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Deputado Soldado Adriano José é reconduzido à presidência da Comissão de Segurança Pública da Alep

10 de dezembro de 2024

A Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) definiu os presidentes das comissões para o próximo biênio, e o deputado estadual Soldado Adriano José foi reeleito para liderar a Comissão de Segurança Pública. No comando desde 2023, o parlamentar continuará à frente de debates e iniciativas voltados à ordem pública e ao fortalecimento das forças de segurança do estado, como as polícias Militar, Civil, Científica e Penal.

Adriano José destacou a importância de dar continuidade aos projetos em andamento, buscando consolidar avanços alcançados em seu primeiro mandato, como investimentos em tecnologia, valorização das carreiras policiais e melhorias nas condições de trabalho das corporações. “A segurança pública é um direito essencial, dever do Estado e responsabilidade de todos os cidadãos. Vamos seguir trabalhando para garantir mais tranquilidade e justiça para os paranaenses”, afirmou o deputado.

Entre os destaques de sua gestão está a aprovação do Projeto de Lei nº 543/2024, que trouxe mudanças significativas para a carreira das praças da PMPR e CBMPR, incluindo a criação do Quadro de Oficiais Especialistas (QOE). A proposta, sancionada pelo governador Ratinho Junior, foi uma conquista histórica para as corporações, fruto de intenso diálogo e articulação liderados pelo deputado.

Para o próximo mandato, Adriano José reafirma seu compromisso com o diálogo entre governo, forças de segurança e sociedade civil para consolidar o Paraná como referência em segurança pública. “A união entre o poder público e a sociedade é o caminho para construirmos um estado mais seguro para todos”, concluiu.

Arilson Chiorato, do PT, reassumirá a liderança da oposição na ALEP

7 de dezembro de 2024

O deputado Arilson Chiorato (PT) anunciou que reassumirá a liderança da oposição na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP). Chiorato já desempenhou essa função em 2022 e, nos últimos anos, destacou-se no cenário político estadual como coordenador da Frente Parlamentar sobre o Pedágio. A iniciativa teve papel relevante no acompanhamento do encerramento do contrato de concessão anterior e no debate sobre o novo modelo de pedágios no estado.

A Frente Parlamentar foi extinta em 2023, após quatro anos de atuação. Além de sua atuação na ALEP, Chiorato também preside o PT do Paraná e está em seu segundo mandato como deputado estadual. Ele foi eleito em 2018 com mais de 36 mil votos e reeleito em 2022, ampliando sua base para mais de 76 mil eleitores.

Hoje, Arilson Chiorato é reconhecido como uma das principais vozes de oposição ao governo Ratinho Junior no Legislativo paranaense.

Promessas eleitorais x ações parlamentares: o verdadeiro compromisso dos candidatos com a saúde de Curitiba

12 de setembro de 2024

A saúde pública é um dos temas mais sensíveis para os eleitores, pois sem acesso a serviços de qualidade, outras áreas da vida, como educação e trabalho, ficam comprometidas. Sabendo disso, neste período eleitoral, os candidatos à prefeitura de Curitiba não poupam promessas para conquistar o eleitorado e transformar o setor, mas será que essas propostas são coerentes com suas atuações como deputados? Para responder a essa pergunta, analisamos as emendas parlamentares destinadas à saúde de Curitiba no relatório recém divulgado pela Opportuna Consilio e comparamos o que cada candidato promete. O resultado revela um interessante contraste entre discurso e prática, que o eleitor deve conhecer antes de decidir seu voto.

Antes, alguns dados sobre a saúde curitibana

  • Em Curitiba, as principais causas de morte entre os centenários são: Doenças do aparelho circulatório (32,7%), Doenças do aparelho respiratório (21,3%), Doenças do sistema nervoso (12%), Neoplasias (7,2%), Causas externas (6,8%).
  • A cidade enfrentou um surto de hepatite A, com 366 casos e 5 mortes.
  • Em maio de 2024, Curitiba tinha 208 mil pacientes na fila de espera para procedimentos, exames e consultas, sendo 144 mil apenas para consultas especializadas.
  • Em 2023, o orçamento para a saúde de Curitiba foi de R$ 2,9 bilhões.
  • No ano passado, nas nove unidades de pronto atendimento (UPAs), o número de consultas foi de 1.263.855 (3.463/dia); 3.239.775 procedimentos médicos e de enfermagem (8.876/dia); e 12.880 procedimentos odontológicos (35/dia). No Laboratório Municipal, a produção foi de 7.430.342 exames. Na Central Saúde Já, foram 966.200 os atendimentos desde 2020.
  • O município de Curitiba tem 70 hospitais, sendo 24 credenciados SUS, 3 públicos e 3 universitários.
  • A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) fechou o ano com 10.269 profissionais, e a rede conveniada, com 32.370 funcionários.

Diante deste cenário, confira abaixo o que propõem os candidatos à prefeitura de Curitiba que foram mencionados no relatório.

Eduardo Pimentel (PSD) / Paulo Martins (PL)

Promessas: Eduardo Pimentel propõe a ampliação da rede de saúde em Curitiba com a implantação de duas novas UPAs e seis novas Unidades Básicas de Saúde. Ele também destaca a reconstrução do Hospital do Bairro Novo.. Além disso, promete ampliar o atendimento ao autismo com um novo Centro de Atenção ao Autismo e criar um Centro de Apoio de Diagnóstico por Imagem para exames avançados. Na área de saúde mental, ele propõe a criação de dois novos CAPS e a requalificação da rede já existente. Pimentel também quer ampliar os procedimentos odontológicos e aumentar as equipes multiprofissionais da Atenção Primária.

O que as emendas dizem: Embora Paulo Eduardo Martins seja candidato a vice-prefeito, suas ações parlamentares refletem compromisso com a saúde pública, especialmente durante a pandemia onde foi o parlamentar com o maior volume de repasses, totalizando mais de R$ 3,9 milhões em 2020 e 2021. Esses repasses foram essenciais para o sistema de saúde de Curitiba durante um dos momentos mais críticos da saúde pública. Ele não concentrou os repasses em 2023, o que o diferencia de outros candidatos em termos de uso eleitoral das emendas​.

Luciano Ducci (PSB) / Goura (PDT)

Promessas: Luciano Ducci defende o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, a revitalização do Programa Mãe Curitibana e a ampliação do cuidado com o envelhecimento da população. Ele também promete retomar a vigilância contra a dengue e melhorar o atendimento da saúde da mulher e da criança.

O que as emendas dizem: Luciano Ducci, que é deputado federal, apresentou certa regularidade nos repasses ao longo de seu mandato. No entanto, cerca de 77% de seus repasses para a saúde de Curitiba foram feitos entre 2023 e 2024, totalizando R$ 1,799 milhão em 2023 e R$ 1,2 milhão em 2024. Embora isso possa ser visto como um esforço para fortalecer sua candidatura, ele ainda está atrás de outros parlamentares em termos de volume total de repasses​.

Ney Leprevost (União Brasil) / Rosangela Moro (União Brasil)

Promessas: Ney Leprevost apresenta diversas ações para melhorar a saúde em Curitiba, como a criação do PAI (Pronto Atendimento Infantil), mais atenção ao TEA (Transtorno do Espectro Autista), e a redução da fila de espera para consultas e exames. Ele também promete a ampliação de leitos psiquiátricos e a valorização da saúde mental dos servidores.

O que as emendas dizem: entre 2019 e 2022, Leprevost não fez repasses significativos para a saúde pública de Curitiba. No entanto, em 2023, ano pré-eleitoral, ele destinou R$ 8,1 milhões para a saúde, o maior valor entre os parlamentares mencionados. Essa concentração de repasses exclusivamente em 2023 sugere uma possível motivação eleitoral.

Roberto Requião (Mobiliza)  / Marcelo Henrique Paula Pinto (Mobiliza)

Promessas: Roberto Requião propõe uma série de ações focadas na modernização da Secretaria Municipal de Saúde, aumento da capacidade de atendimento, valorização de profissionais e eliminação da terceirização na área da saúde. Ele destaca a importância de criar novos postos de saúde, aumentar a oferta de medicamentos e melhorar o atendimento preventivo, além de fortalecer o programa médico da família e enfrentar surtos e epidemias. Sua plataforma também inclui a ampliação dos serviços de saúde mental e uma abordagem mais integrada da saúde pública, visando uma gestão moderna e inclusiva.

O que as emendas dizem: de acordo com o relatório de repasses do Fundo Nacional de Saúde, Requião teve uma atuação bastante modesta no que se refere à destinação de emendas parlamentares para a saúde de Curitiba entre 2019 e 2024. No período analisado, ele destinou apenas R$ 400 mil em 2019, sem outros repasses nos anos subsequentes​. Embora Requião tenha um discurso forte voltado à modernização e ampliação dos serviços de saúde em Curitiba, sua atuação parlamentar recente não reflete esse comprometimento em termos de repasses. O único feito em 2019 é insuficiente para apoiar de forma significativa as grandes reformas que ele propõe, especialmente considerando a necessidade de ampliação de postos de saúde, valorização de profissionais e combate a epidemias, como ele sugere em sua campanha.

Luizão Goulart (Solidariedade) / Thiago Chico (Solidariedade)

Promessas: Luizão Goulart quer aumentar o número de profissionais de saúde, modernizar processos com o uso de tecnologia, potencializar a alimentação saudável, promover as terapias integrativas e ampliar o atendimento especializado em saúde mental e prevenção. Ele também destaca a necessidade de mais ações de prevenção e modernização das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e UPAs,  a implementação do Piso Nacional da Enfermagem, além da construção do Hospital da Região Norte.

O que as emendas dizem: Luizão Goulart demonstrou maior regularidade em seus repasses para a saúde ao longo do mandato. Seus repasses somaram uma média anual de R$ 1,5 milhão, com um pico em 2023, quando destinou R$ 3,5 milhões para a saúde de Curitiba. Essa regularidade pode ser vista como um compromisso mais consistente, embora o aumento significativo em 2023 também possa estar relacionado à sua candidatura.

Maria Victoria (PP) /  Walter Antonio Petruzziello (PP)

Promessas: Maria Victoria pretende criar Complexo Neurossensorial “Casa do Autista”, o programa “Saúde sem Fila” para zerar a fila de espera por consultas em até 180 dias, a construção de novas Unidades Básicas de Saúde, a expansão da telemedicina e a criação de um centro de referência em saúde mental. Além disso, ela propõe a redução do ISS para serviços de saúde no município, como forma de incentivar a ampliação e a qualidade dos prestadores de serviço na cidade.

O que as emendas dizem: Maria Victoria é filha de Ricardo Barros que é deputado federal pelo PP e tem uma longa trajetória política, tendo sido também ministro da Saúde. No entanto, seus repasses de emendas parlamentares para a saúde de Curitiba nos últimos anos foram relativamente modestos, especialmente quando comparados a outros parlamentares envolvidos nas eleições municipais. Entre 2019 e 2024, Ricardo Barros destinou verbas de forma esparsa para a saúde de Curitiba, com um pico de R$ 859.220,00 em 2022 e um empenho de R$ 800 mil em 2023, que ainda não foi pago. Esses valores colocam Barros em uma posição abaixo de candidatos como Ney Leprevost e Luciano Ducci, tanto em termos de volume quanto de regularidade nos repasses.

Deputados candidatos à prefeitura de Curitiba inflam repasses de verbas para a saúde em ano eleitoral

10 de setembro de 2024

Relatório recém divulgado pela Opportuna Consilio mostra como foram distribuídas as emendas individuais dos deputados federais, agora candidatos a prefeitos

A divulgação do relatório consolidado sobre os repasses do Fundo Nacional de Saúde para Curitiba por meio de emendas parlamentares individuais entre os anos de 2019 e 2024, pode esclarecer ao eleitor curitibano alguns aspectos, em especial aquilo que é prometido para a saúde e a atuação efetiva na destinação de emendas dos candidatos enquanto parlamentares.

Isto porque, de acordo com o relatório, milhões de reais foram destinados para a cidade por meio dessas emendas durante os últimos cinco anos. Entretanto, o discurso e a realidade podem destoar diante dos números levantados pela organização.

Destaque nos repasses

Entre os parlamentares com maior destaque está Ney Leprevost (União), que em 2023, ano pré-eleitoral, destinou mais de R$ 8 milhões para a saúde pública de Curitiba. Até então, o candidato não havia realizado repasses ao Fundo Municipal de Saúde nos anos anteriores, o que levanta questionamentos sobre o timing desse investimento e sua ligação com a candidatura à prefeitura. De toda forma, é justo informar que Ney ficou afastado do mandato para assumir a Secretaria de Justiça, Família e Trabalho do Paraná.

Outro nome relevante é o de Luciano Ducci (PSB), que, ao longo dos últimos anos, teve uma participação constante nos repasses, com destaque para 2023, quando destinou quase R$ 1,8 milhão,  o que pode parecer um movimento para fortalecer sua candidatura. Apesar disso, Ducci, que é deputado federal e candidato à prefeitura, concentrou 77,4% dos repasses nos últimos dois anos, o que reforça a hipótese de interesse eleitoral. Ainda assim, se comparado aos demais parlamentares com interesse direto nas eleições municipais de 2024, Ducci  mesmo concentrando os repasses nos últimos dois anos, e tendo seis anos de mandato realizado no período analisado, no quesito valor total repassado ficou em 4º lugar, a frente apenas de Roberto Requião (Mobiliza), parlamentar até 2019 e também candidato a prefeito e Ricardo Barros (PP) (pai da candidata a prefeita pelo Progressistas Maria Victória).

Já Luizão Goulart (SD), ex-deputado federal e também candidato, apresentou maior regularidade nos repasses ao longo dos anos, totalizando mais de R$ 1,5 milhão por ano em média. Assim como outros candidatos, sua maior destinação ocorreu em 2023, com mais de R$ 3,5 milhões.

Por outro lado, Paulo Eduardo Martins (PL), que concorre como vice-prefeito, destacou-se pelo volume de repasses durante a pandemia de COVID-19, com mais de R$ 3,9 milhões destinados à saúde de Curitiba em 2020 e 2021. Neste período crítico seus repasses foram 10 vezes maiores que os repasses de Luciano Ducci (PSB) e 3 vezes maiores que os repasses de Luizão Goulart (SD). Ele foi o parlamentar com maior volume de emendas individuais durante o período pandêmico, sem concentrar suas ações em ano eleitoral.

A corrida eleitoral e a saúde pública

Os repasses para a saúde têm sido utilizados como estratégia eleitoral, com candidatos destacando seus esforços em prol do setor em Curitiba. No entanto, a falta de regularidade e a concentração de grandes volumes em períodos pré-eleitorais levantam discussões sobre o uso político dessas emendas. Com a saúde pública como um dos temas centrais do debate eleitoral, a população curitibana observará de perto as propostas dos candidatos e suas ações anteriores. A gestão eficiente dos recursos destinados à saúde será crucial para garantir melhorias no sistema e atender às crescentes demandas da cidade.

Confira o relatório completo:

Guilherme Kilter: o novo teste de Deltan Dallagnol em Curitiba

21 de agosto de 2024

O ex-deputado federal e ex-procurador Deltan Dallagnol está prestes a enfrentar um novo teste de seu capital político em Curitiba. Desta vez, o foco de seu apoio é o estreante Guilherme Kilter, um jovem que tem ganhado notoriedade nos círculos cristãos e conservadores por sua firme defesa de valores tradicionais, especialmente em questões de educação. Kilter se destacou ao denunciar ações controversas apoiadas em conferências de educação, mostrando coragem ao enfrentar temas sensíveis.

A aliança entre Deltan e Kilter lembra a campanha de 2022, quando Deltan impulsionou Fabio Oliveira, então seu parceiro de partido, para uma cadeira na Assembleia Legislativa do Paraná. Agora, sem estar diretamente na disputa, Deltan busca repetir o feito, emprestando seu prestígio para catapultar Kilter à Câmara Municipal de Curitiba.

O desafio, no entanto, é significativo. Analistas políticos observam atentamente para ver se Deltan conseguirá transferir seu capital político para Kilter, que alguns já comparam ao fenômeno Nikolas Ferreira. A expectativa é grande: será que Kilter conseguirá se destacar entre os mais votados e se tornar o “Nikolas Ferreira de Curitiba”, como o próprio Deltan sugere?

Assembleia Legislativa do Paraná terá evangélico na presidência com a eleição de Alexandre Curi

19 de agosto de 2024

Eleito no último dia 12 de agosto para assumir a presidência da Assembleia Legislativa do Paraná a partir de fevereiro de 2025, Alexandre Curi representará não apenas um rejuvenescimento na Casa, mas também um marco significativo ao ser o primeiro evangélico, membro da Igreja Presbiteriana, a ocupar o cargo mais alto do legislativo estadual.

Os evangélicos no Brasil representam aproximadamente 22% da população, e no Paraná, esse número chega a cerca de 22,1%. Com essa representatividade, a eleição de Curi tem um significado especial, destacando a importância de um segmento tão expressivo da população ver-se representado em uma posição de poder e influência.

Embora sua atuação política seja amplamente reconhecida pelo municipalismo, é inegável que a presença de um evangélico na presidência da Assembleia possa trazer uma nova ressonância a temas caros à comunidade evangélica. Um exemplo disso é o projeto de lei de sua autoria que concedeu o título de cidadão honorário ao ministro André Mendonça, o primeiro evangélico a integrar o Supremo Tribunal Federal.

Alexandre Curi: o presidente mais jovem da Assembleia Legislativa em 30 anos

12 de agosto de 2024

Alexandre Curi, o deputado mais votado nas últimas eleições, está prestes a assumir a presidência da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP). Aos 45 anos, Curi será o parlamentar mais jovem a ocupar esse cargo em três décadas. Antes dele, Orlando Pessuti, que presidiu a ALEP no biênio 1993-1994, alcançou o posto aos 40 anos, tornando-se um dos mais jovens a liderar o Legislativo paranaense.

Desde Pessuti, a ALEP teve seis presidentes, todos com idades superiores a 50 anos no momento em que assumiram a presidência:

  • Aníbal Khury (1995-1999) – tomou posse com 71 anos;
  • Nelson Justos (1999-2000) – assumiu aos 52 anos;
  • Hermas Brandão (2001-2006) – assumiu aos 58 anos;
  • Nelson Justos (2007-2010) – retornou à presidência aos 60 anos;
  • Valdir Rossoni (2011-2014) – tomou posse aos 59 anos;
  • Ademar Traiano (2015-2025) – assumiu com 62 anos.

Alexandre Curi foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 2002. Em 2006, ele conquistou 130 mil votos, sendo o deputado mais votado naquele pleito. Em 2010, repetiu o feito, desta vez com 134 mil votos. Já em 2022, Curi atingiu a impressionante marca de 237 mil votos, consolidando-se como o deputado mais votado do Paraná pela terceira vez. Além de sua atuação na Assembleia, Curi também tem experiência como vereador de Curitiba.

Na política, onde o aspecto simbólico muitas vezes tem um peso significativo, assumir a presidência da Assembleia Legislativa na casa dos 40 anos pode ser um bom prenúncio para a carreira de Curi. Orlando Pessuti, por exemplo, trilhou o caminho até os cargos de vice-governador e governador após presidir a ALEP em uma idade semelhante. A trajetória de Alexandre Curi sugere que ele pode estar seguindo passos semelhantes, com potencial para alcançar ainda mais destaque na política paranaense.

Ratinho só vai cuidar do PSD, dizem aliados

17 de julho de 2024

Pessoas próximas ao governador Ratinho Jr sugeriram que ele deveria intervir em partidos da base para aumentar a composição pró Eduardo Pimentel nas eleições deste ano. O governador, dizem aliados, teria sido taxativo. Lembrou que Pimentel tem o maior arco de alianças construído com o seu apoio ainda em maio e que não tem costume de interferir em legendas que pertencem a base na Alep. A recomendação era pra que Ratinho acionasse a cúpula do União Brasil e do próprio PP. “Não me peçam pra cornetar na casa do vizinho”, respondeu Ratinho. Na mesma conversa, Ratinho teria ido além. Sinalizou que não vai condicionar apoios aos candidatos do PSD em troca de cargos no governo.

Fiep lança nova Agenda Legislativa

8 de Maio de 2024

A Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) lançou a edição 2024 da Agenda Legislativa da Indústria do Paraná. A publicação é uma análise da Fiep sobre 28 projetos da Assembleia Legislativa do Paraná que envolvem a indústria. O lançamento foi no Campus da Indústria do Sistema Fiep e reuniu lideranças empresariais, deputados estaduais e secretários de estado.

Um dos objetivos da Agenda, segundo o presidente da Fiep, Edson Vasconcelos, é fornecer ferramentas para contribuir com os deputados nas decisões sobre cada projeto. Assim, a entidade pretende aproximar o diálogo com os parlamentares. Para a elaboração da edição 2024, a Fiep monitorou todos os 1.097 projetos apresentados no ano de 2023, mais de 300 foram acompanhados com maior atenção até o recorte final de 28.

Voluntários em eleição poderão ter meia-entrada no Paraná

2 de abril de 2024

A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou em 1ª e 2ª votação a proposta que dá direito a meia-entrada aos voluntários em eleições no Estado. Assim, para ter direito a pessoa precisa ter atuado na última eleição, ou na próxima, e em todos os turnos para o qual foi nomeada. Agora, a proposta vai para análise do governador Ratinho Jr que decidirá sobre sanção ou veto.

O deputado e primeiro-secretário da Casa, Alexandre Curi (PSD) é o autor da iniciativa e justificou a proposição para reconhecer o papel que desempenham os voluntários em eleições. Dessa forma, as pessoas que trabalharem nos pleitos poderão acessar eventos artísticos, culturais ou esportivos pela metade do valor.

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