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O que dizem as pesquisas para presidente um dia antes das eleições?

2 de outubro de 2022

As pesquisas eleitorais estiveram envoltas em diversas polêmicas durante este ciclo eleitoral, alguns duvidando de sua eficiência e outros usando os resultados para conclamar um suposto voto útil. Independente de nossas posições individuais sobre as pesquisas, é inegável que elas influenciam nas escolhas dos eleitores e impactam o debate político como um todo. Por isso, reúno aqui as pesquisas que foram divulgadas nesta semana que antecede a votação do 1º turno.

Com esses dados organizados, podemos ter mais clareza para refletir se as pesquisas conseguiram captar ou não os movimentos dos eleitores.

Leia mais do Jeulliano Pedroso:

Sobre o colunista

Jeulliano Pedroso é sociólogo, formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista em ciência política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) e mestrando em Antropologia Social também pela UFPR. Atualmente é Analista-chefe na Brasil Sul Inteligência.

Quais candidatos ao Governo do Paraná e Senado vão gastar mais com campanha do que o próprio patrimônio?

30 de setembro de 2022

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Umas das características mais marcantes das Eleições 2022 é o grande volume de recursos públicos utilizados pelos candidatos. Para se ter ideia, já foram gastos mais de R$ 220 milhões apenas no Paraná. No Brasil, esse montante passa de R$ 4 bilhões.

Ao me deparar com números tão impressionantes, surgiu uma dúvida: será que os valores gastos na campanha são maiores ou menores do que o patrimônio pessoal dos candidatos? Afinal, alguns deles declararam insuficiência de valores recebidos e como suas campanhas seriam “franciscanas”. Será que tais candidatos achariam ainda baixos os valores se fossem eles mesmos os responsáveis por financiar suas campanhas?

APURAÇÃO DAS ELEIÇÕES: CONFIRA VOTO A VOTO

Para responder essa questão, consultei as informações oficiais da Justiça Eleitoral, confrontando os recursos recebidos até o momento pelos candidatos ao Senado e ao Governo do Paraná e as respectivas declarações de bens entregues por eles. Antes de passarmos para a lista propriamente dita, saliento uma peculiaridade: as declarações de bens parecem subestimadas, inclusive um tanto incompatíveis com o estilo de vida que alguns desses candidatos exibem por aí.

Na tabela abaixo listo os candidatos cujo valor declarado de bens é menor do que o  valor arrecadado até agora para a campanha. Aparecem primeiro aqueles que têm uma proporção maior de gastos em relação ao patrimônio:

Candidato Cargo Valor de bens declarados Valor arrecadado para campanha Proporção
Gomyde Governo R$ 88.376,27 R$ 3.527.500,00 39,91
Paulo Martins Senado R$ 302.990,00 R$ 3.121.846,00 10,30
Desiree Senado R$ 205.577,87 R$ 1.536.881,00 7,48
Requião Governo R$ 896.926,82 R$ 4.055.176,65 4,52
Solange Bueno Governo R$ 82.000,00 R$ 300.000,00 3,66
Sergio Moro Senado R$ 1.589.369,94 R$ 4.507.611,26 2,84
Alvaro Dias Senado R$ 2.220.952,16 R$ 5.081.444,00 2,29
Aline Sleutjes Senado R$ 457.425,11 R$ 673.199,13 1,47

Imaginava encontrar algumas discrepâncias, mas confesso que fiquei assustado ao me deparar com um candidato ao Governo do Paraná que deve gastar na campanha quase 40 vezes o valor de seu patrimônio declarado e o candidato ao Senado que irá gastar 10 vezes o valor dos bens que declarou. 

Mesmo tratando-se de dados diferentes, um recurso é o patrimônio pessoal e os outros são para fazer campanha. A curiosidade e o assombro surgem porque os candidatos aqui listados vão gastar em 46 dias mais do que conseguiram acumular no decorrer da vida. Mesmo que algum deles já tenha transferido algo para cônjuges e herdeiros e que os valores declarados estejam subdimensionados, os números são impressionantes. Vale salientar que tive dificuldade em identificar doações destes mesmos candidatos para suas campanhas e me parece que o ânimo de gastar com propaganda só acontece quando o dinheiro é do pagador de impostos.

Leia mais do Jeulliano Pedroso:

Fica a lição: esse modelo de financiamento de campanhas tem que acabar. Além destes fundos criarem situações distorcidas como as que apontei, o ato de utilizar bilhões de recursos públicos num país que ainda tem tantas carências é vergonhoso e imoral.

Sobre o colunista

Jeulliano Pedroso é sociólogo, formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista em ciência política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) e mestrando em Antropologia Social também pela UFPR. Atualmente é Analista-chefe na Brasil Sul Inteligência.

Eleições 2022: Regra para tentar reduzir número de partidos será mais rígida

26 de setembro de 2022

Nas eleições de 2022, a cláusula de barreira, regra da legislação que existe para evitar a proliferação de partidos sem representatividade popular, contará com uma novidade. A partir deste ano os critérios serão mais rígidos.

Os partidos terão que obter pelo menos 2% dos votos válidos em pelo menos nove estados (um terço do País), com um mínimo de 1% desses votos em cada um deles, ou eleger 11 deputados federais repartidos por um terço das unidades da federação.

Leia também:

Até 2020, as legendas tinham conseguir 1,5% dos votos válidos em um terço da federação, por pelo menos 1% dos votos em cada uma, ou eleger, no mínimo, nove deputados distribuídos por um terço do território nacional.

O que é cláusula de barreira?

Segundo o jornalista e cientista político Jeulliano Pedroso, para os partidos políticos continuarem tendo uma série de benefícios prorrogativos, eles precisam ter essa quantidade mínima de votos válidos em pelo menos um terço dos estados para as eleições deste ano.

“Este é um instrumento que a legislação previu para diminuir a quantidade de legendas. Os benefícios que os partidos perdem por não atingir a cláusula incluem o fundo eleitoral e representações nas casas legislativas”, diz.

De acordo com o regimento interno da Câmara dos Deputados, essas siglas também não terão acesso à propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, o funcionamento parlamentar dos eleitos fica limitado e os partidos não têm direito à liderança.

Portanto, podem indicar um de seus membros para representar a posição do partido no momento da votação de proposições, ou para fazer o uso da palavra, uma vez por semana, por cinco minutos.

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Paulo Martins ataca principais oponentes e acredita em vitória de Bolsonaro no 1º turno

23 de setembro de 2022

O candidato do Partido Liberal ao senado pelo Paraná, Paulo Martins, participou na manhã desta sexta-feira (23) da série de sabatinas do Grupo RIC, que entrevistou os três candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenções de voto. Nos estúdios da emissora em Curitiba, o deputado federal declarou que pretende uma reforma no Senado Federal, atacou os principais oponentes na disputa e afirmou que caso Lula vença as eleições “irei fazer oposição ferrenha dia e noite”.

Em busca da primeira eleição para o senado, Paulo Martins fez duras críticas aos atuais senadores, principalmente diante de algumas medidas tomadas por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). 

“A atuação do Supremo hoje tem extrapolado as quatro linhas da constituição, o Supremo está usurpando poderes, cometendo abusos, isto são atos frequentes e ocorrem por conta da omissão do Senado Federal. O Senado tem sido covarde, não tem cumprido com a sua função que está descrito em nosso ordenamento jurídico que é também de exercer seu papel de contra peso para dar equilíbrio entre os poderes. Cabe ao senado avaliar se um ministro do STF cometeu um crime de responsabilidade ou não, e o senado não faz isso”, declarou Martins.

Nas acusações, o candidato também aproveitou para citar o representante paranaense Alvaro Dias, que concorre a reeleição. “Há poucas semanas tivemos empresários, por exemplo Luciano Hang, que dá empregos e inova, com as redes sociais bloqueadas, conta devastada, sigilo quebrado, por conta de conversa em grupo privado de WhatsApp. E o senado da república não faz nada. Alvaro Dias, atual senador, não falou uma frase, para ele está tudo normal. Isso não é admissível. Eu como senador quero fazer esse combate”, afirmou.

Alvaro Dias (Podemos) não foi o único alvo de Paulo Martins durante a entrevista. O candidato do PL também acusou Sergio Moro (União) de copiar frases na campanha e ainda buscar os mesmos apoiadores.

“O Sergio Moro tenta ir nos compromissos que sou convidado, tenta usurpar os apoios que eu tenho e agora está usando até as frases que eu tenho usado. Pois ele sabe que minha campanha está funcionando, que eu defendo o lado certo, e que ele não tem substância nenhuma para defender as teses que ele está defendendo, faz isso só por interesse eleitoral”, afirmou Martins.

Ao ser questionado a respeito dos números das pesquisas eleitorais, que apontam Alvaro e Moro na liderança, Paulo Martins declarou que “não leva a sério” os números e acredita em outros métodos para medir a popularidade.

“Pesquisas acabam sendo referência, mas tem um outro ponto, todo instituto faz pesquisa sobre encomenda, alguns fazem pesquisas e resultados. Então eu não levo a sério. É uma referência, é legal, quando aparece lá todo mundo gosta, mas eu tenho outros meios de medir apoios. As métricas de redes sociais me dizem o contrário do que as pesquisas estão falando. Os meus adversários sabem disso, porque eles também fazem esse monitoramento, tanto que tentam me imitar”, justificou Martins.

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Paulo Martins foi entrevistado por Marc Sousa e Jeulliano Pedroso (Foto: Guilherme Becker/ RIC Mais)

Apoio de prefeitos para o mandato

Durante a sabatina, Paulo Martins foi questionado sobre a falta de apoio dos prefeitos das maiores cidades do estado. Para o candidato, a tendência tem uma justificativa, pois os políticos acreditam que a eleição pode gerar um novo poder político no estado e despertar uma ameaça em disputas futuras.

“Eu tenho apoio de muitos prefeitos, de mais de 200 prefeitos no interior do estado. Os prefeitos das grandes cidades têm dificuldade de me apoiar porque eles querem ser governadores. Então eles enxergam que minha eleição de senador aos 41 anos de idade, vai gerar uma nova possibilidade de poder no Paraná. Que eu possa vir a ser candidato a governador no meio do mandato, coisa que eu não serei, eu não quero. Eu quero ser senador. Eu não acredito no poder executivo do jeito que ele está juridicamente desenhado. Mas eles não acreditam nisso, então preferem apoiar, podem notar que geralmente preferem apoiar Alvaro Dias, pois está em um outro patamar da carreira”, confessou Martins.

Apesar da falta de apoio nas eleições, Martins declarou que como deputado federal ajudou vários prefeitos do estado, mas acabou traído nesta corrida eleitoral. “Mesmo assim eu atuei, ajudei muito esses prefeitos durante meu mandato de deputado. O Rafael Greca mesmo, fiz uma ajuda muito grande para ele, ele sabe qual é, e ele me traiu. Pois ele tinha me dado a palavra que me apoiaria, depois ele apareceu apoiando o Alvaro Dias, mas é isso, está pensando na própria carreira”, completou.

Aliado de Jair Bolsonaro, o candidato acredita que as eleições serão definidas ainda no primeiro turno, com vitória do companheiro de partido. 

“O Lula não vai vencer as eleições, Jair Bolsonaro vai vencer as eleições no primeiro turno, eu tenho convicção disso. Mas temos que falar no campo da hipótese, se eu for eleito senador e o Lula presidente irei fazer oposição ferrenha dia e noite ao governo Lula, porque o projeto do PT é um projeto autoritário. Não é porque eu não gosto da cor, ou porque eu vou fazer as coisas por birra. É porque eu tenho que resguardar as liberdades brasileiras”, declarou o candidato.

Paulo Martins ainda aproveitou a sabatina para defender que apoia uma reforma política no país, baseada em métodos aplicados em outros países. Na conversa com Marc Sousa e Jeulliano Pedroso, o candidato citou a Alemanha com uma constituição diferente entre os municípios, os chamados cidades-estado.

Confira a entrevista completa de Paulo Martins:

Sabatinas do Grupo RIC

As sabatinas do Grupo RIC com os candidatos ao senado pelo Paraná ocorreram nos dias 21, 22 e 23 de setembro, e tiveram duração de 20 minutos. O conteúdo foi transmitido no programa RIC Notícias Dia, da RICtv, nas rádios Jovem Pan e Pan News FM, no programa Jornal da Manhã, e com cobertura em tempo real pelo portal RIC Mais. As entrevistas fazem parte da maior cobertura multiplataforma das Eleições 2022 no Paraná. Confira a programação das entrevistas:

Paulo Martins (PL) fecha série de sabatinas com candidatos ao Senado pelo Paraná

23 de setembro de 2022

A série de sabatinas com candidatos ao Senado pelo Paraná se encerra nesta sexta-feira (23). O terceiro e último convidado é Paulo Martins (PL) que responde às perguntas de Marc Sousa e Jeulliano Pedroso a partir das 7h40 nos estúdios do Grupo RIC, em Curitiba.

Leia mais:

As sabatinas terão duração de 20 minutos e serão transmitidas no programa RIC Notícias Dia, da RICtv, nas rádios Jovem Pan e Pan News FM, no programa Jornal da Manhã, e com cobertura em tempo real pelo portal RIC Mais. As entrevistas fazem parte da maior cobertura multiplataforma das Eleições 2022 no Paraná

A ordem dos participantes foi definida por sorteio com a presença de representantes dos três candidatos mais bem posicionados, conforme a pesquisa promovida pelo instituto Paraná Pesquisas, registrada no Tribunal  Superior Eleitoral (TSE) pelo número PR-09990/2022.

Quem é Paulo Martins? 

Paulo Eduardo Martins tem 41 anos e nasceu em Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. Jornalista de formação, Martins tem dois mandatos consecutivos de deputado federal pelo Paraná. 

Paulo Martins se filiou ao Partido Leberal (PL) em 2022 e é o candidato de Jair Bolsonaro no estado. 

Alvaro Dias minimiza polêmica sobre posição política: “Não importa de onde venham os votos”

22 de setembro de 2022

O candidato do Podemos ao senado pelo Paraná, Alvaro Dias, participou na manhã desta quinta-feira (22) da série de sabatinas do Grupo RIC, que entrevistará os três candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenções de voto ao senado pelo Paraná. Nos estúdios da emissora em Curitiba, o candidato que busca manter a vaga no Senado Federal reforçou a experiência como político, destacou projetos realizados e declarou que pretende o melhor dos mandatos.

“Alguns dizem que eu estou há muito tempo, e sim, eu venho de longe. Os pés podem estar sujos de barro, mas as mãos continuam limpas, e isso é que é importante para a população. Agora vou realizar o melhor dos mandatos, no campo da construção, contribuindo para que mudanças ocorram”, declarou Alvaro Dias.

Na sabatina, o candidato aproveitou para esclarecer críticas em relação à falta de posicionamento diante de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). “Isso é balela, é desprezar a inteligência das pessoas que acompanham a política do país”, disse Alvaro. O político declarou também que atuou intensamente e chegou a criar um grupo de senadores em que a pauta principal era a ética. 

“Nós organizamos um grupo chamado Muda Senado, e eu liderei esse grupo, com 18 senadores, sendo 9 do meu partido Podemos, em que a pauta principal era a pauta ética. O objetivo essencial era instalar a CPI Lava Toga. Nós obtivemos o número de assinaturas e depois forças estranhas ao Congresso retiraram as assinaturas”, revelou Alvaro.

Como solução, o candidato propõe que ministros não sejam mais escolhidos por indicação política, e sim por mérito. “Hoje eu não posso chegar e arrebentar a porta do Supremo, grudar um juiz, um ministro daquele pelo pescoço e jogar pela janela, mas eu posso sugerir um novo modelo de escolha dos ministros, dos tribunais superiores, não só do Supremo, inclusive do procurador geral da república. O modelo seria da meritocracia, substituir a indicação política pela meritocracia […] Não pode ser esse mandato longevo, tem que ser o mandato como é de um senador, de oito anos”, comentou.

Alvaro Dias mantém mistério em relação ao apoio a presidenciáveis

Na conversa com os jornalistas Guilherme Rivaroli e Jeulliano Pedroso, Alvaro Dias revelou que recebeu o convite do Podemos, novamente, para disputar as eleições presidenciais. Entretanto, o candidato explicou que a opção por concorrer ao Senado Federal é uma maneira de gratidão ao eleitorado paranaense.

“Eu disse, vamos colocar os pés no chão, vamos refletir maduramente. A polarização é um fato consumado e irreversível, são dois candidatos a presidente para valer, os demais vão fazer parte do jogo, vão cumprir tabela, como diria no futebol. Aí veio o apelo para ser candidato a governador, mas eu entendi que onde eu posso prestar o melhor serviço depois de toda experiência, até como um sentimento de gratidão ao Paraná, é continuar contribuindo no Senado”, justificou Alvaro.

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Alvaro Dias foi entrevistado por Guilherme Rivaroli e Jeulliano Pedroso (Foto: Guilherme Becker/ RIC Mais)

Na campanha política, o candidato ainda não declarou quem apoiaria em um possível segundo turno na disputa presidencial, entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT). Ao ser questionado sobre quem seriam os eleitores para o novo mandato, Alvaro Dias destacou que não importa de qual lado político venham os votos.

“Eu não sei de onde virão os votos, eu espero que venham muitos, que venham da esquerda, da direita, do centro, de todos os lados. O voto inclusive é secreto. Eu acho que alguns que chegam para a política despreparados para a atividade não sabem que o eleitor é soberano, que é ele quem decide […] quero estar lá a disposição do futuro presidente, seja ele quem for, para eu contribuir com um projeto de construção”, destacou Alvaro.

Durante a sabatina, Alvaro ainda reforçou que pretende manter o projeto do fim do foro privilegiado, continuar defendendo grandes causas nacionais e melhorar as condições para o povo paranaense. O candidato aproveitou o espaço para declarar que não irá desconstruir os oponentes, apesar de dizer que nesta reta final de campanha, alguns apelam em busca de voto, “o verme rasteja em busca do voto a qualquer preço”.

Confira a entrevista completa de Alvaro Dias:

Sabatinas do Grupo RIC

As sabatinas terão duração de 20 minutos e serão transmitidas no programa RIC Notícias Dia, da RICtv, nas rádios Jovem Pan e Pan News FM, no programa Jornal da Manhã, e com cobertura em tempo real pelo portal RIC Mais. As entrevistas fazem parte da maior cobertura multiplataforma das Eleições 2022 no Paraná. Confira o cronograma das entrevistas:

Em busca do 5° mandato, Alvaro Dias é o 2° convidado das sabatinas com candidatos ao Senado

21 de setembro de 2022

O candidato Alvaro Dias (Podemos) é o segundo convidado da série de sabatinas promovida pelo Grupo RIC com candidatos ao Senado pelo Paraná. A entrevista acontece nesta quinta-feira (21) a partir das 7h40 nos estúdios da emissora, em Curitiba. Dias que tenta o quinto mandato como senador vai responder às perguntas de Marc Sousa e Jeulliano Pedroso.

Leia mais:

As sabatinas terão duração de 20 minutos e serão transmitidas no programa RIC Notícias Dia, da RICtv, nas rádios Jovem Pan e Pan News FM, no programa Jornal da Manhã, e com cobertura em tempo real pelo portal RIC Mais. As entrevistas fazem parte da maior cobertura multiplataforma das Eleições 2022 no Paraná

A ordem dos participantes foi definida por sorteio com a presença de representantes dos três candidatos mais bem posicionados, conforme a pesquisa promovida pelo instituto Paraná Pesquisas, registrada no Tribunal  Superior Eleitoral (TSE) pelo número PR-09990/2022.

O primeiro convidado foi o candidato Sergio Moro (União Brasil). Na entrevista desta quarta-feira (21), o ex-juiz da Lava Jato afirmou que continuará o combate à corrupção no país, declarou que está orgulhoso em poder disputar uma eleição pelo Paraná e ainda destacou que o oponente Alvaro Dias possui uma aliança com PT e o ex-presidente Lula. Na sexta-feira (23) é a vez de Paulo Martins (PL), que encerra a série de sabatinas promovida pelo Grupo RIC.

Quem é Alvaro Dias? 

Nascido em Quatá, no interior de São Paulo, Alvaro Fernandes Dias tem 77 anos e concorre ao quinto mandato no Senado Federal. 

No Paraná, Dias foi vereador, deputado estadual, deputado federal e também governador. Alvaro é casado e tem dois filhos. 

Sergio Moro declara que jamais estará com Lula e revela “aliança escondida” entre Alvaro Dias e PT

21 de setembro de 2022

O ex-juiz Sergio Moro (União) participou na manhã desta quarta-feira (21) da série de sabatinas do Grupo RIC, que entrevistará os três candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenções de voto ao senado pelo Paraná. Nos estúdios da emissora em Curitiba, o ex-ministro reforçou que continuará o combate à corrupção no país, declarou que está orgulhoso em poder disputar uma eleição pelo Paraná e ainda destacou que o oponente Alvaro Dias possui uma aliança com PT e o ex-presidente Lula.

“Vou ser um senador forte e independente lá em Brasília. Envolvido sim nos grandes projetos nacionais, mas igualmente estarei defendendo o interesse dos paranaenses. Ninguém, acho, melhor do que eu neste contexto para estar envolvido nestas duas tarefas”, declarou Sergio Moro.

Em entrevista aos jornalistas Marc Sousa e Jeulliano Pedroso, o candidato ao senado explicou a polêmica que envolveu a tentativa de transferência de domicílio eleitoral do Paraná para São Paulo. Segundo Moro, era uma estratégia do partido, entretanto, o desejo pessoal do candidato sempre foi disputar a eleição pelo estado onde nasceu.

“O que aconteceu foi que eu estava em uma pré-candidatura presidencial em outro partido e esse outro partido às vésperas do fim do período de transferência eleitoral retirou o apoio, o que me obrigou a ir para o União Brasil. Neste outro partido tive o pedido para que eu concorresse por São Paulo, eles tinham um plano para derrotar o PT em São Paulo, o Haddad. Eu acabei concordando porque não tinha muita alternativa. Em São Paulo, o TRE negou a minha transferência, deferiu minha permanência no Paraná. Eu fiquei feliz com isso, fiquei exultante. Até orientei meus advogados a não recorrer, porque para mim é muito melhor concorrer no Paraná, porque eu nasci aqui, em Maringá”, explicou Moro, que ainda citou que já morou em Cascavel e os pais nasceram em Ponta Grossa.

O candidato ainda justificou que no estado de origem teve um dos trabalhos mais marcantes da carreira. “Acho que o trabalho profissional mais relevante da minha vida, que foi a Operação Lava Jato, eu fiz aqui, a partir do Paraná. E ela só deu certo porque a gente teve o apoio da sociedade paranaense. Estou orgulhoso da oportunidade de concorrer pelo Paraná”, completou.

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Moro foi entrevistado pelos jornalistas Marc Sousa e Jeulliano Pedroso (Foto: Guilherme Becker/ RIC Mais)

Moro também citou que pretende retomar com força o combate à corrupção no país, apesar de apontar que terá ‘dificuldades contra o sistema’. Entre as propostas do candidato está o  fim do foro privilegiado e a volta da execução em 2ª instância. 

“Quem foi preso na Operação Lava Jato se encontra em uma das seguintes situações: ou pagou suborno ou recebeu suborno. Não existe nenhum grande país que se desenvolva baseado em corrupção ou patifaria. Então a Lava Jato foi um marco, a gente quebrou aquela regra ‘rouba e não acontece nada’. Pela primeira vez vimos ladrões poderosos do dinheiro público sendo presos”, declarou Moro.

Moro aponta aliança entre Alvaro Dias e PT

O candidato ao senado ainda aproveitou a sabatina para fazer ataques contra o Partido dos Trabalhadores (PT). Moro defendeu que não houve parcialidade durante as investigações da Lava Jato e que a liberação para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dispute as eleições é um dos maiores erros da história do Supremo Tribunal Federal (STF).

“O que vimos foi uma virada de jogo, um grande erro judiciário, acho que vai ser o maior erro judiciário da história do STF que permitiu que o ex-presidente Lula voltasse ao jogo […] Agora eu estou na política, antes jamais estive, era um juiz aplicando a lei, tanto que a gente condenou não só o presidente Lula. Condenamos o Eduardo Cunha, que era o presidente da Câmara, que era um opositor do PT, a gente aplicou a lei de maneira imparcial. Agora o jogo é outro, estou no lado da política, e eu tenho me colocado claramente. Jamais estarei ao lado do PT ou do Lula, espero que o Lula não ganhe as eleições, mas se acontecer estarei na oposição”, declarou Moro.

O representante do União Brasil ainda apontou que um dos principais oponentes na briga por uma vaga no Senado Federal, o candidato Alvaro Dias (Podemos), possui uma aliança com o PT. 

“O PT fez uma aliança com outro candidato, que é a candidatura do Alvaro Dias. É uma aliança escondida, oculta, mas é claro quando o PT escolhe uma outra candidata, a Rosane, que não tem tradição, que não coloca dinheiro ali. Quando você tem uma aliança do Alvaro com o PSB, que em todo resto do país está junto com o PT, com o Lula. Então contra esse sistema, contra a velha política, contra o PT, as pessoas podem contar comigo”, afirmou Moro.

Ao ser questionado sobre a relação com o presidente Jair Bolsonaro, Sergio Moro não citou o nome do ex-aliado e voltou a afirmar que “jamais estará com o PT” e conclui que “será uma tragédia caso Lula seja eleito”. 

Durante a sabatina, o candidato do União Brasil ainda citou que um dos principais objetivos é colocar um representante que tenha presença e restaurar dignidade do senado, que é contra abuso de poder no STF e que o armamento deve ser discutido, “tenho posse de arma, temos que respeitar sentimento de pessoas que se sentem mais seguras com arma em casa”, conclui.

Confira a entrevista completa de Sergio Moro:

Sabatinas do Grupo RIC

As sabatinas terão duração de 20 minutos e serão transmitidas no programa RIC Notícias Dia, da RICtv, nas rádios Jovem Pan e Pan News FM, no programa Jornal da Manhã, e com cobertura em tempo real pelo portal RIC Mais. As entrevistas fazem parte da maior cobertura multiplataforma das Eleições 2022 no Paraná. Confira o cronograma das entrevistas:

  • Sergio Moro (União) | 21/09/2022
  • Alvaro Dias (Podemos) | 22/09/2022
  • Paulo Martins (PL) | 23/09/2022

E se as eleições fossem uma relação amorosa? Veja a diferença entre coligação e federação partidária

21 de setembro de 2022

As eleições de 2022, são as primeiras a contar com a possibilidade de candidaturas apoiadas por federações partidárias. Esta união foi instituída pelo Congresso Nacional na reforma eleitoral de 2021, com o intuito de permitir às legendas agirem de forma única no Brasil, sendo um teste para possível fusão ou incorporação.

As coligações – que constituíam os representantes políticos para as casas legislativas, como: cargos de deputado federal, deputado estadual, deputado distrital e vereador) – foram extintas nas eleições proporcionais desde 2017. Porém, esta união ainda é permitida nas eleições majoritárias (presidente, governador, prefeito e senador).

Diferença entre coligação e federação partidária

Antes de iniciar a explicação, vamos fazer uma brincadeira para melhor entendimento:

Se a coligação partidária fosse comparada a uma relação amorosa, essas conexões entre os partidos podem ser relacionados a “ficantes” (uma relação por um curto período sem compromisso). Já a federação, seria um casamento, podendo ser até um “trisal, quadrisal” ou mais pessoas durante um longo período, porém com uma separação no final. Veja a explicação abaixo:

Coligação partidária

Segundo o cientista político e jornalista, Jeulliano Pedroso, a coligação partidária foi criada com o objetivo de agradar a vontade do eleitor. A coligação é a união de duas ou mais legendas que se ligam para apenas o período de eleição. Depois, cada partido seguia seu rumo durante os mandatos.

Federação Partidária

Conforme o cientista, a federação partidária também é a ligação de dois ou mais partidos que se unem, porém essa junção entre as legendas continuam funcionando até o final do mandato de quatro anos, e atuarão juntos no congresso.

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Sergio Moro (União Brasil) abre série de sabatinas com candidatos ao Senado pelo Paraná

20 de setembro de 2022

A série de sabatinas do Grupo RIC começa nesta quarta-feira (21). O primeiro a participar é o ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro (União Brasil), que vai responder às perguntas de Marc Sousa e Jeulliano Pedroso. A entrevista acontece a partir das 7h40 nos estúdios da emissora, em Curitiba. 

Leia mais:

As sabatinas terão duração de 20 minutos e serão transmitidas no programa RIC Notícias Dia, da RICtv, nas rádios Jovem Pan e Pan News FM, no programa Jornal da Manhã, e com cobertura em tempo real pelo portal RIC Mais. As entrevistas fazem parte da maior cobertura multiplataforma das Eleições 2022 no Paraná

A ordem dos participantes foi definida por sorteio com a presença de representantes dos três candidatos mais bem posicionados, conforme a pesquisa promovida pelo instituto Paraná Pesquisas, registrada no Tribunal  Superior Eleitoral (TSE) pelo número PR-09990/2022.

Quem é Sergio Moro?

Nascido em Maringá, no interior do Paraná, Sergio Moro foi juiz, ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Moro é casado e agora, com 50 anos de idade, concorre pela primeira vez a um cargo político.

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