Política e economia com análise e opinião.
Siga o Pedroso nas redes:

Como seria o impeachment de um ministro do STF? O instrumento está previsto na Constituição

21 de julho de 2023

Apesar de um processo de impeachment contra um ministro do STF nunca ter avançado, o procedimento é previsto na Constituição Federal no artigo art. 52, inciso II e na Lei nº 1.079, de 1950. Os ministros podem ser responsabilizado sob pena de  impeachment se cometerem os seguintes crimes de responsabilidade:

1- alterar, por qualquer forma, exceto por via de recurso, a decisão ou voto já proferido em sessão do Tribunal;

2 – proferir julgamento, quando, por lei, seja suspeito na causa;

3 – exercer atividade político-partidária;

4 – ser patentemente desidioso no cumprimento dos deveres do cargo;

5 – proceder de modo incompatível com a honra dignidade e decoro de suas funções.

Para isso, é preciso seguir algumas etapas:

1ª – Uma denúncia precisa ser feita ao Senado Federal. Ela pode ser realizada por qualquer cidadão desde que fundamentada.

2ª – O presidente do Senado precisa receber a denúncia e encaminhá-la para o parecer jurídico e decidir pelo aceite (ou não).

3ª – Se aceita, é feita a leitura do parecer e, posteriormente, criada a comissão especial do caso.

4ª – O acusado tem direito a uma primeira defesa e, por fim, a comissão apresenta um parecer final sobre a denúncia que, se for aprovado, resultará no afastamento temporário do ministro. 5ª – Depois acontece o julgamento e a votação dos senadores. Se considerado inocente, o ministro é restabelecido em suas funções, caso contrário, é afastado permanentemente.

Veja quem são os nomes que podem suceder Augusto Aras na Procuradoria Geral da República

21 de julho de 2023

Em Brasília as especulações e também a campanha para definir quem irá suceder a Augusto Aras no comando da Procuradoria Geral da República correm a todo vapor, mesmo que o mandato dele só termine em setembro. Veja os nomes mais prováveis no momento:

  • Antonio Carlos Bigonha, ex-presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República. Tem posição progressista, vocalizou duras críticas a Lava Jato e conta com a simpatia de alas mais ideológicas do PT;
  • Augusto Aras, atual PGR. Ele tem apoiadores importantes e a simpatia do centrão. Além disso, conta com o afeto do Senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, e do também baiano Rui Costa, ministro da Casa Civil;
  • Carlos Frederico Santos, aliado de Aras. Ele é responsável pelo caso dos investigados nos atos de 8 de janeiro e foi quem pediu recentemente a relação das pessoas que seguem ou que interagiram com as redes do ex–presidente Jair Bolsonaro;
  • Paulo Gonet, vice-procurador-geral eleitoral. Foi responsável por defender a inelegibilidade de Bolsonaro no julgamento do TSE. Conta com o apoio dos Ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes (com quem já teve vínculo no IDP) e Alexandre de Moraes, o que faz dele o favorito.

Quem assume o lugar de Moro se ele for cassado?

14 de julho de 2023

A verdade é que Sergio Moro provavelmente perderá o mandato de senador devido às denúncias de irregularidades na prestação de contas da sua campanha. A decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) deve ser mantida também pelo TSE e confirmada pelo Senado Federal.

A pergunta que muitos estão se fazendo é: “o que acontece nessa situação?”. Minha aposta é que Paulo Martins, candidato do PL e segundo colocado nas eleições ao Senado, assuma o cargo para que o Paraná não fique sem representante.

Feito isso, a maior probabilidade é que sejam convocadas novas eleições que podem ocorrer junto com as eleições municipais ou antes delas. Neste caso, alguns nomes já começam a pipocar para a disputa como: Gleise Hoffmann, Zeca Dirceu e Roberto Requião, todos do PT, Ricardo Barros (PP),  Fábio Oliveira (PODEMOS), Ney Leprevost (União Brasil), Beto Preto e Alexandre Curi, ambos do PSD, além é claro de Paulo Martins que concorreria exercendo mandato.

Até lá muita água deve rolar. Os  nomes agora colocados devem estabelecer alianças e os filiados ao PSD dependerão de uma posição do Governador Ratinho Junior. Uma outra possibilidade, com bem menos chances de acontecer, mas que não deve ser descartada, é que Paulo Martins assuma e não ocorram novas eleições, neste caso os concorrentes vão ter que esperar as eleições de 2026 para se lançarem.

Quer receber notícias e artigos no seu celular?

Entre agora entre no canal do Whats do Fala, Pedroso!

Receber notícias