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Ney “abandona” Moro e tenta se colar em Ratinho Junior

9 de agosto de 2024

Não levou nem um minuto no debate da Band TV para Ney Leprevost esquecer Sergio Moro, seu novo padrinho, e tentar se colar a Ratinho Junior. Já durante sua apresentação no primeiro debate entre os candidatos à prefeitura de Curitiba, Leprevost puxou o nome do governador na manga, sem citar o parceiro de partido.

Na sua participação no debate, que durou cerca de duas horas, Ney citou pelo menos cinco vezes o nome de Ratinho Junior, sem contar quando falava do governador implicitamente. Enquanto isso, o senador do União Brasil ficou de lado, esquecido, guardado. O candidato chegou até a copiar os bordões do governador e tentou tomar para si programas de Ratinho Junior como se fossem seus.

A estratégia é fácil de entender: Ratinho Junior é o maior cabo eleitoral do Paraná. Acontece que governador apoia Eduardo Pimentel na disputa desde o começo das discussões sobre a sucessão de Rafael Greca. Pimentel é do PSD, atual vice-prefeito de Curitiba e comandou, até a descompatibilização para o pleito, a Secretaria de Estado das Cidades.

A aliança de Ratinho Junior e Eduardo Pimentel ainda conta com outro aliado de peso: Jair Bolsonaro. O PL inclusive compõe a chapa com o vice Paulo Martins.

Ratinho Junior aparece à frente de presidenciáveis tradicionais na disputa de 2026

29 de julho de 2024

O governador do Paraná, Ratinho Junior, surpreendeu os analistas políticos na nova sondagem da Paraná Pesquisas divulgada nesta segunda-feira (29). Ele é o presidenciável que mais pode incomodar Lula na eleição presidencial de 2026 na comparação com candidatos que já disputaram o pleito nacional e tem nome conhecido em todos os estados, como Ciro Gomes e Ronaldo Caiado.

Ratinho Junior também aparece à frente de outros nomes que já circularam na direita, como os governadores Eduardo Leite e Romeu Zema, e só fica atrás da dupla Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro.Ratinho Junior tem 14,2% de chances em um cenário em que lidera a coalização da direita contra o petista, com Ciro Gomes (12,4%), Ronaldo Caiado (7,5%), Eduardo Leite (3,3%) e Helder Barbalho (0,7%) na sequência. Lula aparece com 39% nesse quadro eleitoral.

Se depender apenas da Região Sul, Ratinho Junior aparece com 33,7% da preferência do eleitorado, à frente de Lula (23,4%), Ciro Gomes (7,3%), Eduardo Leite (5,3%), Ronaldo Caiado (4,6%) e Helder Barbalho (1%). O governador do Paraná pontua em todas as regiões do País.Nos outros cenários analisados sem a presença de Ratinho Junior, Michelle Bolsonaro aparece com 30,3%, com Lula com 38,7% e Ciro Gomes com 9,1%.

No quadro com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas tem 24,4%, enquanto Lula aparece com 38,9% e Ciro Gomes com 11,8%. Já na sondagem com Romeu Zema e sem Ratinho Junior, Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas, o governador de Minas Gerais aparece apenas em terceiro colocado na disputa eleitoral, com 13,1%, atrás de Lula (38,8%) e até mesmo de Ciro Gomes (13,3%).

A pesquisa foi feita entre os dias 18 e 22 de julho em todo o território nacional. Foram realizadas 2.026 entrevistas em em 164 municípios de 26 estados e o Distrito Federal. O grau de confiança é de 95% e a margem estimada de erro é de 2,2 pontos percentuais para os resultados gerais.

É correto gastar tanto numa campanha eleitoral? Curitiba se prepara para uma campanha multimilionária

21 de julho de 2024

Quer gastar como um milionário? Os candidatos em Curitiba terão essa oportunidade.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou os limites de gastos para as eleições de 2024. Em Curitiba, os valores disponíveis para os candidatos a prefeito e vereador são os mais elevados do Paraná.

No primeiro turno, os candidatos à Prefeitura poderão gastar até R$ 14.161.000. Em caso de segundo turno, os “finalistas” terão um adicional de até R$ 5.664.000 para a campanha.
Já os candidatos a vereador terão um limite de R$ 689.000 para despesas de campanha.

Comparativo com a Eleição de 2020

Para termos uma ideia do impacto desses valores, podemos olhar para a eleição municipal de 2020. Rafael Greca, então candidato à reeleição, utilizou apenas 39% do limite de gastos, totalizando R$ 3.353.000, de um total permitido de R$ 10.903.000. Todos os três principais candidatos na disputa pela Prefeitura ultrapassaram a marca de um milhão em gastos.
Fernando Francischini, que ficou em terceiro lugar, investiu R$ 3.309.000, enquanto Goura, o segundo colocado, que pode disputar a prefeitura como vice em 2024, gastou R$ 1.282.000.

Gastos dos Vereadores Eleitos em 2020

Engana-se quem pensa que as campanhas para vereador são mais modestas. Em 2020, Alexandre Leprovost foi o vereador que mais gastou, desembolsando R$ 485.000. Flávia Francischini (R$ 477.000), Pier (R$ 453.000), Beto Moraes (R$ 317.000) e Indiara Barbosa (R$ 194.000), que foi a mais votada naquela eleição, completam o top cinco dos maiores gastos.
Na outra ponta, o vereador Jornalista Márcio Barros gastou apenas R$ 5.700 para se eleger, seguido por Herivelto Oliveira com R$ 10.819 e Sargento Tania Guerreiro com R$ 16.590.

E o Caixa 2?

É importante ressaltar que esses são os valores oficialmente declarados. Não é de se duvidar que, se todos os gastos, incluindo possíveis caixa dois, fossem contabilizados os números seriam ainda mais elevados. A cada eleição os gastos crescentes em campanhas eleitorais levantam questões sobre a influência do poder econômico na política e a necessidade de uma maior transparência e controle sobre os recursos utilizados.

A coisa não está distorcida?

Imagine um campeonato de futebol onde alguns times podem gastar milhões em jogadores e infraestrutura, enquanto outros mal conseguem manter suas equipes em campo (tipo o brasileirão). O resultado não seria um reflexo da habilidade ou dedicação dos jogadores, mas sim do poder econômico dos times.
Da mesma forma, em uma eleição, o verdadeiro mérito dos candidatos pode ser ofuscado pela montanha de dinheiro investido em suas campanhas.

Possíveis vices do PL caso Paulo Martins saia da disputa

19 de julho de 2024

Nos últimos dias, a situação da chapa PSD-PL para a disputa em Curitiba mudou. Agora se discutem três cenários possíveis:

  1. Candidatura Própria do PL: Paulo Martins lideraria com o apoio de Bolsonaro, que é muito popular em Curitiba.
  2. Paulo Martins Como Vice: Resolver divergências e Paulo Martins aceitar ser o vice. Esta é a opção mais provável e desejada pelos articuladores do Palácio Iguaçu, unindo Ratinho Junior e Bolsonaro.
  3. Chapa PSD-PL Sem Paulo Martins: Manter a aliança, mas sem Paulo Martins. Isso pode significar menos apoio de Bolsonaro. Eduardo Pimentel lideraria, mas sem o “Capitão”.

Mesmo sendo menos provável, o PL já considera outros nomes para a chapa se Paulo Martins não participar. Os mais citados são:

  1. Ricardo Arruda: Deputado estadual, apoiado por setores bolsonaristas.
  2. Marisa Lobo: Psicóloga e ex-presidente do PTB no estado, atuante no segmento cristão.
  3. Eder Borges: Vereador com forte vínculo com movimentos de rua e discurso contra o “esquerdismo”.
  4. Rodrigo Reis: Vereador, com tradição política familiar e militância em pautas de direita.
  5. Fernando Klienger: Pré-candidato a vereador, com forte apoio da Igreja do Evangelho Quadrangular e proximidade com o Núcleo de Pastores. Já foi assessor para assuntos evangélicos na prefeitura.

Ainda há muita indefinição, e a decisão final dependerá de Paulo Martins e outros líderes. A situação está mais incerta do que há dez dias.

Ratinho só vai cuidar do PSD, dizem aliados

17 de julho de 2024

Pessoas próximas ao governador Ratinho Jr sugeriram que ele deveria intervir em partidos da base para aumentar a composição pró Eduardo Pimentel nas eleições deste ano. O governador, dizem aliados, teria sido taxativo. Lembrou que Pimentel tem o maior arco de alianças construído com o seu apoio ainda em maio e que não tem costume de interferir em legendas que pertencem a base na Alep. A recomendação era pra que Ratinho acionasse a cúpula do União Brasil e do próprio PP. “Não me peçam pra cornetar na casa do vizinho”, respondeu Ratinho. Na mesma conversa, Ratinho teria ido além. Sinalizou que não vai condicionar apoios aos candidatos do PSD em troca de cargos no governo.

Eduardo Pimentel participa de evento do PL, sinalizando possível solução para vice

29 de junho de 2024

Neste sábado, o atual vice-prefeito e pré-candidato à Prefeitura de Curitiba, Eduardo Pimentel, participa da Conferência do PL. A participação de Pimentel, a convite de Paulo Martins, é um indicativo da aproximação com o partido, que pode garantir a vaga de vice na chapa para as eleições de 2024.

Com o apoio integral do governador Ratinho Jr., Pimentel tem costurado um arco de alianças no campo da centro-direita. O PSD, partido de Pimentel, e o PL, de Paulo Martins, negociam há algumas semanas uma aproximação para formar a coalizão na disputa pela Prefeitura. As eventuais diferenças de Greca com o PL estariam superadas e ele já admite nos bastidores apoiar integralmente a aproximação, que é um acordo tanto do governador Ratinho Jr. quanto do ex-presidente Jair Bolsonaro.

No início da corrida eleitoral, o PL teve uma aproximação quase bem-sucedida com o ex-prefeito e também pré-candidato Beto Richa. Ele esteve próximo de se filiar ao PL e seria o candidato do partido para a Prefeitura. No entanto, como Richa tem mandato como deputado federal, ele precisava de autorização do PSDB para se filiar ao PL, algo que não aconteceu.

PSD aposta em colar imagem de Ratinho Jr e Rafael Greca em Eduardo Pimentel

7 de junho de 2024

Após crescer nas pesquisas de intenção de voto, o pré-candidato do PSD (Partido Social Democrático) para a Prefeitura de Curitiba, Eduardo Pimentel, receberá um importante reforço. O PSD está convencido de que o atual prefeito, Rafael Greca, e o governador do Paraná, Ratinho Jr, ambos com alta popularidade segundo as pesquisas de opinião mais recentes, são fundamentais para alavancar ainda mais a visibilidade do vice-prefeito. Essa estratégia, já utilizada no início do ano, trouxe bons resultados e, por isso, os estrategistas estão ampliando seu uso.

O partido lançou uma nova campanha publicitária que une os três líderes para divulgar os feitos de Curitiba e promover o nome de Pimentel e do partido na corrida pela Prefeitura. O programa “Fala Curitiba”, o avanço na Linha Verde e o recente título de cidade mais inteligente do mundo são os principais argumentos do PSD. Além disso, destaca-se a parceria entre a atual gestão da prefeitura e o governo do Estado, chamada de “método Paraná”.

Essa nova ação do partido é um dos primeiros trabalhos de João Debiasi, que recentemente assumiu a chefia da comunicação da campanha de Pimentel, em conjunto com Juca Pacheco.

Parceiro Escola: votação, greve, o contexto do programa que propõe terceirização de escolas – 3 a 7 de junho

3 de junho de 2024

A segunda-feira (03) deve começar agitada na educação do Paraná. A Assembleia Legislativa terá, a princípio, duas sessões plenárias para discutir o programa Parceiro Escola. O projeto, proposto pelo governo do Estado, prevê a terceirização da gestão das escolas estaduais.

A proposta é polêmica e motivou uma mobilização de greve da categoria. Porém, o governo do Estado conseguiu, na Justiça, a suspensão da greve. Dessa forma, o Executivo tem possibilidade de descontar eventuais faltas dos professores. A princípio, a mobilização está mantida.

Tramitando em regime de urgência, o Parceiro Escola também é alvo de críticas de deputados de oposição que ingressaram com pedido de suspensão da votação.

O que diz o projeto: defesa do governo vs críticas da oposição

De forma resumida o projeto do Parceiro Escola abre a possibilidade de a Educação contratar empresas da área para gerir o setor administrativo das unidades educacionais. Ou seja, o dinheiro proveniente do Orçamento da Educação e repassado para a administração das escolas estaduais ficará aos cuidados da empresa contratada.

Dessa forma, o governo crê que a equipe da administração da escola poderá focar no desenvolvimento pedagógico. Além disso, o Executivo defende que o programa dará maior eficiência para a gestão administrativa.

A oposição, por sua vez, critica uma possível inadequação do projeto com a Constituição. Segundo os deputados, as unidades educacionais públicas não podem ter seu dinheiro administrado por entidades privadas.

Não há, no projeto de lei protocolado pelo governo, informação sobre os valores futuramente repassados para as administrações privadas. Apesar disso, o governo assegura que o projeto não requer renúncia de receita e tampouco gera prejuízos financeiros.

Outros assuntos para ficar de olho:

  • Paraná prevê colheita de 646 mil toneladas de feijão;
  • Municípios aumentam geração de empregos;
  • Curitiba, Maringá e Londrina aparecem em ranking de desenvolvimento de startups.

Voluntários em eleição poderão ter meia-entrada no Paraná

2 de abril de 2024

A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou em 1ª e 2ª votação a proposta que dá direito a meia-entrada aos voluntários em eleições no Estado. Assim, para ter direito a pessoa precisa ter atuado na última eleição, ou na próxima, e em todos os turnos para o qual foi nomeada. Agora, a proposta vai para análise do governador Ratinho Jr que decidirá sobre sanção ou veto.

O deputado e primeiro-secretário da Casa, Alexandre Curi (PSD) é o autor da iniciativa e justificou a proposição para reconhecer o papel que desempenham os voluntários em eleições. Dessa forma, as pessoas que trabalharem nos pleitos poderão acessar eventos artísticos, culturais ou esportivos pela metade do valor.

Paraná assina acordo de investimentos em Mauá da Serra

19 de março de 2024

No início da tarde desta quarta-feira (19), o Governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), assina, junto ao Prefeito de Mauá da Serra, Hermes Wicthoff (PSD), um acordo com a produtora do ramo alimentício SI Alimentos. Assim, a ampliação da empresa deverá trazer investimentos na ordem de R$ 50 milhões para o município.

A SI Alimentos é especializada na produção de aveia e fornece produtos para marcas renomadas como Yoki e Nestlé. Atualmente, a empresa conta com 500 funcionários, mas espera-se a criação de mais empregos com os novos investimentos.

A captação de investimentos para as regiões do Paraná é uma responsabilidade da Invest Paraná. Em 2023, por exemplo, representantes da agência governamental participaram de missões internacionais que resultaram em um investimento de cerca de R$ 4,5 bilhões para o estado. No evento o Diretor-Presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin, estará presente, bem como o Deputado Estadual Alexandre Curi.

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