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Curitiba poderá exigir curso para diretores de escolas

13 de janeiro de 2025

O vereador Guilherme Kilter (NOVO) protocolou, na Câmara de Curitiba, um projeto de lei que altera as regras para exigir curso de formação para diretores e vice-diretores das escolas municipais da Capital, incluindo Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e Centros de Educação Infantil (CEIs).

Na prática, a proposta é que professores que desejam se candidatar aos cargos de diretor e vice das escolas, CEIs e CMEIs passem por um curso de formação em gestão pública. Os cursos de formação, segundo o texto, serão ofertados pela Secretaria Municipal de Educação.

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Lei “anti-funk”: vereador quer proibir música “violenta” em escolas de Curitiba

10 de janeiro de 2025

O vereador Olímpio Junior protocolou um projeto de lei na Câmara de Curitiba para a proibição de músicas consideradas “violentas” em escolas de Curitiba. Segundo o projeto, essas músicas contém: “violência, apologia às drogas, discriminação, pornografia ou qualquer outro conteúdo que incite à prática de atos ilícitos”.

O texto prevê a proibição de tais músicas nas unidades de ensino municipal e em eventos destinados a crianças e adolescentes e realizados nos espaços públicos da Capital. A fiscalização ficaria a cargo da Secretaria de Educação e do Conselho Tutelar, ou ainda de órgão definido pela Prefeitura a partir de denúncias da comunidade.

Em caso de descumprimento da lei, o projeto prevê uma sanção administrativa, caso o responsável seja funcionário público, e outras punições previstas na legislação. O projeto, agora, começa a tramitar no legislativo da Capital antes de ir a plenário.

A casa própria fica mais distante: impactos do aumento das taxas de juros no bolso da classe média

10 de janeiro de 2025

As recentes mudanças nas taxas de juros, especialmente aquelas anunciadas pela Caixa Econômica Federal, estão gerando apreensão no setor imobiliário, já fragilizado por desafios econômicos estruturais. As taxas, que subiram entre 1 e 2 pontos percentuais dependendo da modalidade de financiamento, têm impactado diretamente a classe média e os produtores do setor, criando um cenário descrito pelo setor como “crítico e complexo”.

A partir de janeiro de 2025, os novos contratos passaram a apresentar taxas entre 10,99% e 12% ao ano, enquanto anteriormente variavam de 8,99% a 9,99% ao ano. Nas linhas corrigidas pela poupança, os juros subiram de 3,1% a 3,99% para 4,12% a 5,06% ao ano, um aumento significativo que eleva o custo final do financiamento imobiliário. As linhas de crédito do programa Minha Casa, Minha Vida, destinadas a famílias com renda de até R$ 8.000 e imóveis de até R$ 350 mil, não sofreram alterações.

De acordo com Luiz Gustavo Salvático, vice-presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (ADEMI-PR), a situação é alarmante. “Quem mais paga imposto é quem está na produção, e é quem mais vai sofrer e ser esmagado. A inflação dos materiais e da mão de obra aumentou… Se a gente olhar o INCC dos últimos 12 meses acumulados, ele vem aumentando mês a mês.”

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que reflete a alta nos preços de materiais e mão de obra, tem pressionado os custos das construtoras. Somado ao encarecimento do crédito, o resultado é um mercado que se sente asfixiado, com consumidores incapazes de financiar imóveis e incorporadoras enfrentando margens de lucro cada vez menores.

Classe média é a mais prejudicada com o aumento das taxas de juros

O impacto do aumento nas taxas de juros para financiamento imobiliário é mais sentido pela classe média. Dependente de financiamentos para adquirir imóveis, muitas famílias estão vendo o sonho da casa própria se afastar ainda mais. Com parcelas mais caras e um cenário de crédito restrito, a demanda por imóveis vem retraindo, o que gera um efeito cascata de desaceleração no setor.

Além disso, a inflação e a redução nos depósitos na poupança – fonte principal de recursos para o crédito imobiliário – tornam o problema ainda mais agudo. Esse contexto afeta tanto os consumidores quanto os investidores do setor, que tem apresentado sinais de estagnação.

Sonho da casa própria fica cada vez mais distante

Para Luiz Gustavo Salvático, a soma dos juros altos, inflação persistente e custos crescentes colocam em risco o acesso à habitação, principalmente para a classe média. “Estamos engasgados com aspectos econômicos como a inflação e os aumentos do INCC, que comprometem tanto os empresários quanto os consumidores”, alerta. O mercado imobiliário, que é um dos pilares econômicos do Paraná, pede maior previsibilidade nas políticas econômicas. Medidas que equilibrem o controle inflacionário com estímulos ao crescimento são fundamentais para evitar que o setor entre em colapso e que a habitação se torne um privilégio para poucos.

Vereador propõe proibição da “Marcha da Maconha” em Curitiba

10 de janeiro de 2025

O vereador Bruno Secco (PMB), protocolou um projeto de lei para proibir, em Curitiba, a realização da “marcha da maconha” e eventos que façam apologia ao uso de drogas.

Vereador propõe proibição da "Marcha da Maconha" em Curitiba
A proposta prevê multas que variam entre R$ 10 mil reais e R$ 50 mil reais para organizados desses eventos. (Foto: Diretoria de Comunicação Social/CMC)

Ainda segundo a proposta, as autoridades municipais, incluindo as forças de segurança, ficam autorizadas a interromper e desmobilizar qualquer manifestação nesse sentido.

O texto do projeto considera como droga: “as substâncias ou produtos capazes de criar dependência e que são especificados em lei ou pelo Poder Executivo da União”.

A proposta prevê multas que variam entre R$ 10 mil reais e R$ 50 mil reais para organizados desses eventos, a depender da quantidade de pessoas participantes. Quanto ao individuo que esteja presente nesses eventos, a previsão é de multa de R$ 2 mil reais que pode ser dobrada em caso de reincidência.

Vitor Puppi assumirá a Secretaria de Finanças de Curitiba

9 de dezembro de 2024

Vitor Puppi será o indicado para reassumir a Secretaria de Finanças de Curitiba na gestão do prefeito eleito Eduardo Pimentel. Puppi já liderou a pasta durante a administração de Rafael Greca, quando foi responsável pela Secretaria de Planejamento, Finanças e Orçamento. Em sua passagem anterior, coordenou o plano de recuperação fiscal da cidade, iniciado em 2017, que foi fundamental para reorganizar as contas públicas municipais.

Advogado e procurador do Estado do Paraná, Puppi também traz experiência como diretor-geral da Secretaria da Fazenda do Paraná. Além disso, presidiu a Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf), destacando-se em iniciativas de modernização da gestão financeira.

Nesta nova oportunidade, além de comandar o orçamento do município, Puppi terá a missão de auxiliar o prefeito eleito na modernização da máquina pública. Sua atuação deverá focar no fortalecimento de inovações planejadas anteriormente e no avanço de medidas que possam reduzir os custos operacionais da administração municipal, promovendo mais eficiência e sustentabilidade financeira.

Elisandro Pires Frigo deverá ser o escolhido para a Secretaria de Administração

9 de dezembro de 2024

Elisandro Pires Frigo, atual superintendente-geral de Governança de Serviços e Dados do Governo do Paraná, é apontado como provável secretário de Administração na futura gestão do prefeito eleito de Curitiba, Eduardo Pimentel. Com uma trajetória significativa na administração pública estadual, Frigo já exerceu funções como diretor-geral da Secretaria de Administração e Previdência (SEAP) e diretor na Secretaria de Estado da Educação e do Esporte.

A nomeação de Frigo para a Secretaria de Administração de Curitiba reforça a proximidade com a gestão do governador Ratinho Jr.

A confirmação oficial dos integrantes do novo secretariado de Eduardo Pimentel é aguardada para os próximos dias.

José Luiz Velloso, o Zé Luiz, deve assumir o Instituto Municipal de Turismo em 2025

3 de dezembro de 2024

De acordo com fontes confiáveis, José Luiz Velloso, mais conhecido como Zé Luiz, é o nome escolhido para assumir o comando do Instituto Municipal de Turismo na gestão do prefeito eleito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), a partir de 2025.

Zé Luiz é jornalista e publicitário (Foto: Instagram/ @zeluizvelloso)

Filiado ao PL, partido do vice-prefeito eleito Paulo Martins, Zé Luiz preside o PL Jovem Paraná e tem se destacado como uma das principais lideranças emergentes da sigla.

Com uma trajetória política consolidada, Zé Luiz foi secretário de Saúde e Turismo de Antonina, onde desempenhou um papel fundamental para que o município fosse incluído no programa PAC Cidades Históricas, fortalecendo o turismo local e preservando seu rico patrimônio histórico-cultural.

Jornalista e publicitário, Zé Luiz tem ampliado sua projeção política a nível nacional, e sua indicação para o Turismo reflete a confiança depositada nele pelo partido. Embora Eduardo Pimentel ainda não tenha oficializado a nomeação, fontes indicam que a escolha de Zé Luiz já está consolidada e deve ser anunciada em breve.

Paulo Martins e Amália Tortato farão parte do secretariado de Curitiba

25 de novembro de 2024

O vice-prefeito eleito, Paulo Martins (PL), é cotado para a pasta de Desenvolvimento Econômico no novo secretariado que Eduardo Pimentel forma para a gestão que começará em 2025. Ao lado dele, a vereadora Amália Tortato (NOVO) é cotada para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Humano.

Se confirmada a indicação de Amália, vereadora reeleita, a vaga na Câmara de Vereadores pode ficar com Rodrigo Marcial que ficou como suplente nas eleições 2024 e foi vereador na atual legislatura durante período de licença de Indiara Barbosa. Outro potencial indicado para o secretariado, Marcelo Fachinello pode abrir vaga para Sargento Tânia Guerreiro, que cumpriu mandato na atual legislatura, que se encerra neste ano, mas ficou como suplemente na última eleição.

Eleições 2024: como fica o tabuleiro político do Paraná e quem são as lideranças fortalecidas rumo a 2026

28 de outubro de 2024

As eleições municipais de 2024 no Paraná ultrapassaram a definição de novos prefeitos e vereadores e redefiniram as forças políticas estaduais. Algumas lideranças consolidaram sua base de apoio, enquanto outras viram sua influência diminuir. Este cenário não só antecipa novas alianças e desafios, mas também direciona o caminho para as eleições estaduais de 2026. Confira a seguir minha análise sobre quem avançou, diminuiu ou estagnou sua liderança política e as possíveis repercussões desses resultados.

Lideranças políticas já estão de olho nas eleições estaduais de 2026 (Fotos: Orlando Kissner | Alep/ Divulgação/ Roberto Dziura Jr
| AEN/ Zeca Ribeiro | Câmara dos Deputados)

Ratinho Jr., Alexandre Curi e os partidos que ganharam tração para 2026

Os prefeitos eleitos nos maiores colégios eleitorais se destacam pela possibilidade de implementar políticas públicas regionais de peso e de contribuir para a base dos líderes estaduais. Em especial, a necessidade de harmonizar com as diretrizes da reforma tributária será um ponto essencial para os próximos anos, exigindo dos prefeitos e vereadores habilidade em equilibrar finanças públicas e obter resultados concretos para suas regiões.

Com o final do segundo turno, o partido do governador Ratinho Jr., que já havia conquistado 40% das prefeituras do estado, avançou na sua representatividade com a vitória de Eduardo Pimentel, em Curitiba, e Tiago Amaral, em Londrina. A liderança do governador foi decisiva para a reorganização da campanha de Pimentel e consolidou sua influência na capital. O PSD agora é o partido com mais dirigentes municipais no estado.

Outro grande destaque foi o deputado Alexandre Curi, do PSD, que conseguiu expandir significativamente seu capital político. Agora presidente da Assembleia Legislativa, ele se consolidou como um dos articuladores mais fortes do estado, apoiado por uma rede de mais de 168 prefeitos e 600 vereadores que conseguiu eleger, fortalecendo sua base política. Soma-se a isso também o fato de ter assumido parte relevante da coordenação de campanha de Eduardo Pimentel no segundo turno. Esta articulação o coloca em uma posição de protagonismo para a possível candidatura ao governo estadual em 2026.

O ex-deputado Deltan Dallagnol, recém-filiado ao Partido Novo, surpreendeu ao revitalizar o partido e expandir sua presença no estado, apesar de enfrentar obstáculos após a cassação de seu mandato. Seu trabalho foi notável em cidades como Cascavel, onde o Novo elegeu o vice-prefeito e mesmo em Curitiba, onde o partido conquistou uma cadeira adicional na Câmara dos Vereadores. Esta nova liderança faz de Dallagnol uma peça influente no tabuleiro político do Paraná.

O fortalecimento de legendas como o Republicanos e o Podemos também marcou esta eleição. Sob a liderança de Marcelo Almeida e Denian Couto, esses partidos obtiveram avanços expressivos na capital e contribuíram decisivamente para o sucesso de Eduardo Pimentel, candidato apoiado pelo governador Ratinho Júnior. Este sucesso representa não só a consolidação da base aliada do governador, mas também uma aliança estratégica para as eleições de 2026.

Em termos de números, o Republicanos elegeu 16 prefeitos (um aumento de 170% em relação a 2020), 18 vices e 258 vereadores (um crescimento de 209% em relação a eleição municipal anterior).

O PL também avançou significativamente no estado, saltando de 31 para 52 prefeituras.

O PSOL, por sua vez, alcançou uma conquista inédita em Curitiba ao eleger sua primeira vereadora, a professora Angela. Essa vitória representa um marco para o partido, ainda em processo de expansão de sua base de apoio no Paraná.

Em Cascavel, o ex-prefeito Paranhos demonstrou habilidade política ao conseguir transferir seu apoio para o sucessor, evidenciando seu forte capital político local. Sua liderança foi fundamental para essa transição, uma conquista importante em um cenário de alta competitividade. Outros prefeitos não tiveram a mesma facilidade.

Ney Leprevost, Rafael Greca e os partidos que não avançaram no seu capital político

Quem saiu com um gosto amargo desta eleição foi o deputado Ney Leprevost que enfrentou uma perda significativa de capital político. Apontado como um dos favoritos para a prefeitura de Curitiba em ciclos eleitorais anteriores, ele não conseguiu traduzir esse apoio em resultados. Com a popularidade em baixa, Leprevost agora tem o desafio de reconquistar seu espaço e garantir sua reeleição como deputado estadual, ao passo que seu irmão também não obteve sucesso na tentativa de conquistar uma cadeira na Câmara de Curitiba.

Outro político cuja influência foi abalada é o senador Sérgio Moro. Apoios em diversas cidades resultaram em derrotas e, mesmo nas cidades em que saiu vitorioso como Ponta Grossa, a eleição dos prefeitos se deu mais pelo cenário do que por sua influência, o que deixou sua posição de força enfraquecida. Em Curitiba, a tentativa de fortalecer a chapa de Ney Leprevost com a participação de sua esposa como vice-candidata não surtiu efeito e terminou em bate-boca público nas redes sociais com Leprevost. Com aliados perdendo espaço em várias regiões, Moro terá um desafio significativo para reverter essa situação nos próximos anos.

O Partido dos Trabalhadores (PT), ao apoiar Luciano Ducci em Curitiba em vez de lançar um candidato próprio, sofreu uma perda de apoio e exposição. O desempenho limitado também se refletiu em outras cidades, como Guarapuava, onde o PT não conseguiu avançar devido a barreiras impostas por alianças locais. Esta estratégia restritiva expôs a dificuldade do PT em ampliar seu alcance no Paraná, uma realidade que afeta também outros partidos progressistas como o PSOL.

Tanto o PT quanto o PDT (Partido Democrático Trabalhista) poderiam ter alcançado resultados melhores, ao menos no que diz respeito à eleição de vereadores, se tivessem lançado candidatos próprios, como os nomes de Carol Dartora e Goura, respectivamente.

Para além da capital, PT e PDT tiveram uma drástica redução de espaço. O PT saiu de 8 para apenas 3 prefeituras, e o PDT diminuiu sua representatividade de 17 para 5.

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, teve sua popularidade abalada por conflitos internos e desgaste com figuras da oposição. Esse contexto pode reduzir suas chances de protagonismo nas disputas estaduais de 2026, impactando o alcance de sua influência.

A situação dos Progressistas (PP)

Embora não tenha avançado, o Progressistas (PP) manteve sua posição de força no Paraná, elegendo 61 prefeitos e 51 vice-prefeitos em várias regiões do estado. Em Curitiba, a deputada Maria Victoria, filha do líder Ricardo Barros, demonstrou resiliência e capacidade de organização, ainda que com desempenho inferior em relação às eleições anteriores. No entanto, essa estabilidade fortalece o PP como uma das principais forças políticas do estado. Já Ricardo Barros pode enfrentar obstáculos na sua relação com o Palácio do Governo pelos embates que realizou em cidades onde o governador também tinha seu candidato.

Perspectivas para 2026

As eleições de 2024 reconfiguraram o panorama político municipal e criaram uma base para novos embates em 2026. Enquanto alguns grupos buscam reconquistar influência, outros, como o PSD e o Republicanos, saem fortalecidos e prontos para explorar o momento. Partidos tradicionais como o PT e o PDT vão precisar repensar suas estratégias de coalizão, já que o apoio a candidatos de centro se mostrou menos eficiente na ampliação de suas bases.

Os resultados das eleições em Curitiba e em outras cidades-chave do Paraná confirmam uma tendência conservadora que se fortaleceu no estado. Candidatos alinhados à direita obtiveram 65% dos votos na capital, enquanto os partidos de esquerda, incluindo o PT, conquistaram pouco mais de 20%. Esse cenário reflete um perfil político conservador, amplamente representado pela predominância do PSD e do PL nas administrações municipais.

A configuração atual sugere que as eleições de 2026 devem seguir essa inclinação, com os partidos conservadores possivelmente consolidando ainda mais seu espaço. O desafio para os partidos de esquerda será articular novas estratégias de penetração regional para reequilibrar essa balança, caso desejem aumentar sua relevância no estado.

Ratinho Junior renova força política e ganha em quase todas as principais cidades

7 de outubro de 2024

Os candidatos a prefeito apoiados pelo governador Ratinho Junior elegeram-se nas principais cidades do Paraná no pleito deste domingo (06). Na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), na Capital ou no Interior do Estado, o apoio dele fez com que todas as apostas do Partido Social Democrático (PSD) fossem eleitas, além de outras siglas da base do governo.

Em Curitiba, Eduardo Pimentel ficou em primeiro lugar na disputa com 313 mil votos e 33,51% dos votos válidos, passando para o segundo turno contra Cristina Graeml.

Na RMC, a atual prefeita de São José dos Pinhais, Nina Singer (PSD), foi reeleita em primeiro turno, com 54,89% dos votos. A cidade era conhecida por não reeleger os chefes do Executivo municipal e passou a contar com a possibilidade de segundo turno nestas eleições. A entrada de Ratinho Junior na campanha foi decisiva para barrar Geraldo Mendes, apoiado por Sergio Moro.

Em Campo Largo, o atual prefeito Maurício Rivabem (PSD) foi reeleito com 42,82% dos votos válidos. Em Pinhais, Rosa Maria (PSD) foi reeleita com 67,94% dos votos. O ex-prefeito Marquinhos (PSD) venceu a disputa pela Prefeitura de Piraquara com 64,32% dos votos válidos. Em Colombo, Helder Lazarotto (PSD) foi reeleito com 73,45%.

Ainda na RMC, Marco Marcondes (PSD) foi reeleito prefeito de Fazenda Rio Grande com 79,85% dos votos. Loreno Tolardo (PSD), de Quatro Barras, foi reeleito com 57,20%. Em Almirante Tamandaré, Daniel Lovato (MDB), apoiado pelo PSD de Ratinho Junior, foi eleito com 60,89% dos votos.

No Oeste do Paraná, as duas maiores cidades da região elegeram candidatos apoiados por Ratinho Junior. Em Foz do Iguaçu, o ex-diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, General Silva e Luna (PL), foi eleito com 50,14% dos votos, com o PSD na vice. Em Cascavel, o atual vice-prefeito Renato Silva (PL) foi escolhido como chefe do Executivo municipal por 56,41% dos cascavelenses. Ele foi uma aposta de Ratinho Junior e do ex-prefeito Leonaldo Paranhos. Em Guaíra, na fronteira, também no Oeste, Gile (PSD) foi eleito com 62,35% dos votos.

No Noroeste, Marco Franzato (PSD) foi reeleito prefeito de Cianorte com 62,68% dos votos. Em Paranavaí, Maurício Gehlen (PSD) foi eleito com 66,64% dos votos válidos. No Sul, a prefeita de São Mateus do Sul, Fernanda Sardanha (PSD) foi reeleita com 71,35% dos votos. No Centro-Sul, Denilson Baitala (PL) foi eleito prefeito de Guarapuava, com 37,37%, numa união de forças contra o PT local, que ficou em segundo colocado. Em Campo Mourão, no Centro-Oeste, Douglas Fabrício (Cidadania), numa chapa com o PSD, foi eleito com 54,07%.

No Norte do Estado, a atual prefeita de Mandaguari Ivoneia Furtado (PSD) foi reeleita com 33,05% dos votos. Em Marumbi, Elaine Ferreira (PL), também apoiada pelo governador, foi eleita com 60,37%. Em Arapongas, Rafael Cita (PSD) foi eleito com 52,60%.

Ratinho Junior ainda emplacou o candidato mais votado em Londrina, no Norte do Paraná, segunda cidade mais populosa. Tiago Amaral (PSD) teve 42,69% dos votos, contra 23,64% da segunda cidade mais populosa. Tiago Amaral (PSD) teve 42,69% dos votos, contra 23,64% da segunda colocada. Haverá segundo turno na cidade.

Apenas em quatro cidades o apoio do governador não foi suficiente. Em Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PSD) ficou no terceiro lugar com 21,07% dos votos. Mabel Canto (PSDB) e Elizabeth Schmidt (UNIÃO) passaram para o segundo turno, com Mabel Canto na liderança. Já em União da Vitória, em uma disputa apertada, Dr Ary (PSDB) foi eleito com 29,06% dos votos. Gabi Bakri (PSD) ficou em segundo com 27,87% dos votos válidos.

Em Paranaguá, Adriano Ramos do Republicanos foi eleito com uma votação expressiva de 72,30% dos votos válidos enquanto André Pioli do PSD terminou na segunda colocação com 23,41% dos votos. O Republicanos também venceu o PSD em Toledo, em uma votação apertada Mario Costenaro foi eleito com 46,03% dos votos válidos e Beto Luniti ficou em segundo com 45,22%.

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