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Ratinho Junior aparece à frente de presidenciáveis tradicionais na disputa de 2026

29 de julho de 2024

O governador do Paraná, Ratinho Junior, surpreendeu os analistas políticos na nova sondagem da Paraná Pesquisas divulgada nesta segunda-feira (29). Ele é o presidenciável que mais pode incomodar Lula na eleição presidencial de 2026 na comparação com candidatos que já disputaram o pleito nacional e tem nome conhecido em todos os estados, como Ciro Gomes e Ronaldo Caiado.

Ratinho Junior também aparece à frente de outros nomes que já circularam na direita, como os governadores Eduardo Leite e Romeu Zema, e só fica atrás da dupla Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro.Ratinho Junior tem 14,2% de chances em um cenário em que lidera a coalização da direita contra o petista, com Ciro Gomes (12,4%), Ronaldo Caiado (7,5%), Eduardo Leite (3,3%) e Helder Barbalho (0,7%) na sequência. Lula aparece com 39% nesse quadro eleitoral.

Se depender apenas da Região Sul, Ratinho Junior aparece com 33,7% da preferência do eleitorado, à frente de Lula (23,4%), Ciro Gomes (7,3%), Eduardo Leite (5,3%), Ronaldo Caiado (4,6%) e Helder Barbalho (1%). O governador do Paraná pontua em todas as regiões do País.Nos outros cenários analisados sem a presença de Ratinho Junior, Michelle Bolsonaro aparece com 30,3%, com Lula com 38,7% e Ciro Gomes com 9,1%.

No quadro com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas tem 24,4%, enquanto Lula aparece com 38,9% e Ciro Gomes com 11,8%. Já na sondagem com Romeu Zema e sem Ratinho Junior, Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas, o governador de Minas Gerais aparece apenas em terceiro colocado na disputa eleitoral, com 13,1%, atrás de Lula (38,8%) e até mesmo de Ciro Gomes (13,3%).

A pesquisa foi feita entre os dias 18 e 22 de julho em todo o território nacional. Foram realizadas 2.026 entrevistas em em 164 municípios de 26 estados e o Distrito Federal. O grau de confiança é de 95% e a margem estimada de erro é de 2,2 pontos percentuais para os resultados gerais.

Qual o papel de Bolsonaro no caso das joias?

18 de agosto de 2023

Além de estar rodeado intimamente pelos envolvidos no caso, o ex-presidente é investigado por utilizar a máquina pública para desviar presentes recebidos por ele, já que parte dos bens teria sido somado ao seu acervo privado — e não ao da União — sem nem sequer ser submetido ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica da Presidência.

O que diz a lei sobre presentes a presidentes

Em 2016, o TCU determinou que presentes recebidos por presidentes fossem incorporados ao acervo da União e não ao do político que os recebeu. Essa determinação é a que está sendo usada como argumento para acusar o ex-presidente sobre “pegar” as joias sem ter direito a elas.

Entretanto, quem defende Bolsonaro alega que outra portaria, de 2018 – que regulamenta como deveriam ser tratados os presentes recebidos pelos mandatários-, considera as joias como bem “personalíssimos” e, portanto, não devem ser incorporadas ao acervo do Estado e sim ao do político.

Seja como for, a cada novo desdobramento, mais a situação se complica para o ex-presidente que corre sim riscos reais de ser preso nesta investigação.

Bolsonaro vai ser preso? leia a análise

18 de agosto de 2023

Certamente você já deve ter ouvido algo sobre o caso das joias dadas como presente ao então ex-presidente pela Arábia Saudita e a confusão que isso tem gerado para Bolsonaro. Tudo isso porque, ao invés de incorporar o presente ao acervo da União, tudo indica que aliados de Bolsonaro tentaram reaver as peças milionárias para o seu patrimônio pessoal e venderam alguns dos itens.

Com tanta informação passando pelos últimos dias, eu resumo e explico para você porque essa história ainda vai dar muita dor de cabeça ao ex-presidente:

Como tudo começou

Em outubro de 2021, a comitiva do então ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, tentou entrar no Brasil com um conjunto de joias e um relógio de diamantes não declarados na mochila. Os bens foram um presente do Governo da Arábia Saudita.

As joias foram apreendidas pela Receita Federal no próprio Aeroporto Guarulhos e os integrantes do governo brasileiro tentaram pressionar pela liberação do material, avaliado em R$ 5 milhões, sem sucesso.

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