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Ratinho Junior renova força política e ganha em quase todas as principais cidades

7 de outubro de 2024

Os candidatos a prefeito apoiados pelo governador Ratinho Junior elegeram-se nas principais cidades do Paraná no pleito deste domingo (06). Na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), na Capital ou no Interior do Estado, o apoio dele fez com que todas as apostas do Partido Social Democrático (PSD) fossem eleitas, além de outras siglas da base do governo.

Em Curitiba, Eduardo Pimentel ficou em primeiro lugar na disputa com 313 mil votos e 33,51% dos votos válidos, passando para o segundo turno contra Cristina Graeml.

Na RMC, a atual prefeita de São José dos Pinhais, Nina Singer (PSD), foi reeleita em primeiro turno, com 54,89% dos votos. A cidade era conhecida por não reeleger os chefes do Executivo municipal e passou a contar com a possibilidade de segundo turno nestas eleições. A entrada de Ratinho Junior na campanha foi decisiva para barrar Geraldo Mendes, apoiado por Sergio Moro.

Em Campo Largo, o atual prefeito Maurício Rivabem (PSD) foi reeleito com 42,82% dos votos válidos. Em Pinhais, Rosa Maria (PSD) foi reeleita com 67,94% dos votos. O ex-prefeito Marquinhos (PSD) venceu a disputa pela Prefeitura de Piraquara com 64,32% dos votos válidos. Em Colombo, Helder Lazarotto (PSD) foi reeleito com 73,45%.

Ainda na RMC, Marco Marcondes (PSD) foi reeleito prefeito de Fazenda Rio Grande com 79,85% dos votos. Loreno Tolardo (PSD), de Quatro Barras, foi reeleito com 57,20%. Em Almirante Tamandaré, Daniel Lovato (MDB), apoiado pelo PSD de Ratinho Junior, foi eleito com 60,89% dos votos.

No Oeste do Paraná, as duas maiores cidades da região elegeram candidatos apoiados por Ratinho Junior. Em Foz do Iguaçu, o ex-diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, General Silva e Luna (PL), foi eleito com 50,14% dos votos, com o PSD na vice. Em Cascavel, o atual vice-prefeito Renato Silva (PL) foi escolhido como chefe do Executivo municipal por 56,41% dos cascavelenses. Ele foi uma aposta de Ratinho Junior e do ex-prefeito Leonaldo Paranhos. Em Guaíra, na fronteira, também no Oeste, Gile (PSD) foi eleito com 62,35% dos votos.

No Noroeste, Marco Franzato (PSD) foi reeleito prefeito de Cianorte com 62,68% dos votos. Em Paranavaí, Maurício Gehlen (PSD) foi eleito com 66,64% dos votos válidos. No Sul, a prefeita de São Mateus do Sul, Fernanda Sardanha (PSD) foi reeleita com 71,35% dos votos. No Centro-Sul, Denilson Baitala (PL) foi eleito prefeito de Guarapuava, com 37,37%, numa união de forças contra o PT local, que ficou em segundo colocado. Em Campo Mourão, no Centro-Oeste, Douglas Fabrício (Cidadania), numa chapa com o PSD, foi eleito com 54,07%.

No Norte do Estado, a atual prefeita de Mandaguari Ivoneia Furtado (PSD) foi reeleita com 33,05% dos votos. Em Marumbi, Elaine Ferreira (PL), também apoiada pelo governador, foi eleita com 60,37%. Em Arapongas, Rafael Cita (PSD) foi eleito com 52,60%.

Ratinho Junior ainda emplacou o candidato mais votado em Londrina, no Norte do Paraná, segunda cidade mais populosa. Tiago Amaral (PSD) teve 42,69% dos votos, contra 23,64% da segunda cidade mais populosa. Tiago Amaral (PSD) teve 42,69% dos votos, contra 23,64% da segunda colocada. Haverá segundo turno na cidade.

Apenas em quatro cidades o apoio do governador não foi suficiente. Em Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PSD) ficou no terceiro lugar com 21,07% dos votos. Mabel Canto (PSDB) e Elizabeth Schmidt (UNIÃO) passaram para o segundo turno, com Mabel Canto na liderança. Já em União da Vitória, em uma disputa apertada, Dr Ary (PSDB) foi eleito com 29,06% dos votos. Gabi Bakri (PSD) ficou em segundo com 27,87% dos votos válidos.

Em Paranaguá, Adriano Ramos do Republicanos foi eleito com uma votação expressiva de 72,30% dos votos válidos enquanto André Pioli do PSD terminou na segunda colocação com 23,41% dos votos. O Republicanos também venceu o PSD em Toledo, em uma votação apertada Mario Costenaro foi eleito com 46,03% dos votos válidos e Beto Luniti ficou em segundo com 45,22%.

Eduardo Pimentel passa mal durante agenda de campanha

4 de outubro de 2024

Na manhã de hoje, o candidato Eduardo Pimentel passou mal durante um compromisso de campanha e foi encaminhado para o hospital para avaliação médica. Segundo informações preliminares, Pimentel já está bem, mas o mal-estar foi atribuído ao ritmo intenso de atividades nos últimos dias, com uma agenda exaustiva e problemas de alimentação.

Em nota, a coligação Curitiba Amor e Inovação informou que, na manhã desta sexta-feira (4/10), o candidato Eduardo Pimentel (PSD) se sentiu mal e, por precaução, foi encaminhado para o Hospital Marcelino Champagnat para atendimento e exames. Ele cumpria uma extensa agenda logo pela manhã, às 7h30, após participar do último debate da campanha. O quadro do candidato é estável e no momento encontra-se bem. Agendas do começo da tarde foram canceladas.

Candidata a vice em Irati é agredida no último debate

4 de outubro de 2024

Na noite de quinta-feira (03), o cenário político de Irati foi marcado por um episódio lamentável durante o último debate antes das eleições, promovido pela Rádio Najuá. O evento, que reunia os principais candidatos à Prefeitura, terminou em confusão, culminando em agressões verbais e físicas. A vice-candidata Larissa Gimenez Mazepa, que compõe a chapa de Emiliano Gomes, registrou um boletim de ocorrência após ter sido alvo de ofensas e agressões.

Testemunhas relataram que o ex-prefeito Felipe Lucas, pai do candidato Rafael Lucas, chegou ao local do debate já em um estado alterado, acompanhado de Acácio Leite, assessor da campanha de Rafael. Felipe teria, segundo relatos, insultado Larissa com palavras de baixo calão, questionando sua idoneidade profissional. O clima se acirrou ainda mais quando Acácio Leite, em um ato de violência, empurrou a candidata, causando-lhe hematomas na região do abdômen.

Cerca de 15 pessoas presenciaram o incidente, que rapidamente tomou proporções graves. Após a confusão, Larissa, acompanhada de seu advogado, Arthuro Antoniassi, dirigiu-se à delegacia para realizar um exame de corpo de delito e registrar a ocorrência contra Felipe Lucas e Acácio Leite. Duas testemunhas formalizaram seus depoimentos na delegacia, enquanto outros presentes confirmaram os fatos.

Emiliano Gomes, através de suas redes sociais, repudiou a agressão, classificando o episódio como “inaceitável” e “um ataque direto à democracia”. Ele pediu serenidade e que a justiça seja feita. Ana Radis, candidata do PT, também se pronunciou, destacando a gravidade da situação. “Independentemente de quem seja, a violência nunca pode ser justificada. Foi uma situação lamentável entre os apoiadores dos candidatos, e a agressão não pode ser tolerada”.

Com a proximidade das eleições e um cenário acirrado, o episódio coloca ainda mais pressão sobre as campanhas, que precisam manter o foco nas propostas e na disputa democrática, sem espaço para a violência.

Pesquisas eleitorais em Curitiba, dá para confiar?

2 de outubro de 2024

À medida que o dia 6 de outubro se aproxima, primeiro turno das eleições municipais, e a expectativa pelo pleito, surgem questionamentos sobre a credibilidade dos institutos de pesquisa envolvidos na divulgação dos dados. Diversas pesquisas têm sido divulgadas, mas a confiabilidade de algumas delas vem sendo contestada. A presença de institutos com histórico problemático e a falta de transparência em relação aos financiadores são fatores que levantam alertas.

A credibilidade das pesquisas em jogo

Com 11 pesquisas registradas entre os dias 16 e 30 de setembro, Curitiba vive um verdadeiro bombardeio de dados eleitorais. Embora esses levantamentos tenham o potencial de oferecer um panorama das intenções de voto, é crucial que o eleitor fique atento à origem dessas informações. Por exemplo, o Studio Pesquisa, um dos que divulgará pesquisas na reta final, enfrenta questionamentos da Justiça Eleitoral em outras cidades como Imbé, no Rio Grande do Sul. Esse tipo de histórico coloca em xeque a imparcialidade e a qualidade das pesquisas que serão divulgadas.

A pesquisa eleitoral do Instituto Veritá em Divinópolis foi questionada devido às preocupações quanto à falta de transparência sobre os bairros pesquisados e à ausência de uma Nota Fiscal, apesar de o próprio instituto ter arcado com o custo de R$ 23 mil. Além disso, o estatístico responsável pela pesquisa, Guilherme de Alvarenga Alves, está envolvido em uma controvérsia sobre uma pesquisa semelhante em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e enfrenta pedido de impugnação por alegações de irregularidades. A pesquisa aborda intenções de voto, rejeição de candidatos e avaliação de governos, mas sua credibilidade foi questionada justamente por esses fatores.

Outro ponto que merece atenção é a autocontratação de institutos, como é o caso da Atlas, que é a pagante de duas pesquisas em Curitiba. Embora essa prática não seja ilegal, ela levanta questões sobre a independência dos resultados, pois há um conflito de interesses quando o próprio instituto que realiza a pesquisa também paga por ela. Situações como essa podem distorcer a percepção pública e criar um cenário que favoreça determinados candidatos.

LEIA TAMBÉM O PERIGO DAS PESQUISAS ELEITORAIS SEM CREDIBILIDADE

Quem está por trás das pesquisas?

Saber quem contrata e financia as pesquisas é fundamental para entender o viés por trás dos números. Em Curitiba, veículos como Banda B, RPC, Editora Bem Paraná, TV Independência (Grupo RIC) e Jornal Plural são algumas das que financiaram pesquisas eleitorais nesta reta final. O envolvimento de veículos de comunicação no financiamento de pesquisas acrescenta uma camada adicional de credibilidade.

Além disso, quando consideramos que alguns desses levantamentos são pagos diretamente pelos institutos que os realizam, como é o caso da Atlas e do Studio Pesquisas, a transparência desses dados fica ainda mais nebulosa. Mesmo que seja prática comum, a autocontratação sempre levanta suspeitas de manipulação dos números em favor de quem está financiando o estudo.

O impacto das pesquisas no eleitorado

As pesquisas têm o poder de influenciar diretamente o comportamento do eleitor, especialmente quando divulgadas na reta final da campanha. O fenômeno conhecido como “efeito bandwagon”, em que os eleitores tendem a apoiar os candidatos que lideram as pesquisas, pode ser potencializado quando há uma enxurrada de dados. Em Curitiba esse risco é ainda maior, considerando que muitas pesquisas serão divulgadas simultaneamente entre os dias 4 e 5 de outubro, apenas um ou dois dias antes da eleição.

O impacto desse tipo de divulgação pode distorcer a corrida eleitoral e favorecer candidaturas que nem sempre representam a melhor escolha para o eleitorado. Além disso, quando consideramos a presença de institutos com histórico de problemas legais ou falta de transparência, é importante que o público analise com ceticismo os números apresentados.

Como o eleitor pode se proteger?

Em um cenário de tantas pesquisas e informações conflitantes, o eleitor curitibano deve adotar uma postura crítica e cautelosa. Aqui estão alguns pontos importantes para guiar essa análise:

1. Quem contrata: saber quem está por trás da pesquisa é fundamental. Empresas independentes tendem a gerar resultados mais confiáveis.

2. Metodologia: verificar o número de entrevistados e a margem de erro pode dar uma noção melhor da precisão dos resultados.

3. Histórico do instituto: empresas com históricos de problemas legais ou de falta de transparência devem ser encaradas com desconfiança.

4. Não se deixe influenciar apenas pelas pesquisas: embora elas sejam um termômetro importante, o eleitor precisa tomar suas decisões com base em um conjunto mais amplo de informações, como o histórico dos candidatos, suas propostas e debates públicos.

O que esperar do dia 6 de outubro?

Curitiba vive um cenário eleitoral competitivo, onde a influência das pesquisas será sentida até o último momento. No entanto, o eleitorado deve estar atento para não ser levado apenas pelos números divulgados, pois a credibilidade dos institutos e a transparência nos financiamentos das pesquisas são pontos cruciais que podem determinar se esses levantamentos são reflexos reais das intenções de voto ou meras tentativas de influenciar o resultado final.

Com Eduardo Pimentel (PSD) aparentemente consolidando sua vaga no segundo turno, a grande questão que fica é: quem será seu oponente? Luciano Ducci (PSB) aparece bem posicionado, mas com um terceiro lugar acirrado, surpresas podem acontecer. O que é certo é que o dia 6 de outubro será um momento de revelações e a capacidade do eleitor em filtrar as informações que receber até lá será fundamental para o futuro de Curitiba.

As próximas pesquisas.

O que está por vir?

  • Verita: registro em 26/09, divulgação em 2/10.
  • Studio Pesquisas: registro em 28/09, divulgação em 4/10.
  • Atlas 1: registro em 29/09, divulgação prevista para 5/10.
  • Veritas: registro em 29/09, divulgação em 5/10.
  • Prefab Future: Registro em 29/09, divulgação em 5/10.
  • Cidades Participações: registro em 29/09, divulgação em 5/10.
  • Quaest: registro em 29/09, divulgação em 5/10.
  • Oliveira Propaganda: registro em 29/09, divulgação em 5/10.
  • IRG: Registro em 29/09, divulgação em 5/10.

Na Reta Final: o perigo das pesquisas eleitorais sem credibilidade

30 de setembro de 2024

As pesquisas eleitorais, especialmente na reta final do período eleitoral municipal, tornam-se objeto de atenção, mas também de desconfiança. Assim como em outros campos em que informações e previsões são cruciais, a procedência e a confiabilidade das pesquisas são fundamentais. Como produtos perecíveis, esses levantamentos refletem apenas o momento em que foram realizados, e o histórico de acertos de um instituto – assim como no mercado financeiro – é um fator determinante para sua credibilidade.

Um dos maiores riscos que enfrentamos nesta eleição municipal vai além dos já conhecidos erros metodológicos ou da dificuldade de captar mudanças rápidas no comportamento dos eleitores. O verdadeiro perigo reside na proliferação de empresas e institutos de pesquisa que, sem um histórico sólido, lançam dados que podem confundir mais do que esclarecer. A confiabilidade de uma pesquisa depende não apenas de sua metodologia, mas também do conhecimento que o instituto tem sobre as peculiaridades de cada estado ou município. Pesquisar em uma grande capital como Curitiba é diferente de sondar o comportamento eleitoral em uma pequena cidade do interior.

O ciclo eleitoral de 2022 trouxe à tona essa vulnerabilidade. Naquele ano, vimos exemplos de números divulgados por institutos que, ao final, se distanciaram drasticamente dos resultados das urnas. Um caso emblemático foi o do ex-deputado Paulo Martins, que atribuiu parte de seu insucesso a uma pesquisa de última hora que o colocava fora da disputa competitiva. Isso pode ter influenciado eleitores indecisos a optarem por outro candidato, diante de um cenário que, na prática, não correspondia à realidade das urnas.

Hoje, o cenário é ainda mais delicado. Com um número crescente de empresas de pesquisa surgindo, muitas delas sem um portfólio claro ou histórico de credibilidade, o eleitor corre o risco de se deparar com “falsas bússolas”. Pior do que não ter uma pesquisa para se orientar é receber uma que aponta na direção errada. Pesquisas realizadas por empresas sem a expertise necessária para entender as nuances de cada região podem não apenas enganar o eleitor, mas também afetar diretamente o resultado das eleições.

Outro ponto que merece atenção é o financiamento dessas pesquisas. Muitas empresas estão se autofinanciando para realizar os levantamentos, o que, embora legal, levanta questionamentos sobre as intenções por trás desses estudos. Afinal, uma pesquisa bem realizada exige investimento e quando ele não é claro pode-se levantar suspeitas sobre os interesses envolvidos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já adotou medidas para aumentar a transparência, exigindo que as empresas apresentem demonstrativos financeiros que comprovem sua capacidade de bancar tais levantamentos. Entretanto, essa exigência por si só não garante que o eleitor tenha acesso a pesquisas confiáveis.

É preciso que o eleitor, tanto no Brasil como no Paraná, esteja atento ao histórico dos institutos e, principalmente, à fonte de financiamento das pesquisas divulgadas. Nos próximos dias, com o acirramento da campanha, veremos muitas pesquisas sendo utilizadas como peças de marketing eleitoral e não como ferramentas de informação. Cabe ao eleitor investigar quem pagou por essas pesquisas e se os números refletem tendências já observadas ou se, ao contrário, destoam completamente dos cenários anteriores.

Mudanças acontecem, é claro. O comportamento eleitoral pode sofrer reviravoltas. No entanto, raramente essas mudanças são bruscas o suficiente para configurar um “cavalo de pau” nos números. Por isso, ao consumir dados de pesquisas, principalmente aquelas que surgem às vésperas da eleição, a prudência deve ser redobrada. A pergunta que todo eleitor deve se fazer é: quem ganha com essa pesquisa?

Ratinho Jr reúne empresários para apresentar números do governo

23 de setembro de 2024

O governador do Paraná, Ratinho Junior, promoveu um encontro com empresários no Palácio Iguaçu nesta segunda-feira (23). Em tempos de excesso de confusão e conflitos, ele reuniu grandes geradores de empregos e apresentou os marcos da gestão, prestando contas das iniciativas dos últimos cinco anos e meio. O governador apresentou um resumo com os principais números econômicos e sociais que ajudam a explicar a evolução do Estado em diferentes áreas nos últimos anos.

Entre os principais tópicos estiveram números do PIB, do agronegócio e das exportações. Ratinho Junior está usando o conceito de supermercado do mundo, com o Paraná líder nacional na produção de carne de frango e peixe e vice-líder em produção de carne suína, ovos, soja e milho e leite, para reforçar a importância da industrialização dos produtos, que agrega cerca de 40% no valor final.

Como resultado desse movimento, nos últimos 10 anos, as exportações paranaenses ligadas diretamente ao agronegócio passaram de 153 para 172 destinos internacionais. Somando todos os produtos, o comércio internacional alcançou em 2023 o maior valor da história, totalizando US$ 25,2 bilhões. Além disso, as cooperativas locais estão perto de faturarem R$ 500 bilhões.

Ele também citou dados da indústria. O Paraná chegou ao maior número de empregados da história no setor e em todo o cenário do mercado de trabalho foram mais de 500 mil carteiras de trabalho assinadas no período, levando a taxa de desocupação a 4,4%, o que colocaria o Paraná na frente de países como Alemanha (6%), Canadá (6,4%), França (7,5%) e Índia (7%).

Ratinho Junior ainda apresentou um panorama dos investimentos privados feitos desde 2019, totalizando R$ 285 bilhões em novos empreendimentos ou na ampliação de plantas de empresas locais. Segundo ele, este volume recorde está relacionado ao bom ambiente para negócios propiciado pelas melhorias de infraestrutura (o Paraná teve o terceiro maior volume de investimentos públicos do País em 2024) e a desburocratização dos processos ligados às empresas.

Ele citou ainda grandes projetos em andamento (atração de um museu em parceria com o Pompidou para Foz do Iguaçu e a instalação de uma rede de supercomputadores com tecnologia indiana nas universidades estaduais) e grandes marcos da gestão, como a melhor educação do País no Ideb e o título de estado mais sustentável do Brasil no Ranking de Competitividade dos Estados.

Eduardo Pimentel se consolida na liderança em Curitiba; disputa pela outra vaga do segundo turno segue aberta

18 de setembro de 2024

Se as eleições para prefeito de Curitiba fossem hoje, em que votaria? 26,1% dos entrevistados responderam espontaneamente o nome de Eduardo Pimentel, candidato do PSD. Já quando apresentados os nomes dos candidatos, Pimentel alcançou 35% das intenções. Os dados que comprovam que Eduardo Pimentel desponta como o favorito na corrida eleitoral curitibana são da pesquisa IRG – encomendada pela RIC Record TV – realizada entre os dias 13 e 17 de setembro. O crescimento nas últimas semanas reflete uma campanha, com bom tempo de TV, exposição em mídias digitais e mobilização nas ruas.

Mas um ponto crucial para entender esse avanço é a relação de Pimentel com Ratinho Júnior. O governador, também do PSD, tem atuado como um importante cabo eleitoral, especialmente considerando sua alta aprovação em Curitiba: 73,8% dos curitibanos aprovam sua gestão e essa popularidade pode ter um papel decisivo na definição do próximo prefeito da capital paranaense.

A popularidade de Ratinho Júnior não apenas solidifica o apoio de eleitores mais conservadores, mas também oferece um respaldo que pode atrair indecisos, crucial em um cenário ainda fluido. Em setembro, o número de indecisos caiu de 59,4% para 36,8%, e a consolidação do apoio ao candidato do PSD se beneficiou dessa mudança. Além disso, Pimentel tem procurado se posicionar como um sucessor natural de políticas públicas alinhadas com a gestão estadual, buscando capitalizar esse contexto favorável.

O foco agora se volta para os candidatos que tentam garantir uma vaga no segundo turno contra Pimentel, já que ali sim temos uma disputa acirrada. O pelotão que segue na corrida está repleto de figuras conhecidas da política local, cada uma com suas particularidades e desafios.

Luciano Ducci: crescimento moderado

Luciano Ducci (PSB), ex-prefeito de Curitiba, aparece em segundo lugar com 11,9% das intenções espontâneas de voto e com 17,5% na pesquisa estimulada. Apesar de estar em ascensão nas pesquisas, seu crescimento tem sido modesto. Ducci enfrenta o desafio de se diferenciar de Pimentel, especialmente em áreas onde ambos competem por eleitores de centro (um mais à direita e outro mais à esquerda). Seu tempo de TV e histórico como prefeito lhe dão uma base sólida, mas será necessário um esforço concentrado para diminuir a larga vantagem de Pimentel e garantir a passagem para o segundo turno.

Ducci busca reconectar-se com o eleitorado ao se apresentar como uma alternativa pragmática e experiente. No entanto, ele precisa atrair os indecisos e eleitores mais descontentes para reverter sua posição e consolidar uma presença mais forte até o dia da eleição, desidratar Roberto Requião parece uma via que tenta ser explorada.

Ney Leprevost: queda preocupante

Ney Leprevost (União Brasil), que já ocupou cargos importantes no cenário político paranaense, viu suas intenções de voto subirem ligeiramente para 7% no cenário espontâneo, no entanto, houve queda na pesquisa estimulada passado de 14,6% para 11%. Sua campanha, que inicialmente parecia promissora, não conseguiu capitalizar o tempo de exposição no horário eleitoral com a mesma eficácia de seus concorrentes. Com um tempo de TV relevante, mas sem conseguir converter isso em crescimento nas pesquisas, Leprevost precisa redesenhar suas estratégias para reverter essa tendência de queda.

Ele deve apostar em um esforço de última hora para reconquistar eleitores perdidos, focando principalmente em áreas onde sua atuação como deputado foi mais marcante. Não conseguir expandir suas intenções de votos nas próximas semanas pode significar o fim de sua competitividade no pleito.

Roberto Requião: a barreira da rejeição

Roberto Requião (MOBILIZA), um nome icônico na política paranaense, enfrenta sérios obstáculos para alavancar sua candidatura. Com 6,5% das intenções espontâneas de voto e 9,50% das intenções no cenário estimulado, Requião se encontra em uma posição delicada, agravada por seu alto índice de rejeição, que chega a 35%. Esse dado limita severamente sua capacidade de atrair novos eleitores, principalmente entre os mais jovens e aqueles que buscam uma renovação política.

Apesar de sua longa trajetória e experiência, Requião precisa de um grande movimento de mudança para sobreviver à disputa. Sua campanha, até o momento, não conseguiu gerar o impacto necessário para alterar o curso dos acontecimentos, tornando difícil sua passagem para o segundo turno. O não crescimento nas próximas semanas pode agravar ainda mais sua situação, já que seus eleitores podem optar pelo voto útil e migrar sua escolha para Ducci.

Cristina Graeml: crescimento modesto e nichado

Cristina Graeml (PMB), sem tempo de TV, tem focado sua campanha em plataformas digitais e em grupos de nicho, conseguindo subir para 4,6% nas intenções de voto espontâneas e 7% quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados. Embora seu crescimento seja limitado, ela tem demonstrado uma presença consistente no debate público, especialmente entre eleitores que se identificam com suas pautas conservadoras.

Graeml depende de estratégias digitais para ampliar sua base, algo que, até o momento, tem acontecido de maneira lenta. Para ela, o desafio será manter essa base e tentar roubar votos de candidatos mais consolidados, se apresentar como a “verdadeira” representante do eleitorado de direita tem sido o foco mais explorado.

Luizão Goulart: sem tempo de TV e crescimento estagnado

Com apenas 1,5% das intenções de voto espontâneas, Luizão Goulart (SOLIDARIEDADE), que já foi prefeito de Pinhais por dois mandatos consecutivos, sofre com a falta de exposição e a dificuldade de ampliar sua base eleitoral. Ainda que no cenário estimulado as intenções permaneçam em 3%, o fato é que sem tempo significativo de TV, sua campanha tem se mantido estável, mas sem grandes perspectivas de crescimento. Sua posição no cenário eleitoral é de baixa competitividade, e ele precisaria de uma virada dramática nas próximas semanas para se tornar uma figura relevante na disputa.

Panorama final: a caminhada para o segundo turno

O cenário eleitoral de Curitiba está cada vez mais polarizado em torno de Eduardo Pimentel, que se beneficia diretamente do apoio de Ratinho Júnior e de uma campanha robusta. Com uma liderança consolidada, sua prioridade é tentar garantir a vitória no primeiro turno, o que, embora difícil, não é impossível caso consiga ampliar ainda mais sua vantagem.

Enquanto isso, Luciano Ducci surge como o principal nome para disputar um segundo turno com Pimentel, mas precisa de um aumento nas próximas semanas. Ney Leprevost, que segue atrás de Ducci, precisa rever toda a estratégia de sua campanha para conseguir crescer o suficiente para chegar ao segundo turno, o que até o presente momento não parece que irá acontecer. Roberto Requião, por sua vez, enfrenta desafios profundos, com queda nas intenções de voto e altos índices de rejeição que limitam suas chances. Cristina Graeml e Luizão Goulart, com campanhas focadas em nichos específicos, lutam para ganhar tração, mas suas perspectivas permanecem limitadas. Com o passar dos dias e o horário eleitoral em pleno andamento, a dinâmica da campanha ainda pode mudar, mas os próximos movimentos estratégicos dos candidatos definirão se haverá ou não uma disputa de segundo turno e quem terá a oportunidade de confrontar Pimentel no último embate.

Metodologia

A pesquisa da IRG Pesquisa contratada pela RICtv Record entrevistou 800 pessoas de 16 anos ou mais entre os dias 13 e 17 de setembro. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número PR-09090/2024.

A margem de erro da pesquisa é de 3,47 pontos percentuais para mais ou para menos e tem grau de confiança de 95%.

Promessas eleitorais x ações parlamentares: o verdadeiro compromisso dos candidatos com a saúde de Curitiba

12 de setembro de 2024

A saúde pública é um dos temas mais sensíveis para os eleitores, pois sem acesso a serviços de qualidade, outras áreas da vida, como educação e trabalho, ficam comprometidas. Sabendo disso, neste período eleitoral, os candidatos à prefeitura de Curitiba não poupam promessas para conquistar o eleitorado e transformar o setor, mas será que essas propostas são coerentes com suas atuações como deputados? Para responder a essa pergunta, analisamos as emendas parlamentares destinadas à saúde de Curitiba no relatório recém divulgado pela Opportuna Consilio e comparamos o que cada candidato promete. O resultado revela um interessante contraste entre discurso e prática, que o eleitor deve conhecer antes de decidir seu voto.

Antes, alguns dados sobre a saúde curitibana

  • Em Curitiba, as principais causas de morte entre os centenários são: Doenças do aparelho circulatório (32,7%), Doenças do aparelho respiratório (21,3%), Doenças do sistema nervoso (12%), Neoplasias (7,2%), Causas externas (6,8%).
  • A cidade enfrentou um surto de hepatite A, com 366 casos e 5 mortes.
  • Em maio de 2024, Curitiba tinha 208 mil pacientes na fila de espera para procedimentos, exames e consultas, sendo 144 mil apenas para consultas especializadas.
  • Em 2023, o orçamento para a saúde de Curitiba foi de R$ 2,9 bilhões.
  • No ano passado, nas nove unidades de pronto atendimento (UPAs), o número de consultas foi de 1.263.855 (3.463/dia); 3.239.775 procedimentos médicos e de enfermagem (8.876/dia); e 12.880 procedimentos odontológicos (35/dia). No Laboratório Municipal, a produção foi de 7.430.342 exames. Na Central Saúde Já, foram 966.200 os atendimentos desde 2020.
  • O município de Curitiba tem 70 hospitais, sendo 24 credenciados SUS, 3 públicos e 3 universitários.
  • A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) fechou o ano com 10.269 profissionais, e a rede conveniada, com 32.370 funcionários.

Diante deste cenário, confira abaixo o que propõem os candidatos à prefeitura de Curitiba que foram mencionados no relatório.

Eduardo Pimentel (PSD) / Paulo Martins (PL)

Promessas: Eduardo Pimentel propõe a ampliação da rede de saúde em Curitiba com a implantação de duas novas UPAs e seis novas Unidades Básicas de Saúde. Ele também destaca a reconstrução do Hospital do Bairro Novo.. Além disso, promete ampliar o atendimento ao autismo com um novo Centro de Atenção ao Autismo e criar um Centro de Apoio de Diagnóstico por Imagem para exames avançados. Na área de saúde mental, ele propõe a criação de dois novos CAPS e a requalificação da rede já existente. Pimentel também quer ampliar os procedimentos odontológicos e aumentar as equipes multiprofissionais da Atenção Primária.

O que as emendas dizem: Embora Paulo Eduardo Martins seja candidato a vice-prefeito, suas ações parlamentares refletem compromisso com a saúde pública, especialmente durante a pandemia onde foi o parlamentar com o maior volume de repasses, totalizando mais de R$ 3,9 milhões em 2020 e 2021. Esses repasses foram essenciais para o sistema de saúde de Curitiba durante um dos momentos mais críticos da saúde pública. Ele não concentrou os repasses em 2023, o que o diferencia de outros candidatos em termos de uso eleitoral das emendas​.

Luciano Ducci (PSB) / Goura (PDT)

Promessas: Luciano Ducci defende o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, a revitalização do Programa Mãe Curitibana e a ampliação do cuidado com o envelhecimento da população. Ele também promete retomar a vigilância contra a dengue e melhorar o atendimento da saúde da mulher e da criança.

O que as emendas dizem: Luciano Ducci, que é deputado federal, apresentou certa regularidade nos repasses ao longo de seu mandato. No entanto, cerca de 77% de seus repasses para a saúde de Curitiba foram feitos entre 2023 e 2024, totalizando R$ 1,799 milhão em 2023 e R$ 1,2 milhão em 2024. Embora isso possa ser visto como um esforço para fortalecer sua candidatura, ele ainda está atrás de outros parlamentares em termos de volume total de repasses​.

Ney Leprevost (União Brasil) / Rosangela Moro (União Brasil)

Promessas: Ney Leprevost apresenta diversas ações para melhorar a saúde em Curitiba, como a criação do PAI (Pronto Atendimento Infantil), mais atenção ao TEA (Transtorno do Espectro Autista), e a redução da fila de espera para consultas e exames. Ele também promete a ampliação de leitos psiquiátricos e a valorização da saúde mental dos servidores.

O que as emendas dizem: entre 2019 e 2022, Leprevost não fez repasses significativos para a saúde pública de Curitiba. No entanto, em 2023, ano pré-eleitoral, ele destinou R$ 8,1 milhões para a saúde, o maior valor entre os parlamentares mencionados. Essa concentração de repasses exclusivamente em 2023 sugere uma possível motivação eleitoral.

Roberto Requião (Mobiliza)  / Marcelo Henrique Paula Pinto (Mobiliza)

Promessas: Roberto Requião propõe uma série de ações focadas na modernização da Secretaria Municipal de Saúde, aumento da capacidade de atendimento, valorização de profissionais e eliminação da terceirização na área da saúde. Ele destaca a importância de criar novos postos de saúde, aumentar a oferta de medicamentos e melhorar o atendimento preventivo, além de fortalecer o programa médico da família e enfrentar surtos e epidemias. Sua plataforma também inclui a ampliação dos serviços de saúde mental e uma abordagem mais integrada da saúde pública, visando uma gestão moderna e inclusiva.

O que as emendas dizem: de acordo com o relatório de repasses do Fundo Nacional de Saúde, Requião teve uma atuação bastante modesta no que se refere à destinação de emendas parlamentares para a saúde de Curitiba entre 2019 e 2024. No período analisado, ele destinou apenas R$ 400 mil em 2019, sem outros repasses nos anos subsequentes​. Embora Requião tenha um discurso forte voltado à modernização e ampliação dos serviços de saúde em Curitiba, sua atuação parlamentar recente não reflete esse comprometimento em termos de repasses. O único feito em 2019 é insuficiente para apoiar de forma significativa as grandes reformas que ele propõe, especialmente considerando a necessidade de ampliação de postos de saúde, valorização de profissionais e combate a epidemias, como ele sugere em sua campanha.

Luizão Goulart (Solidariedade) / Thiago Chico (Solidariedade)

Promessas: Luizão Goulart quer aumentar o número de profissionais de saúde, modernizar processos com o uso de tecnologia, potencializar a alimentação saudável, promover as terapias integrativas e ampliar o atendimento especializado em saúde mental e prevenção. Ele também destaca a necessidade de mais ações de prevenção e modernização das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e UPAs,  a implementação do Piso Nacional da Enfermagem, além da construção do Hospital da Região Norte.

O que as emendas dizem: Luizão Goulart demonstrou maior regularidade em seus repasses para a saúde ao longo do mandato. Seus repasses somaram uma média anual de R$ 1,5 milhão, com um pico em 2023, quando destinou R$ 3,5 milhões para a saúde de Curitiba. Essa regularidade pode ser vista como um compromisso mais consistente, embora o aumento significativo em 2023 também possa estar relacionado à sua candidatura.

Maria Victoria (PP) /  Walter Antonio Petruzziello (PP)

Promessas: Maria Victoria pretende criar Complexo Neurossensorial “Casa do Autista”, o programa “Saúde sem Fila” para zerar a fila de espera por consultas em até 180 dias, a construção de novas Unidades Básicas de Saúde, a expansão da telemedicina e a criação de um centro de referência em saúde mental. Além disso, ela propõe a redução do ISS para serviços de saúde no município, como forma de incentivar a ampliação e a qualidade dos prestadores de serviço na cidade.

O que as emendas dizem: Maria Victoria é filha de Ricardo Barros que é deputado federal pelo PP e tem uma longa trajetória política, tendo sido também ministro da Saúde. No entanto, seus repasses de emendas parlamentares para a saúde de Curitiba nos últimos anos foram relativamente modestos, especialmente quando comparados a outros parlamentares envolvidos nas eleições municipais. Entre 2019 e 2024, Ricardo Barros destinou verbas de forma esparsa para a saúde de Curitiba, com um pico de R$ 859.220,00 em 2022 e um empenho de R$ 800 mil em 2023, que ainda não foi pago. Esses valores colocam Barros em uma posição abaixo de candidatos como Ney Leprevost e Luciano Ducci, tanto em termos de volume quanto de regularidade nos repasses.

Candidato a prefeito de Ibaiti é condenado a prisão

12 de setembro de 2024

O candidato à Prefeitura da Cidade de Ibaiti, Roberto Regazzo, o Betão, foi condenado pela 1ª Vara Federal de Ponta Grossa a dois anos de prisão. O motivo é a falsificação de documento público. Betão, segundo a denúncia do Ministério Público Federal, utilizou um registro falsificado do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV). O crime ocorreu no ano de 2019.

Betão, que está em campanha para tentar voltar ao cargo de prefeito de Ibaiti, assumiu ter pago uma quantia de R$ 400 reais para a obtenção de um CRLV para um caminhão. Esse veículo foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal e um funcionário do ex-prefeito apresentou o documento para os policiais. No processo de defesa Betão afirmou não saber que se tratava de uma falsificação. Ele também alegou que possui uma frota de mais de 100 veículos e apenas o caminhão abordado apresentou problemas.

O candidato pode recorrer da sentença e, inclusive, pedir a conversão da pena em serviços comunitários. Além disso, a condenação em 1ª instância não o impede de disputar a eleição. Porém, ele poderá perder o cargo, se eleito, após o trânsito em julgado do processo.

Confira a sentença na íntegra:

Ratinho Junior tem 73,8% de aprovação em Curitiba

11 de setembro de 2024

O governador Carlos Massa Ratinho Junior possui 73,8% de aprovação em Curitiba, segundo a mais recente pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta quarta-feira (11). De acordo com o levantamento, Ratinho Junior tem 64,3% de avaliação boa ou ótima e 19% regular.

A aprovação da gestão estadual está em patamar bem elevado ao longo de todo o ano. Nas últimas três pesquisas, realizadas em março, maio e julho, Ratinho Junior também apareceu com aprovação superior a 72%, mais de dois terços dos curitibanos.

No comparativo com os três levantamentos anteriores, o governador conquistou o maior índice de ótimo da série agora em setembro, com 25%. Antes o melhor resultado havia sido em maio, com 22,3%.

A aprovação é maior no público masculino, com 76,5%. No público feminino a aprovação também segue próxima, com 71,4%. Por faixas etárias, a maior aprovação está entre pessoas de 60 anos ou mais, com 76,7%. Na sequência estão pessoas com idade entre 35 e 44 anos, com 75,4%; de 45 a 59 anos, com 74%; e de 25 a 34 anos, com 71,1%.

Na divisão por escolaridade, 80,4% dos eleitores com ensino fundamental aprovam a gestão Ratinho Junior. Com ensino médio, 75,4% aprovam a atual gestão do Executivo paranaense e com ensino superior, 67,5%. Entre a população economicamente ativa, 73,3% aprovam a gestão Ratinho Junior.

A sondagem também indica favoritismo do candidato de Ratinho Júnior em Curitiba. Eduardo Pimentel aparece com 32,1% das intenções de voto, contra 16% de Luciano Ducci e 12,5% de Ney Leprevost.

Foram ouvidos 800 eleitores de Curitiba, entre os dias 7 e 10 de setembro. O grau de confiança é de 95%, com margem de erro de 3,5%.

Veja a pesquisa completa:

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