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Veja o histórico de votações sobre o voto impresso (2009,2015 e 2021) e quem mudou de posição

11 de agosto de 2021

A PEC do voto impresso 2021 de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF) foi derrotada em votação no plenário da Câmara no último dia 10. Porém, essa não é a primeira vez que o voto impresso é tema no Congresso Nacional.

2009

Em 2009 o projeto de lei (5498/09) previa uma “minirreforma eleitoral” com a autorização para o uso de internet nas campanhas e também o recebimento de doações de recursos pela web. Além disso, a proposta criava a impressão do voto a partir das eleições de 2014.

O projeto foi aprovado e chegou a ser sancionado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, o Senado Federal barrou a inclusão do voto impresso nas urnas.

2015

Em 2015 a Câmara votou temas da reforma política (PEC 182/07, do Senado). Entre eles a emenda do deputado Leonardo Picciani (PMDB -RJ) que previa a impressão do voto e a fidelidade partidária foi aprovada por 433 votos a favor contra 7 votos contrários e duas abstenções.

Como votaram os paranaenses:

Votos a favor:

  • Aliel Machado
  • Diego Garcia
  • Hermes ‘Frangão’ Parcianello
  • João Arruda
  • Dirceu Sperafico
  • Marcelo Belinati
  • Nelson Meurer
  • Rubens Bueno 
  • Sandro Alex
  • Giacobo
  • Luiz Nishimori
  • Leopoldo Meyer
  • Luciano Ducci
  • Evandro Roman
  • Alfredo Kaefer
  • Luiz Carlos Hauly
  • Rossoni
  • Assis do Couto
  • Enio Verri
  • Zeca Dirceu
  • Alex Canziani
  • Christiane Yared
  • Leandre
  • Fernando Francischini

Votos contra:

Os deputados do Paraná que participaram da votação votaram todos a favor do projeto.

Paranaenses que não participaram da votação:

  • Toninho Wandscheer
  • Takayama
  • Sergio Souza
  • Rocha Loures
  • Ricardo Barros
  • Professor Sérgio de Oliveira
  • Edmar Arruda
  • Nelson Padovani
  • Osmar Bertoldi
  • Osmar Serraglio
  • Paulo Eduardo Martins

Destaques importantes: 

O atual presidente, Jair Bolsonaro, votou sim. 
PT e PSDB orientaram suas bancadas a votar SIM em 2015. Em 2021, o PT votou contra e a maioria (14) dos deputados do PSDB votou contra, a favor foram 12.

2021

A proposta que tornava obrigatória a adoção do voto impresso não atingiu o mínimo de 308 votos para sua aprovação. Foram 229 votos a favor, 218 contrários e 1 abstenção. Dessa forma, a PEC foi arquivada.

Como votaram os paranaenses em 2021:

Votos a favor

  • Aline Sleutjes
  • Aroldo Martins
  • Boca Aberta
  • Christiane de Souza Yared
  • Diego Garcia
  • Evandro Roman
  • Felipe Francischini
  • Filipe Barros
  • Leandre
  • Luciano Ducci
  • Luiz Nishimori
  • Paulo Eduardo Martins
  • Pedro Lupion
  • Reinhold Stephanes Junior
  • Ricardo Barros
  • Rossoni
  • Sargento Fahur
  • Sergio Souza
  • Toninho Wandscheer
  • Vermelho

Votos contra

  • Aliel Machado
  • Enio Verri
  • Gleisi Hoffmann
  • Gustavo Fruet
  • Luizão Goulart
  • Rubens Bueno
  • Zeca Dirceu

Paranaenses que não participaram da votação:

  • Giacobo
  • Hermes Parcianello
  • Luisa Canziani

Destaques importantes: 

Aliel Machado, Zeca Dirceu, Enio Verri e Rubens Bueno votaram contra agora e em 2015 a favor. 
Felipe Francischini (filho de Fernando Francischini que votou a favor em 2015) também votou a favor.
Giacobo e Hermes Parcianello, que votaram a favor em 2015, não participaram em 2021.
Filha de Alex Canziani (favorável em 2015), Luísa Canziani não participou.
Luiz Nishimori, Leandre, Rossoni, Luciano Ducci e Christiane Yared votaram a favor em 2021 e 2015.

Confira as principais alterações da PEC da Reforma Eleitoral

10 de agosto de 2021

A comissão especial da Câmara dos Deputados, que analisa mudanças nas regras eleitorais, aprovou, na madrugada do dia 10, o texto-base da deputada Renata Abreu (PODE-SP) que sugere duas principais alterações nas regras eleitorais: o formato da eleição para chefes do executivo e também de deputados federais, estaduais, distritais e vereadores.

A proposta ainda vai passar por dois turnos de análise no plenário da Câmara Federal e então, por se tratar de uma PEC, seguirá para o Senado. Uma aprovação definitiva da reforma político-eleitoral depende de 257 votos de deputados e 41 de senadores nos turnos de análise de cada plenário. As alterações nas regras previstas para 2022 precisam ser aprovadas até o mês de outubro, um ano antes da eleição. 

Pontos a serem adotados:

Sistema eleitoral majoritário para escolha de deputados federais e estaduais em 2022:

  • Chamado ‘Distritão puro’ no qual são eleitos os mais votados sem contar votos dados ao partido.

Voto preferencial para chefes do executivo:

  • O eleitor indica até cinco candidatos em ordem de preferência. São contadas as opções dos eleitores até um candidato atingir a maioria absoluta. Na prática, a medida acaba com o segundo turno.

Coligações:

  • Proibidas nas últimas eleições municipais, as coligações voltam a ser autorizadas.
  • A autora ainda incluiu a revogação do artigo da Constituição que trata do caráter nacional dos partidos.

Desempenho:

  • A cláusula de desempenho também passa a contar um limite mínimo de cinco senadores eleitos entre as suas regras.
  • Para 2022 a proposta prevê uma “cláusula de habilitação” que exige um quociente mínimo de votos para o partido ter acesso a cadeiras no Legislativo. Também é exigido um quociente para suplentes.

Participação popular:

  • Votos para mulheres e negros contam em dobro para a distribuição do fundo partidário e eleitoral.
  • Redução de 1 milhão para 100 mil o número de assinaturas para apresentação de um projeto de iniciativa popular na Câmara Federal.
  • Consultas populares sobre questões locais durante eleições municipais ou gerais.
  • Fundações podem ampliar o leque de ensino e formação política.

Posse do executivo e aplicação de decisões judiciais:

  • De 2027 em diante, posses de presidente seriam dia 5 de janeiro e de governadores no dia 6.
  • Decisões do judiciário sobre regras eleitorais seriam aplicadas apenas um ano após a publicação.

#DicadoPedroso: Tramas e campos – circulações, simultaneidades e articulações entre a política e o esporte

9 de agosto de 2021

Nesta coluna procuro abordar temas ligados à política de uma forma analítica, tendo sempre como lastro dados e evidências. Com isso em mente, e atendendo pedidos de leitores que gostariam de aprofundar seus conhecimentos, passarei a fazer indicações de textos que considero relevantes.

Às segundas-feiras irei publicar aqui resumos (e o link para a versão completa) de textos acadêmicos (artigos, entrevistas, resenhas) publicados em Revistas/Dossiês que possuam Comissão Editorial e que tenham sido avaliados por pareceristas ad hoc em regime de duplo-cego (double blind review). Friso que os textos passaram também pelo crivo do “Qualis Periódicos” – instrumento criado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para avaliar os periódicos científicos no Brasil.

Utilizo estes critérios para garantir uma maior qualidade e relevância do que será indicado.

Indicação do dia: TRAMAS E CAMPOS: CIRCULAÇÕES, SIMULTANEIDADES E ARTICULAÇÕES ENTRE A POLÍTICA E O ESPORTE

Autora: Verónica Moreira

Resumo (informado pela autora):

Este artigo enfoca as confluências entre o futebol e outros âmbitos sociais através das relações e conexões cotidianas estabelecidas entre os dirigentes esportivos e os políticos profissionais de diferentes âmbitos, tais como os da política municipal e sindical. Descreve-se como tais atores articulam e circulam por uma trama social impossível de se delimitar empiricamente com precisão. Alguns agentes sociais têm uma dupla inserção – na representação dos interesses do clube e na representação dos interesses de um partido político nacional ou de um sindicato – e, a partir desta posição articuladora, abrem os canais e agilizam os favores que circulam entre os diferentes domínios. Refletir sobre a relação entre o futebol e outros espaços sociais mostra que estes universos não são estanques, autônomos e separados, mas que se encontram ligados por múltiplas interseções em uma realidade complexa que, para fins analíticos, dividimos em campos.

________________

Referência: MOREIRA, Verónica. Tramas e campos: circulações, simultaneidades e articulações entre a política e o esporte. Campos – Revista de Antropologia, [S.l.], v. 12, n. 1, p. 71-84, jun. 2011. ISSN 2317-6830. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/campos/article/view/28563>. Acesso em: 29 jul. 2021. doi: http://dx.doi.org/10.5380/cam.v12i1.28563.

Entenda o processo do TSE em relação ao presidente Jair Bolsonaro

5 de agosto de 2021

A última semana foi marcada por polêmicas entre o poder executivo e o judiciário brasileiro. Dois processos em especial são motivo de discussão entre representantes dos dois poderes: o inquérito das fake news e o recém aberto (02/08), pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), inquérito administrativo para apurar ataques à legitimidade das eleições.

Qual é a chave para o entendimento dessas duas situações? Existem semelhanças ou diferenças entre a investigação administrativa e o inquérito das fake news? Neste último, o TSE aprovou pedido para que o presidente Jair Bolsonaro seja incluído como investigado.

#DicadoPedroso: a realidade do mundão – uma narrativa sobre a sociedade e a produção da desigualdade

2 de agosto de 2021

Nesta coluna procuro abordar temas ligados à política de uma forma analítica, tendo sempre como lastro dados e evidências. Com isso em mente, e atendendo pedidos de leitores que gostariam de aprofundar seus conhecimentos, passarei a fazer indicações de textos que considero relevantes.

Às segundas-feiras irei publicar aqui resumos (e o link para a versão completa) de textos acadêmicos (artigos, entrevistas, resenhas) publicados em Revistas/Dossiês que possuam Comissão Editorial e que tenham sido avaliados por pareceristas ad hoc em regime de duplo-cego (double blind review). Friso que os textos passaram também pelo crivo do “Qualis Periódicos” – instrumento criado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para avaliar os periódicos científicos no Brasil.

Utilizo estes critérios para garantir uma maior qualidade e relevância do que será indicado.

Indicação do dia: A REALIDADE DO MUNDÃO: UMA NARRATIVA SOBRE A SOCIEDADE E A PRODUÇÃO DA DESIGUALDADE

Autora: Mariana Medina Martinez

Resumo (informado pela autora):

Neste artigo apresento uma narrativa feita por “moradores de rua” sobre a sociedade e a produção da desigualdade. Este estudo é resultado de uma pesquisa de campo realizada durante uma oficina que coordenei numa instituição de assistência social em São Carlos/SP. Trata-se de um discurso crítico sobre a produção da verdade acerca das relações sociais. A verdade, para eles, só pode ser extraída do conflito – o ponto central das relações. O texto segue em dois eixos analíticos: no primeiro, apresento o modo pelo qual os “moradores de rua” percebem as desigualdades e seus mecanismos reprodutores, e, no segundo, mostro como esses atores respondem criativamente à mecânica da exclusão, elaborando táticas de evasões cotidianas. Busco com isso contribuir, num plano analítico maior, para a reflexão sobre os conflitos sociais presentes na dinâmica sociopolítica urbana.

________________

Referência: MEDINA MARTINEZ, Mariana. A realidade do mundão: uma narrativa sobre a sociedade e a produção da desigualdade. Campos – Revista de Antropologia, [S.l.], v. 12, n. 2, p. 25-43, dez. 2011. ISSN 2317-6830. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/campos/article/view/30616>. Acesso em: 29 jul. 2021. doi: http://dx.doi.org/10.5380/cam.v12i2.30616.

#DicadoPedroso: “o estado não sou eu”; estratégias empresariais no licenciamento ambiental de grandes empreendimentos industriais

26 de julho de 2021

Nesta coluna procuro abordar temas ligados à política de uma forma analítica, tendo sempre como lastro dados e evidências. Com isso em mente, e atendendo pedidos de leitores que gostariam de aprofundar seus conhecimentos, passarei a fazer indicações de textos que considero relevantes.

Às segundas-feiras irei publicar aqui resumos (e o link para a versão completa) de textos acadêmicos (artigos, entrevistas, resenhas) publicados em Revistas/Dossiês que possuam Comissão Editorial e que tenham sido avaliados por pareceristas ad hoc em regime de duplo-cego (double blind review). Friso que os textos passaram também pelo crivo do “Qualis Periódicos” – instrumento criado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para avaliar os periódicos científicos no Brasil.

Utilizo estes critérios para garantir uma maior qualidade e relevância do que será indicado.

Indicação do dia: “O ESTADO NÃO SOU EU”. ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE GRANDES EMPREENDIMENTOS INDUSTRIAIS.

Autora: Deborah Bronz

Resumo (informado pela autora):

A definição dos limites entre Estado e Economia é imprecisa e transitória. Isto se torna evidente quando estudamos os grandes empreendimentos industriais. Trilhando os procedimentos administrativos de licenciamento ambiental procuro aceder ao conjunto de discursos que a eles se vinculam no Brasil. Nas negociações entre empresários, gestores e organizações civis, é bastante usual encontrarmo-nos com a seguinte resposta às colocações que exigem dos empresários aquilo que, em seus discursos, depositam sob os designíos do Estado: “O Estado não sou eu”. Eu pergunto: quem é ou o que é Estado no discurso dos empreendedores? Quais são as operações que produzem esta separação? Qual é o efeito performativo desta colocação? Já que os empreendedores não se consideram Estado, recorro ao que os tornam empreendedores buscando acesso à lógica que sustenta suas representações sobre o Estado. Os padrões serão encontrados na comparação entre os dois casos de empreendimentos similares em territórios diferenciados.

________________

Referência: BRONZ, Deborah. “O Estado não sou eu”. Estratégias empresariais no licenciamento ambiental de grandes empreendimentos industriais. Campos – Revista de Antropologia, [S.l.], v. 14, n. 1/2, p. 37-55, dez. 2013. ISSN 2317-6830. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/campos/article/view/42472>. Acesso em: 26 jul. 2021. doi: http://dx.doi.org/10.5380/campos.v14i1/2.42472.

Confira os deputados do Paraná que usaram recursos públicos nas últimas eleições

22 de julho de 2021

O acalorado debate a respeito da forma como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022 foi aprovada pelo congresso nacional, e principalmente a inclusão de ainda mais recursos para o já bilionário fundo eleitoral, deixou muitos de nós indignados, o que levou muitos parlamentares a se manifestarem publicamente contra o aumento e outros ainda contra a própria existência do fundo. Entretanto, mesmo com tantas manifestações contrarias o valor acabou sendo aprovado, resta agora aguardar o veto do presidente.

Sendo assim, como poderá o eleitor saber quais parlamentares são de fato contrários a utilização de recursos públicos e quais apenas se manifestam da “boca pra fora”? Olhar para as prestações de contas das eleições passadas e verificar quais parlamentares e candidatos utilizaram estes recursos é um bom indicador.

Claro que é possível que algum candidato que fez uso de recursos públicos em 2018 não pretenda mais fazê-lo, afinal, todos estamos sujeitos a mudar de ideias e posicionamentos. Entretanto, é fundamental que o eleitor tenha acesso ao máximo de informações para tirar suas conclusões.

Listo abaixo os deputados federais e estaduais (e alguns suplentes) junto com link direto para as prestações de contas. Lá será possível saber não somente se o candidato recebeu dinheiro público (aparecerá normalmente como recursos vindos do partido), mas também como estes recursos foram utilizados.

Deputados Estaduais:

  • Delegado Francischini (PSL): confira AQUI
  • Alexandre Curi (PSB): confira AQUI
  • Professor Lemos (PT): confira AQUI
  • Requião Filho (MDB): confira AQUI
  • Tiago Amaral (PSB): confira AQUI
  • Romanelli (PSB): confira AQUI
  • Tadeu Veneri (PT): confira AQUI
  • Guto Silva (PSD): confira AQUI
  • Evandro Araujo (PSC): confira AQUI
  • Paulo Litro (PSDB): confira AQUI
  • Delegado Jacovós (PR): confira AQUI
  • Gilberto Ribeiro (PP): confira AQUI
  • Marcio Nunes (PSD): confira AQUI
  • Coronel Lee (PSL): confira AQUI
  • Artagão Junior (PSB): confira AQUI
  • Tião Medeiros (PTB): confira AQUI
  • Michele Caputo (PSDB): confira AQUI
  • Maria Victoria (PP): confira AQUI
  • Alexandre Amaro (PRB): confira AQUI
  • Cristina Silvestri (PPS): confira AQUI
  • Cobra Repórter (PSD): confira AQUI
  • Anibelli Neto (MDB): confira AQUI
  • Gilson de Souza (PSC): confira AQUI
  • Tercilio Turini (PPS): confira AQUI
  • Luiz Carlos Martins (PP): confira AQUI
  • Traiano (PSDB): confira AQUI
  • Marcel Micheletto (PR): confira AQUI
  • Estacho (PV): confira AQUI
  • Homero Marchese (Pros): confira AQUI
  • Jonas Guimarães (PSB): confira AQUI
  • Douglas Fabricio (PPS): confira AQUI
  • Mauro Moraes (PSD): confira AQUI
  • Boca Aberta Junior (PRTB): confira AQUI
  • Marcio Pacheco (PPL): confira AQUI
  • Franscisco Buhrer (PSD): confira AQUI
  • Nelson Justus (DEM): confira AQUI
  • Goura (PDT): confira AQUI
  • Delegado Fernando (PSL): confira AQUI
  • Arilson Maroldi Chiorato (PT): confira AQUI
  • Plauto (DEM): confira AQUI
  • Reichembach (PSC): confira AQUI
  • Soldado Fruet (Pros): confira AQUI
  • Mabel Canto (PSC): confira AQUI
  • Soldado Adriano José (PV): confira AQUI
  • Luiz Fernando Guerra (PSL): confira AQUI
  • Dr. Batista (PMN): confira AQUI
  • Luciana Rafagnin (PT): confira AQUI
  • Nelson Luersen (PDT): confira AQUI
  • Missionário Ricardo Arruda (PSL): confira AQUI
  • Galo (Pode): confira AQUI
  • Do Carmo (PSL): confira AQUI
  • Emerson Bacil (PSL): confira AQUI
  • Subtenente Everton (PSL): confira AQUI

Suplentes em exercício:

  • Ademir Bier: confira AQUI
  • Cantora Mara Lima: confira AQUI
  • Elio Rusch: confira AQUI
  • Gugu Bueno: confira AQUI
  • Hussein Bakri: confira AQUI

Deputados Federais:

  • Sargento Fahur (PSD): confira AQUI
  • Felipe Francischini (PSL): confira AQUI
  • Gleisi (PT): confira AQUI
  • Luizão Goulart (PRB): confira AQUI
  • Sandro Alex (PSD): confira AQUI
  • Leandre (PV): confira AQUI
  • Paulo Martins (PSC): confira AQUI
  • Gustavo Fruet (PDT): confira AQUI
  • Giacobo (PR): confira AQUI
  • Hermes Frangão Parcianello (MDB): confira AQUI
  • Christiane Yared (PR): confira AQUI
  • Diego Garcia (Pode): confira AQUI
  • Luciano Ducci (PSB): confira AQUI
  • Aliel Machado (PSB): confira AQUI
  • Sergio Souza (MDB): confira AQUI
  • Ney Leprevost (PSD): confira AQUI
  • Pedro Lupion (DEM): confira AQUI
  • Luisa Canziani (PTB): confira AQUI
  • Boca Aberta (Pros): confira AQUI
  • Ricardo Barros (PP): confira AQUI
  • Zeca Dirceu (PT): confira AQUI
  • Rubens Bueno (PPS): confira AQUI
  • Filipe Barros (PSL): confira AQUI
  • Luiz Nishimori (PR): confira AQUI
  • Toninho Wandscheer (Pros): confira AQUI
  • Vermelho (PSD): confira AQUI
  • Enio Verri (PT): confira AQUI
  • Aroldo Martins (PRB): confira AQUI
  • Aline Sleutjes (PSL): confira AQUI

Suplentes em exercício:

  • Evandro Roman: confira AQUI
  • Stephanes Junior: confira AQUI
  • Rossoni: confira AQUI

#DicadoPedroso: preocupaciones y desafíos de la política en tres ciudades de frontera: puerto iguazú, foz do iguaçu y ciudad del este

20 de julho de 2021

Nesta coluna procuro abordar temas ligados à política de uma forma analítica, tendo sempre como lastro dados e evidências. Com isso em mente, e atendendo pedidos de leitores que gostariam de aprofundar seus conhecimentos, passarei a fazer indicações de textos que considero relevantes.

Às segundas-feiras irei publicar aqui resumos (e o link para a versão completa) de textos acadêmicos (artigos, entrevistas, resenhas) publicados em Revistas/Dossiês que possuam Comissão Editorial e que tenham sido avaliados por pareceristas ad hoc em regime de duplo-cego (double blind review). Friso que os textos passaram também pelo crivo do “Qualis Periódicos” – instrumento criado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para avaliar os periódicos científicos no Brasil.

Utilizo estes critérios para garantir uma maior qualidade e relevância do que será indicado.

Indicação do dia: PREOCUPACIONES Y DESAFÍOS DE LA POLÍTICA EN TRES CIUDADES DE FRONTERA: PUERTO IGUAZÚ, FOZ DO IGUAÇU Y CIUDAD DEL ESTE

Autora: María Fernanda Maidana

Resumo (informado pela autora):

Na procura por identificar o que é preciso considerar para compreender a política que fazem os prefeitos e vereadores de Puerto Iguazú (Argentina), Foz do Iguaçu (Brasil) e Cidade de Leste (Paraguai), abordo as preocupações ou grandes temas sobre a cidade conforme são entendidos por dirigentes políticos, habitantes, cronistas e comerciantes. Em Puerto Iguazú, a expansão da cidade perante uma urbanização limitada, precária e excludente, em tensão com o crescimento do turismo; em Foz do Iguaçu, o desenvolvimento socioeconômico e os obstáculos para alcançá-lo, desde a falta de concreção de certas obras de infraestrutura para a logística e o turismo; em Cidade de Leste, a crise do comércio como forma de pensar e transformar a cidade. Proponho que os dirigentes políticos das três prefeituras relacionam espaços sociais de escalas diferentes sob formas diversas e que, mesmo compartilhando assuntos ou problemas translocais, os sentidos e as práticas da política são, antes tudo, dissímeis e expressam fortes singularidades.

________________

Referência: MAIDANA, María Fernanda. Preocupaciones y desafíos de la política en tres ciudades de frontera: Puerto Iguazú, Foz do Iguaçu y Ciudad del Este. Campos – Revista de Antropologia, [S.l.], v. 17, n. 1, p. 99-126, jun. 2016. ISSN 2317-6830. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/campos/article/view/46420>. Acesso em: 19 jul. 2021. doi: http://dx.doi.org/10.5380/cra.v17i1.46420.

Veja quanto cada partido pode receber com o novo valor do fundo eleitoral

18 de julho de 2021

O Fundo Especial de Financiamento de Campanha (comumente chamado de Fundo Eleitoral – FE) foi criado em 6 de outubro de 2017 pela Lei nº 13.487, como uma resposta a restrição estabelecida pelo STF quando proibiu a doação de empresas para campanhas eleitorais em 2015.

A nova LDO aprovada no dia 15/07 aumenta os recursos do FE (para ser utilizado em 2022) para R$ 5,7 bilhões de reais, na eleição de 2020 o valor foi de pouco mais de R$ 2 bilhões de reais.

Diferente do fundo partidário que é composto de recursos da união (impostos), multas eleitorais (tanto as pagas por candidatos e partidos quanto as pagas pelos eleitores para regularizar os títulos de eleitor ao faltar uma votação), o Fundo Eleitoral é composto integralmente de recursos públicos.

Veja abaixo quanto cada partido recebeu em 2020 e quanto aproximadamente receberá caso o novo valor seja mantido:

2020 2022
Montante R$ 2.034.954.824,00 R$ 5.700.000.000,00
Partido Total Fundo Eleitoral Total Fundo Eleitoral
PT R$ 201.297.516,62 R$ 563.843.398,98
PSL R$ 199.442.419,81 R$ 558.647.189,37
MDB (PMDB) R$ 148.253.393,14 R$ 415.264.423,04
PP R$ 140.669.215,02 R$ 394.020.798,97
PSD R$ 138.872.223,52 R$ 388.987.344,94
PSDB R$ 130.452.061,58 R$ 365.402.092,59
DEM R$ 120.810.759,08 R$ 338.396.370,59
PL (PR) R$ 117.621.670,45 R$ 329.463.589,88
PSB R$ 109.545.178,16 R$ 306.840.971,68
PDT R$ 103.314.544,11 R$ 289.388.685,43
REPUBLICANOS (PRB) R$ 100.632.561,34 R$ 281.876.331,05
PODE R$ 77.968.130,80 R$ 218.392.241,60
PTB R$ 46.658.777,07 R$ 130.693.333,42
SOLIDARIEDADE R$ 46.037.917,83 R$ 128.954.278,76
PSOL R$ 40.634.516,50 R$ 113.819.108,57
PROS R$ 37.187.846,96 R$ 104.164.832,15
NOVO R$ 36.564.183,26 R$ 102.417.922,07
CIDADANIA (PPS) R$ 35.824.724,42 R$ 100.346.664,60
PATRI R$ 35.139.355,52 R$ 98.426.915,48
PSC R$ 33.239.786,22 R$ 93.106.136,42
PC do B R$ 30.941.860,30 R$ 86.669.542,55
REDE R$ 28.430.214,66 R$ 79.634.310,13
AVANTE R$ 28.121.267,64 R$ 78.768.935,63
PV R$ 20.498.922,01 R$ 57.418.402,65
PTC R$ 9.498.596,58 R$ 26.605.996,29
PMN R$ 5.872.173,76 R$ 16.448.222,85
DC R$ 4.025.171,90 R$ 11.274.687,56
PCB R$ 1.233.305,95 R$ 3.454.545,44
PCO R$ 1.233.305,95 R$ 3.454.545,44
PMB R$ 1.233.305,95 R$ 3.454.545,44
PRTB R$ 1.233.305,95 R$ 3.454.545,44
PSTU R$ 1.233.305,95 R$ 3.454.545,44
UP R$ 1.233.305,95 R$ 3.454.545,44

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