo mandato para o Brasil e o restante do mundo.

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