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Curitiba: 734 candidatos disputam 38 vagas em um cenário que renovou 47% dos vereadores em 2020

16 de agosto de 2024

A política é uma carreira que atrai muitos, com candidatos buscando reeleições contínuas. Quando deixam seus cargos, não é raro que familiares assumam seus lugares, uma prática comum em todos os campos ideológicos.

Contudo, o desejo dos políticos não sempre corresponde à vontade dos eleitores. Isso é evidente nas eleições para vereador, um dos cargos mais disputados e frequentemente a entrada para a política. Em Curitiba, o cenário ganha ainda mais relevância. Na eleição de 2020, 47% dos vereadores foram renovados, sugerindo uma mudança significativa.

Para as próximas eleições, Curitiba terá 734 candidatos disputando 38 cadeiras. Dos atuais vereadores, 34 buscam a reeleição. Se a tendência de 2020 continuar, podemos esperar uma renovação notável.

Como em muitos aspectos da vida, as eleições são imprevisíveis. Vale lembrar a famosa pergunta de Garrincha: “Já combinaram com os adversários?”. No caso dos políticos, a pergunta relevante é: “Já combinaram com os eleitores?”.

Maringá e a renovação: 46% de novos nomes na Câmara Municipal em 2020 e quantos agora em 2024?

16 de agosto de 2024

A carreira política é vista como um objetivo atrativo por muitos, com candidatos buscando sucessivas reeleições. Quando decidem se afastar, frequentemente veem seus familiares assumindo seus lugares. Essa prática ocorre em todos os espectros ideológicos.

No entanto, o desejo dos políticos não sempre reflete a vontade dos eleitores. Um exemplo é a eleição para vereador, um dos cargos mais disputados e uma entrada comum na política. Em Maringá, o cenário é particularmente interessante. Na eleição de 2020, a renovação foi de 46%, evidenciando uma mudança significativa.

Para as próximas eleições, Maringá conta com 357 candidatos disputando 23 vagas, um aumento de 8 em relação a 2020. Dos atuais vereadores, 12 tentarão a reeleição. Se a tendência observada em 2020 continuar, a renovação poderá ser expressiva.

Como na vida, as eleições podem surpreender. A famosa máxima de Garrincha, “Já combinaram com os adversários?”, se aplica bem aqui: “Os candidatos à reeleição já combinaram com os eleitores?”.

A luta pela reeleição: em 2020 só 6 dos 19 vereadores conseguiram em Londrina

16 de agosto de 2024

A política se mostra uma carreira atrativa para muitos, com candidatos frequentemente buscando reeleições sucessivas. Quando deixam a política, é comum que tentem colocar familiares em seus lugares, uma prática disseminada em todas as ideologias.

Entretanto, o desejo dos políticos nem sempre reflete a vontade do eleitorado. Um exemplo claro disso é a eleição para vereador, uma das posições mais disputadas e a porta de entrada para a política. Em Londrina, o cenário torna-se ainda mais interessante. Nas eleições de 2020, apenas 6 dos 19 vereadores conseguiram se reeleger, destacando uma tendência forte de renovação.

Para as próximas eleições, Londrina terá 340 candidatos disputando 19 vagas de vereador. Dos atuais vereadores, 17 buscarão a reeleição. Se a tendência observada em 2020 se mantiver, a renovação poderá ser significativa.

Eleições são imprevisíveis, assim como a vida. A famosa pergunta de Garrincha sobre táticas, “Já combinaram com os adversários?”, aplica-se bem à política: “Os candidatos à reeleição já combinaram com os eleitores?”.

363 candidatos, 23 vagas: Cascavel pronta para uma nova onda de renovação política como foi em 2020?

16 de agosto de 2024

A carreira política é um caminho desejado por muitos, com candidatos buscando repetidas reeleições. Quando decidem sair, não é raro que familiares assumam seus lugares. Essa prática é comum em todas as ideologias, tanto à esquerda quanto à direita.

Contudo, o que os políticos desejam nem sempre está alinhado com a vontade dos eleitores. Isso fica claro nas eleições para vereador, frequentemente a porta de entrada para a carreira política. Em Cascavel, esse cenário é ainda mais interessante. Nas eleições de 2020, apenas 9 dos 21 vereadores conseguiram a reeleição, mostrando uma forte tendência de renovação.

Nas próximas eleições, Cascavel terá 363 candidatos a vereador disputando 23 cadeiras. Dos atuais vereadores, 19 buscam a reeleição. Se a tendência de 2020 se repetir, podemos esperar uma renovação significativa, com muitos ficando de fora.

Como em outros aspectos da vida, as eleições são imprevisíveis. Vale lembrar a célebre pergunta de Garrincha sobre táticas: “Já combinaram com os adversários?”. No caso dos políticos, é importante questionar: “Já combinaram com os eleitores?”.

Alexandre Curi: o presidente mais jovem da Assembleia Legislativa em 30 anos

12 de agosto de 2024

Alexandre Curi, o deputado mais votado nas últimas eleições, está prestes a assumir a presidência da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP). Aos 45 anos, Curi será o parlamentar mais jovem a ocupar esse cargo em três décadas. Antes dele, Orlando Pessuti, que presidiu a ALEP no biênio 1993-1994, alcançou o posto aos 40 anos, tornando-se um dos mais jovens a liderar o Legislativo paranaense.

Desde Pessuti, a ALEP teve seis presidentes, todos com idades superiores a 50 anos no momento em que assumiram a presidência:

  • Aníbal Khury (1995-1999) – tomou posse com 71 anos;
  • Nelson Justos (1999-2000) – assumiu aos 52 anos;
  • Hermas Brandão (2001-2006) – assumiu aos 58 anos;
  • Nelson Justos (2007-2010) – retornou à presidência aos 60 anos;
  • Valdir Rossoni (2011-2014) – tomou posse aos 59 anos;
  • Ademar Traiano (2015-2025) – assumiu com 62 anos.

Alexandre Curi foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 2002. Em 2006, ele conquistou 130 mil votos, sendo o deputado mais votado naquele pleito. Em 2010, repetiu o feito, desta vez com 134 mil votos. Já em 2022, Curi atingiu a impressionante marca de 237 mil votos, consolidando-se como o deputado mais votado do Paraná pela terceira vez. Além de sua atuação na Assembleia, Curi também tem experiência como vereador de Curitiba.

Na política, onde o aspecto simbólico muitas vezes tem um peso significativo, assumir a presidência da Assembleia Legislativa na casa dos 40 anos pode ser um bom prenúncio para a carreira de Curi. Orlando Pessuti, por exemplo, trilhou o caminho até os cargos de vice-governador e governador após presidir a ALEP em uma idade semelhante. A trajetória de Alexandre Curi sugere que ele pode estar seguindo passos semelhantes, com potencial para alcançar ainda mais destaque na política paranaense.

É correto gastar tanto numa campanha eleitoral? Curitiba se prepara para uma campanha multimilionária

21 de julho de 2024

Quer gastar como um milionário? Os candidatos em Curitiba terão essa oportunidade.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou os limites de gastos para as eleições de 2024. Em Curitiba, os valores disponíveis para os candidatos a prefeito e vereador são os mais elevados do Paraná.

No primeiro turno, os candidatos à Prefeitura poderão gastar até R$ 14.161.000. Em caso de segundo turno, os “finalistas” terão um adicional de até R$ 5.664.000 para a campanha.
Já os candidatos a vereador terão um limite de R$ 689.000 para despesas de campanha.

Comparativo com a Eleição de 2020

Para termos uma ideia do impacto desses valores, podemos olhar para a eleição municipal de 2020. Rafael Greca, então candidato à reeleição, utilizou apenas 39% do limite de gastos, totalizando R$ 3.353.000, de um total permitido de R$ 10.903.000. Todos os três principais candidatos na disputa pela Prefeitura ultrapassaram a marca de um milhão em gastos.
Fernando Francischini, que ficou em terceiro lugar, investiu R$ 3.309.000, enquanto Goura, o segundo colocado, que pode disputar a prefeitura como vice em 2024, gastou R$ 1.282.000.

Gastos dos Vereadores Eleitos em 2020

Engana-se quem pensa que as campanhas para vereador são mais modestas. Em 2020, Alexandre Leprovost foi o vereador que mais gastou, desembolsando R$ 485.000. Flávia Francischini (R$ 477.000), Pier (R$ 453.000), Beto Moraes (R$ 317.000) e Indiara Barbosa (R$ 194.000), que foi a mais votada naquela eleição, completam o top cinco dos maiores gastos.
Na outra ponta, o vereador Jornalista Márcio Barros gastou apenas R$ 5.700 para se eleger, seguido por Herivelto Oliveira com R$ 10.819 e Sargento Tania Guerreiro com R$ 16.590.

E o Caixa 2?

É importante ressaltar que esses são os valores oficialmente declarados. Não é de se duvidar que, se todos os gastos, incluindo possíveis caixa dois, fossem contabilizados os números seriam ainda mais elevados. A cada eleição os gastos crescentes em campanhas eleitorais levantam questões sobre a influência do poder econômico na política e a necessidade de uma maior transparência e controle sobre os recursos utilizados.

A coisa não está distorcida?

Imagine um campeonato de futebol onde alguns times podem gastar milhões em jogadores e infraestrutura, enquanto outros mal conseguem manter suas equipes em campo (tipo o brasileirão). O resultado não seria um reflexo da habilidade ou dedicação dos jogadores, mas sim do poder econômico dos times.
Da mesma forma, em uma eleição, o verdadeiro mérito dos candidatos pode ser ofuscado pela montanha de dinheiro investido em suas campanhas.

Possíveis vices do PL caso Paulo Martins saia da disputa

19 de julho de 2024

Nos últimos dias, a situação da chapa PSD-PL para a disputa em Curitiba mudou. Agora se discutem três cenários possíveis:

  1. Candidatura Própria do PL: Paulo Martins lideraria com o apoio de Bolsonaro, que é muito popular em Curitiba.
  2. Paulo Martins Como Vice: Resolver divergências e Paulo Martins aceitar ser o vice. Esta é a opção mais provável e desejada pelos articuladores do Palácio Iguaçu, unindo Ratinho Junior e Bolsonaro.
  3. Chapa PSD-PL Sem Paulo Martins: Manter a aliança, mas sem Paulo Martins. Isso pode significar menos apoio de Bolsonaro. Eduardo Pimentel lideraria, mas sem o “Capitão”.

Mesmo sendo menos provável, o PL já considera outros nomes para a chapa se Paulo Martins não participar. Os mais citados são:

  1. Ricardo Arruda: Deputado estadual, apoiado por setores bolsonaristas.
  2. Marisa Lobo: Psicóloga e ex-presidente do PTB no estado, atuante no segmento cristão.
  3. Eder Borges: Vereador com forte vínculo com movimentos de rua e discurso contra o “esquerdismo”.
  4. Rodrigo Reis: Vereador, com tradição política familiar e militância em pautas de direita.
  5. Fernando Klienger: Pré-candidato a vereador, com forte apoio da Igreja do Evangelho Quadrangular e proximidade com o Núcleo de Pastores. Já foi assessor para assuntos evangélicos na prefeitura.

Ainda há muita indefinição, e a decisão final dependerá de Paulo Martins e outros líderes. A situação está mais incerta do que há dez dias.

Frente Parlamentar adia reunião sobre fiscalização do pedágio para 13 de agosto

17 de julho de 2024

A Frente Parlamentar das Engenharias, Agronomia, Geociência, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável adiou para o dia 13 de agosto a reunião que discutirá as metodologias de contrato para fiscalização do novo pedágio do Paraná. Inicialmente marcada para 6 de agosto, a nova data visa estabelecer métodos eficientes para garantir o cumprimento das obras previstas no Programa de Exploração das Rodovias.

Atualmente, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) está analisando os últimos quatro lotes ainda não leiloados do novo pedágio. Apesar das pressões políticas nos bastidores, que tentam partidarizar o tema, a Frente Parlamentar tem tratado o novo pedágio de maneira técnica, buscando melhorias em relação aos contratos vigentes, em parceria com as principais instituições do setor produtivo.

No início deste mês, o Deputado Fabio Oliveira, presidente da Frente Parlamentar, apresentou uma plataforma digital que poderá servir como ferramenta de fiscalização do novo pedágio. A ideia é permitir uma interação direta com a população, possibilitando que cada motorista forneça informações em tempo real sobre a situação das rodovias.

O poder das emoções no comportamento eleitoral: lições dos Filmes “Divertida Mente” 1 e 2

24 de junho de 2024

Os filmes “Divertida Mente” 1 e 2, ao explorarem o complexo mundo das emoções humanas, podem fornecer valiosas lições sobre o comportamento político e eleitoral. Diversas escolas de pensamento na ciência política e sociologia, como a Escola Sociológica, a Teoria da Escolha Racional, a Escola Institucional e a Escola Cultural, buscam explicar as motivações por trás das escolhas dos eleitores. No entanto, é na Escola Psicológica ou Escola de Michigan que encontramos um ponto de conexão mais direto com os filmes.

A Escola de Michigan argumenta que a identidade do eleitor é profundamente influenciada por emoções e paixões, que não só ajudam a formar a identidade do grupo a que pertencem, mas também servem de atalhos para orientar suas escolhas políticas. Em outras palavras, as emoções desempenham um papel crucial na forma como os eleitores se comportam e justificam suas decisões.

No contexto dos filmes “Divertida Mente” vemos a personagem Riley passando por uma série de mudanças emocionais à medida que cresce. No primeiro filme emoções como alegria, nojo, tristeza, raiva e medo dominam sua vida, enquanto no segundo filme novas emoções como ansiedade, inveja, nostalgia, vergonha e tédio entram em cena. Essas emoções são reflexos de experiências e desafios complexos que ela enfrenta.

No mundo político as emoções são frequentemente mobilizadas para influenciar o comportamento dos eleitores. Grupos políticos utilizam emoções como nojo e raiva para criar divisões e identificar inimigos comuns. O discurso “nós contra eles” é uma tática poderosa para galvanizar apoio e criar um senso de pertencimento.

O medo também é uma emoção comum nos discursos políticos, frequentemente utilizado para atemorizar eleitores sobre as consequências de uma vitória do oponente. Já a alegria é mobilizada para gerar esperança e otimismo, muitas vezes associada a promessas de um futuro melhor. A ansiedade, por sua vez, reflete o desejo dos eleitores de entender e controlar o futuro, sendo explorada em promessas políticas.

A inveja pode ser utilizada ao apontar desigualdades e prometer melhorias, atraindo eleitores que desejam o que outros têm. A vergonha, menos explorada explicitamente, aparece quando eleitores ocultam suas verdadeiras intenções até o momento de votar, situação descrita na teoria da espiral do silêncio.

O tédio, especialmente no contexto das redes sociais, representa um desafio para os partidos políticos que buscam engajar eleitores cada vez mais desconectados e apáticos. A nostalgia, embora menos presente devido à juventude da personagem no filme, é um fator relevante ao apelar para memórias idealizadas do passado.

Diversos autores reforçam, cientificamente, o uso das emoções na manipulação das massas. Serge Tchakotine, em seu livro “A Mistificação das Massas pela Propaganda Política”, demonstra como as emoções são utilizadas para influenciar e mobilizar grupos sociais em diferentes contextos políticos. Da mesma forma, o professor Antônio Lavareda, em “Emoções Ocultas e Estratégias Eleitorais”, discute a importância das emoções nas campanhas políticas e como elas são exploradas para conquistar e manter o apoio dos eleitores.

Por fim, uma lição importante dos filmes é a necessidade de encontrar o equilíbrio emocional. Emoções mal geridas podem levar a conflitos e crises, tanto na vida pessoal quanto na política. Portanto, compreender e utilizar as emoções de forma estratégica, em especial para candidatos e profissionais da política, é fundamental para construir um discurso político eficaz e engajar os eleitores de maneira significativa. Em resumo, “Divertida Mente” 1 e 2, para além de bons filmes de entretenimento, funcionam como excelentes metáforas sobre como as emoções moldam nossas vidas e decisões, inclusive no campo político. Compreender esse processo pode oferecer insights valiosos para quem trabalha com política e deseja entender melhor o comportamento eleitoral.

Câmara de Curitiba vota Orçamento 2025 – 24 a 28 de junho

24 de junho de 2024

A próxima terça-feira (25) terá, na Câmara de Curitiba, a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano. A previsão para 2025 é de um Orçamento na casa dos R$ 14,29 bilhões, valor 10% maior do que o de 2024. A LDO é a lei que orienta a elaboração do próximo Orçamento e lista as prioridades do município para o próximo exercício financeiro.

A Previdência será, novamente, o principal gasto da Prefeitura de Curitiba. Recentemente, o Executivo refez as contas para atingir o objetivo de zerar o déficit previdenciário até 2055. Segundo os novos cálculos, a Prefeitura precisará bancar com aportes maiores em dinheiro para chegar à meta. Em tempo, vale lembrar que a Câmara de Curitiba precisa aprovar a LDO até o final do primeiro semestre.

Além disso, começou a tramitar na Câmara a proposta que estabelece o Plano de Esporte e Lazer da Capital. O plano será um instrumento de planejamento com validade por oito anos e revisão a cada quatro anos. Assim, o plano terá o intuito de fornecer informações, analisar dados contextuais e promover as políticas públicas do esporte.

Outros assuntos para ficar de olho:

  • Prefeitura de Curitiba apresenta projeto de fundo anticrise;
  • Aeroporto Internacional Afonso Pena aumenta voos internacionais;
  • Câmara de Curitiba deseja melhorar a divulgação de projetos de renegociação de dívidas.

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