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Paraná reduz mortes violentas em confrontos com a polícia

4 de dezembro de 2023

No primeiro semestre de 2023, o Paraná registrou uma redução significativa, com mais de 40% de queda, nas mortes violentas decorrentes de confrontos com a polícia. Esta queda é a segunda maior no país, ficando atrás apenas do Maranhão, que diminuiu os óbitos em 48,8%. Entretanto, houve um aumento considerável em três estados: Mato Grosso do Sul, com um aumento de 340%, Santa Catarina, com 115%, e Distrito Federal, com 114,3%.

Esses três estados se juntam a outros 16 que também observaram um aumento em seus índices. Apesar disso, a média nacional teve uma queda geral de 3,7%. Bahia e Rio de Janeiro, enfrentando crises na área de segurança, apresentaram números inferiores aos do ano de 2022. Na Bahia, entretanto, há uma tendência de aumento para o segundo semestre de 2023. São Paulo, outro estado que enfrentou desafios, registrou um aumento de 8,3%.

É importante destacar que o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022 apontou um aumento de 21 mortes de policiais no país, com 172 agentes assassinados em confrontos. Além disso, 7 em cada 10 policiais mortos violentamente estavam de folga.

Esses dados confirmam a preocupação generalizada da população com a segurança pública. A violência continua a assombrar as pessoas e é provável que tenha um impacto significativo na agenda política eleitoral de 2024 e 2026.

Qual o papel de Bolsonaro no caso das joias?

18 de agosto de 2023

Além de estar rodeado intimamente pelos envolvidos no caso, o ex-presidente é investigado por utilizar a máquina pública para desviar presentes recebidos por ele, já que parte dos bens teria sido somado ao seu acervo privado — e não ao da União — sem nem sequer ser submetido ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica da Presidência.

O que diz a lei sobre presentes a presidentes

Em 2016, o TCU determinou que presentes recebidos por presidentes fossem incorporados ao acervo da União e não ao do político que os recebeu. Essa determinação é a que está sendo usada como argumento para acusar o ex-presidente sobre “pegar” as joias sem ter direito a elas.

Entretanto, quem defende Bolsonaro alega que outra portaria, de 2018 – que regulamenta como deveriam ser tratados os presentes recebidos pelos mandatários-, considera as joias como bem “personalíssimos” e, portanto, não devem ser incorporadas ao acervo do Estado e sim ao do político.

Seja como for, a cada novo desdobramento, mais a situação se complica para o ex-presidente que corre sim riscos reais de ser preso nesta investigação.

Bolsonaro vai ser preso? leia a análise

18 de agosto de 2023

Certamente você já deve ter ouvido algo sobre o caso das joias dadas como presente ao então ex-presidente pela Arábia Saudita e a confusão que isso tem gerado para Bolsonaro. Tudo isso porque, ao invés de incorporar o presente ao acervo da União, tudo indica que aliados de Bolsonaro tentaram reaver as peças milionárias para o seu patrimônio pessoal e venderam alguns dos itens.

Com tanta informação passando pelos últimos dias, eu resumo e explico para você porque essa história ainda vai dar muita dor de cabeça ao ex-presidente:

Como tudo começou

Em outubro de 2021, a comitiva do então ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, tentou entrar no Brasil com um conjunto de joias e um relógio de diamantes não declarados na mochila. Os bens foram um presente do Governo da Arábia Saudita.

As joias foram apreendidas pela Receita Federal no próprio Aeroporto Guarulhos e os integrantes do governo brasileiro tentaram pressionar pela liberação do material, avaliado em R$ 5 milhões, sem sucesso.

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