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Como vai o PSD para as eleições de 2024? Ratinho Jr detalha planos do partido

9 de janeiro de 2024

A terceira entrevista com dirigentes dos principais partidos atuantes no Paraná, é com o presidente estadual do Partido Social Democrata (PSD), o governador, Ratinho Jr. O PSD tem um plano ousado para 2024, lançar candidatos em todas as cidades do Paraná. O partido já tem presença nos 399 municípios e se organiza para montar uma chapa, ou compor em todos eles. Além disso, o PSD valoriza o “Metódo Paraná” e também diz que cada cidade tem suas demandas específicas para as próximas eleições.

1 – Quantas cidades do Paraná o seu partido está atualmente organizado? 

O PSD Paraná está constantemente avançando em seu compromisso com o crescimento, a diversidade e a igualdade de gênero. Com uma presença sólida em todos os 399 municípios do estado, o PSD está representado em 201 prefeituras paranaenses, o que equivale a mais de 50% dos municípios do estado, além de contar com 61 vice-prefeitos e 659 vereadores. O PSD Paraná também detém a maior representação na Assembleia Legislativa do estado, com 16 deputados estaduais, além de possuir 7 deputados federais.

No âmbito feminino, das 39 prefeitas eleitas, 20 são filiadas ao PSD, representando mais de 50% das prefeituras paranaenses comandadas por mulheres pessedistas. Além disso, existem 11 vice-prefeitas e 91 vereadoras. No ano de 2022, o PSD PR elegeu 2 deputadas federais e 2 deputadas estaduais. Atualmente, a família pessedista é composta por mais de 36.812 pessoas filiadas ao PSD no Paraná.

2 – Há um planejamento para lançar candidaturas em quantas dessas cidades?

Hoje o PSD está organizado nos 399 municípios do Paraná. Essa organização faz parte de um planejamento e é intenção do partido lançar candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores em todos os municípios do estado.

3 – Existe alguma meta estabelecida para a quantidade de vereadores e prefeitos que o partido pretende eleger?

Não é possível estabelecer uma meta, mas trabalhamos para ampliar o total de eleitos nos três cargos em disputa. 

4 – Nas cidades de Londrina, Maringá, Cascavel, Guarapuava, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Região Metropolitana de Curitiba e Curitiba, o seu partido planeja ter candidatura própria ou buscará uma composição ou coligação?

As composições locais são sempre muito bem trabalhadas, pois cada município tem sua peculiaridade, mas estamos trabalhando para que o partido tenha candidatura própria na maioria dos municípios em que estamos organizados, em especial nesses de médio e grande porte. 

5- Qual é a avaliação que o seu partido faz do seu atual mandato de Governador? Acredita que terá um peso significativo nas eleições municipais de 2024?

Aqui é preciso separar um pouco, pois o Governo do Estado atua em todo o Paraná, buscando resolver os problemas e melhorando a vida de todos, independente desse ou daquele município ou partido que esteja à frente da gestão municipal. No PSD temos um método de trabalho que chamamos Método Paraná, que é trabalhar com eficiência, rapidez e qualidade para resolver os problemas tanto em âmbito municipal quanto estadual. Uma de nossas diretrizes é tirar obras do papel, é fazer com que importantes e necessárias obras não fiquem paradas. Isso gera gastos públicos e frustração da população. Acredito que todo o bom trabalho é por si só um exemplo, mas a eleição municipal depende de outros fatores, locais inclusive, e não se pode prever o peso que a atuação estadual terá ou terá.

6 – Qual é a avaliação que o seu partido faz do atual mandato do Presidente Lula? Acredita que ele terá um peso significativo nas eleições municipais de 2024?  E quanto ao ex-presidente Jair Bolsonaro? Acredita que ele terá um peso relevante nas eleições municipais de 2024?

Da mesma forma que a resposta anterior, é preciso separar o âmbito político do governamental. A figura do Presidente e líder de partido (atual ou “ex”) muitas vezes está distante da realidade municipal e sua “influência política” é muito difícil de ser medida com clareza. Qualquer opinião nesse sentido é mera conjectura.

8 – Como o seu partido percebe que a polarização política nacional pode afetar o desempenho das candidaturas nas eleições municipais de 2024?

A polarização tem vários aspectos, positivos e negativos, gosto de pensar no positivo, pois há mais pessoas se envolvendo com a política, querendo participar, entender e se posicionar. Isso faz uma democracia saudável e respeitamos o posicionamos de todos. Mas volto a reforçar que as eleições municipais têm variáveis muito locais e nem sempre podem ser preditas ou confirmadas. A polarização é uma delas. 

9 – Quais são as áreas ou temas prioritários em sua plataforma para as eleições municipais de 2024?

Na linha do nosso Método Paraná a intenção é que mais do que áreas, precisamos remodelar a forma de gestão no estado e nos municípios, pois se a máquina pública funcionar de forma eficiente, com qualidade e agilidade, todas as áreas serão positivamente afetadas.

Maria Victoria fala sobre o PP nas eleições municipais de 24

22 de dezembro de 2023

Continuamos a série de entrevistas com a direção dos partidos com atuação no Paraná. Dessa vez, Maria Victória fala sobre o papel do Progressistas (PP), um dos partidos da base do governador,  Ratinho Jr. O PP entende que o grande número de candidaturas que os muitos partidos da base vão gerar em 2024 pode afastar o governador dos palanques do partido, pelo menos no primeiro turno. Outra aposta do PP é que a polarização, que marcou as eleições de 2022, será menor em 2024. Isso porque, o partido entende que pautas mais próximas da população como a pavimentação de ruas e o investimento em saúde e educação serão mais importantes para o futuro das cidades.

1 – Quantas cidades do Paraná o seu partido está atualmente organizado?

MV – Hoje o Progressistas é uma das principais forças políticas do Paraná. Somos um partido consolidado com diretórios ou provisórias em 391 cidades (98% dos municípios paranaenses). Além disso, possuímos bancadas com 5 deputados federais, a maior do PP na Câmara, e 4 estaduais que trabalham de forma coordenada e alinhada.  

2 – Há um planejamento para lançar candidaturas em quantas dessas cidades?

MV – O partido pretende lançar candidatos próprios no maior número de cidades possível. Estamos em contato constante com nossas lideranças e pré-candidatos para construir chapas competitivas não só de prefeitos, mas também de vereadores. 

3 – Existe alguma meta estabelecida para a quantidade de vereadores e prefeitos que o partido pretende eleger?

MV – Não. Onde o PP disputar fará campanhas propositivas para debater as reais necessidades da população.

4 – Nas cidades de Londrina, Maringá, Cascavel, Guarapuava, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Região Metropolitana de Curitiba e Curitiba, o seu partido planeja ter candidatura própria ou buscará uma composição ou coligação?

MV – A prioridade do partido, por decisão da executiva estadual, é ter candidatos próprios no maior número de cidades possível. 

5 – Qual é a avaliação que o seu partido faz do atual mandato do Governador do Paraná, Ratinho Junior? Acredita que ele terá um peso significativo nas eleições municipais de 2024?

MV – Integramos a base do Governador que vem fazendo uma gestão dinâmica, inovadora com ótimos resultados para a população. Índices traduzidos nas pesquisas de aprovação. É um dos governadores com melhor avaliação no Brasil. Em relação ao período eleitoral, na maioria das cidades, os partidos que formam a coligação de apoio ao governador terão candidatos adversários. Esses cenários podem dificultar a presença do apoio do governador, sobretudo no 1º turno. 

6 – Qual é a avaliação que o seu partido faz do atual mandato do Presidente Lula? Acredita que ele terá um peso significativo nas eleições municipais de 2024?

MV – O governo do Presidente Lula está no início e precisa mostrar mais resultados. Trabalhar em coordenação com o Congresso e os Estados é o caminho para isso. Em relação ao período eleitoral, o presidente Lula possui uma aliança (Federação) formada por um número menor de partidos, o que deve facilitar a sua participação nas disputas municipais. 

7 – E quanto ao ex-presidente Jair Bolsonaro? Acredita que ele terá um peso relevante nas eleições municipais de 2024?

MV – O ex-presidente teve uma votação expressiva aqui no Paraná em 2022. E uma parte significativa desse eleitorado é muito fiel ao ex-presidente. Ele deve ter um peso considerável nas eleições. 

8 – Como o seu partido percebe que a polarização política nacional pode afetar o desempenho das candidaturas nas eleições municipais de 2024?

MV – A polarização causará obviamente um impacto. Porém as eleições municipais são decididas pelas demandas locais, o asfalto na frente de casa, saúde, educação. Os anseios diários da população têm um peso maior do que a disputa nacional. 

9 – Quais são as áreas ou temas prioritários em sua plataforma para as eleições municipais de 2024?

O Progressistas é um partido municipalista que trabalha por mais investimentos nas cidades, saúde mais perto da população, melhoria no ambiente para negócios, educação inovadora e inclusiva, geração de empregos, agronegócio mais forte e uma segurança cada vez mais presente. Também seguimos uma Agenda Central, definida este ano com 11 pontos que são os nossos princípios: Respeito à Constituição Federal e Segurança Jurídica; Políticas Fiscais Equilibradas e Contra Aumento de Impostos; Investimentos e Valorização dos profissionais da Saúde e Educação; Liberdade Econômica e Direitos de Propriedade; Eficiência no Gasto Público e Gestão Profissional das Estatais; Investimento em Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável; Valorização do Turismo e Cultura Brasileira; Proteção Social e Inclusão: Valores Centrais para um Brasil Justo; Inovação, Flexibilidade Laboral e Política Externa; Liberdade Religiosa, Valorização da Família e da Vida e Segurança Pública, Combate às Drogas e à Corrupção.

Arilson Chiorato fala dos planos do PT para 2024

19 de dezembro de 2023

Nosso sistema político é fundamentalmente influenciado pelos partidos políticos, desempenhando um papel crucial na definição das estratégias eleitorais e na apresentação dos candidatos para que os eleitores possam fazer suas escolhas informadas. Na atualidade, é quase impossível competir em uma eleição sem ser filiado a um dos partidos políticos devidamente registrados e reconhecidos pelas autoridades da Justiça Eleitoral.

Com esse contexto em mente, elaboramos uma série de entrevistas com o objetivo de explorar as perspectivas e planos dos presidentes de diversos partidos políticos atuantes aqui no estado do Paraná. Essas conversas fornecerão insights valiosos sobre as direções e visões das diferentes legendas em nossa região.

Esta coluna inaugura uma série de entrevistas com os líderes dos principais partidos atuantes no estado do Paraná. Durante essas conversas, abordaremos seus planos, propostas e expectativas em relação às eleições que ocorrerão no ano de 2024. Além disso, investigaremos como essas legendas enxergam o atual panorama político nacional e de que forma isso pode influenciar o próximo pleito eleitoral.

Começamos esta série ouvindo o Partido dos Trabalhadores (PT). Entre outros destaques, o presidente estadual do Partido, Arilson Chiorato, comentou do interesse do PT em fazer uma base de prefeitos e vereadores no Paraná e que essa ‘força’ política e institucional será um dos motores do trabalho pela reeleição do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva em 2026.

Com a palavra, Arilson Chiorato

1 – Em quantas cidades do Paraná o seu partido se encontra organizado? 

AC – Hoje, o PT se encontra organizado em 350 cidades. São 312 diretórios e 38 comissões provisórias. A gente ainda tende a organizar o pleito eleitoral nos outros 49 municípios que existem.

2 – Há um planejamento para lançar candidaturas em quantas dessas cidades?

AC – O PT planeja lançar candidaturas o máximo possível. Claro que o PT faz uma discussão dentro de uma federação, que é composta pelo PV e pelo PcdoB, e também tem um debate com a frente progressista, junto com o PSB, com o PDT, com o PSOL e com a Rede do estado. Então nós vamos lutar para ter um espaço com candidaturas viáveis em que a gente tenha condições  de ganhar pelo PT, ou, aonde a gente não pode ganhar pelo PT, a gente componha com esses partidos.

3 – Existe alguma meta estabelecida para a quantidade de vereadores e prefeitos que o partido pretende eleger?

AC – Hoje o partido tem 135 vereadores, a nossa meta é chegar a 250. Temos 8 prefeituras, pretendemos chegar a 20 no estado.

4 – Nas cidades de Londrina, Maringá, Cascavel, Guarapuava, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Região Metropolitana de Curitiba e Curitiba, o seu partido planeja ter candidatura própria ou buscar uma composição ou coligação?

AC – Em todas elas a gente tem conversado com a frente progressista do estado. PT, PV, PCdoB, PSOL, Rede, PDT e PSB estão tentando organizar as eleições nessas cidades. Todos que têm ligação com o presidente Lula, que compõem esse campo, nós estamos conversando. Claro que eu acho que vamos ter candidaturas em várias dessas cidades citadas. Por exemplo, em Londrina com certeza, em Maringá com certeza, Guarapuava com certeza, em Foz do Iguaçu ainda está se discutindo, em Ponta Grossa, caso o deputado Aliel Machado do PV seja candidato, vamos apoiá-lo. Em Curitiba há um debate da frente, temos três pré-candidaturas: o deputado federal Zeca Dirceu, a deputada federal Carol Dartora e o Felipe Magal. São nomes, mas a gente também tem discutido a possibilidade de uma frente.

5 – Qual a avaliação que o seu partido faz do atual mandato de governador? Acredita que terá um peso significativo nas eleições de 2024?

AC – O governador sempre tem peso nas eleições. Mas acredito que não terá mais a força que teve no passado. O governo do Ratinho, de muito propaganda e marketing, está se decompondo. Com a venda da Copel, com o pedágio caro voltando, com a privatização da Sanepar, com o aumento de ICMS, acho que ele perde muita força no apoiamento eleitoral do ano que vem.

6 – Qual a avaliação que o seu partido faz do atual mandato do Presidente Lula? Acredita que ele terá peso significativo nas eleições municipais?

AC – Eu acho que o peso do Lula será aumentado. Os sinais de melhora da economia são grandes e o Lula vai estar com a aprovação melhorada. A gente teve redução da taxa de juros mais uma vez, a gente tem o PIB crescendo, o desemprego recuou, a inflação está sob controle, então as características econômicas pro ano que vem são boas. A gente pode ter, sim, um Lula com peso maior do que teve no passado. Esse é o nosso entendimento. Até porque o Lula retomou programas importantes: Mais Médicos, Minha Casa Minha Vida, Farmácia Popular. Criou o programa Desenrola. Tudo isso vai fazer com que Lula seja forte nas eleições do ano que vem.

7 – E quanto ao ex-presidente Jair Bolsonaro, acredita que terá um peso relevante nas eleições de 2024?

AC – Acredito que não. Acredito que até lá o Bolsonaro poderá estar preso, inclusive. Então acho que vai estar em um desgaste muito grande, muitas coisas estão sendo expostas sobre a conduta que ele teve no governo. E claro, as pessoas vão lembrar do tempo ruim que ele fez.

8 – E como seu partido percebe que a polarização política nacional pode afetar o desempenho das candidaturas nas eleições municipais de 2024?

AC – Na verdade, a polarização é dada. Inevitável. O que a gente tenta debater nas eleições municipais são os problemas das cidades. Eu acho que vamos ter um pouco menos de polarização do que a eleição nacional. É claro que ela vai encontrar esse campo para debate, mas mais nas cidades maiores. Nas cidades menores, a eleição é mais voltada para os problemas locais.

9 – Quais são as áreas ou temas prioritários em sua plataforma para as eleições municipais?

AC – O nosso debate é o resgate. Da saúde pública como prioridade, da educação gratuita e pública. Contra essas privatizações de empresas estratégicas, como de energia e saneamento. E claro, um pacto com o desenvolvimento sustentável, com o meio ambiente. Nós do PT, estamos organizando para que a gente debata as pessoas, o cuidado, a vida, esse é o nosso grande componente para as eleições. Esse ‘tripé’ entre o econômico, o social, o meio ambiente e a vida. Principalmente a vida. E valorização, obviamente, da ciência. 

10 – Por conta da sua atuação destacada na Assembleia Legislativa, existe a possibilidade de mudança de domicílio eleitoral para Curitiba? 

AC – Não, nessas eleições não. Eu tenho ajudado, como presidente estadual do partido, a discutir vários processos como um todo, eu tô participando das tratativas para as eleições em todo o Paraná, nos 399 municípios. Desde Curitiba, que é o maior, até Nova Aliança do Ivaí, que é o menor, eu tô conversando com nossos líderes como compor, como conduzir. Então a minha tarefa, agora, é tocar esse processo do PT. Ao me eleger Presidente do partido, eu tinha o partido organizado em duzentas e vinte e poucas cidades, apenas. Hoje a gente está em 350. É um mérito de uma gestão coletiva, obviamente. Agora eu quero dobrar o número de vereadores, como já coloquei, quero eleger mais prefeitos e ter uma grande força política institucionalizada com mandatos para a reeleição do Presidente Lula. Essa possibilidade de ir pra Curitiba, pode ser que no futuro aconteça. Mas pra essa eleição é muito difícil

Relatório da Comissão de Transporte – 18 a 22 de dezembro

18 de dezembro de 2023

Após duas prorrogações, a Comissão Especial de Transporte da Câmara de Curitiba vai apresentar o relatório final dos trabalhos. O documento trará indicações para a próxima licitação do serviço na Capital, com a intenção de baixar o preço da tarifa.

A última reunião do grupo aconteceu no dia 7 de novembro. Neste momento, a comissão alinhou pautas e assuntos discutidos durante o período de seis meses de trabalho. A comissão levantou, inclusive, o debate sobre as possibilidades de tarifa zero no transporte.

A comissão foi formada com o objetivo de discutir o novo contrato do serviço em Curitiba. Atualmente, a licitação é válida até 2025. Ao longo do período de funcionamento, o colegiado fez 14 reuniões.

Outros assuntos para ficar de olho:

  • Câmara de Curitiba recebe proposta para nova regulamentação de aluguel temporário de espaços;
  • Nesta segunda-feira (18), vereadores votam aportes para CuritibaPrev e compra de ônibus elétricos;
  • Comissão quer opinião da Prefeitura sobre distribuição de canabidiol;
  • Rodoviária de Curitiba prevê 84 mil embarques para o Natal.

Votação de programa para construção de creches na Alep – 18 a 22 de dezembro

18 de dezembro de 2023

Após a aprovação das leis orçamentárias, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) encerrou os trabalhos legislativos de 2023. No entanto, a comissão executiva, de comando do presidente da Casa, Ademar Traiano (PSD), convocou uma sessão extraordinária para terça-feira (19). Nela, será feita a votação do Programa Infância Feliz Paraná.

A ideia do programa é possibilitar a construção de creches para atendimento de crianças de 0 a 3 anos em situação de vulnerabilidade social. Para isso, o Estado manda repasses aos municípios comprometidos com a construção. Critérios de população e necessidade serão analisados pelo governo.

Outros assuntos para ficar de olho:

  • Paraná sanciona lei de bônus para escolas com bom desempenho;
  • Oito cidades do Paraná estão entre as maiores economias do Brasil;
  • Copel investe em planta para produção de hidrogênio e fertilizantes;
  • Ratinho Jr reafirma apoio ao presidente da Alep, Traiano.

Orçamento e esforço para “zerar” pauta no Congresso – 18 a 22 de dezembro

18 de dezembro de 2023

As pautas do Orçamento para o ano de 2024 serão analisadas pelo Congresso Nacional na semana que antecede o Natal. A ideia do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, é votar a LOA e também a LDO. Além disso, haverá um esforço para votar itens da pauta e “esgotar” as análises.

No entanto, muito do que será votado no Congresso depende do andamento na Câmara dos Deputados. Em paralelo, o governo deve continuar negociações para propor uma alternativa à proposta da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. Na última semana, o Congresso derrubou vetos do presidente em relação a 13 propostas. A desoneração da folha e o marco temporal foram os de maior destaque. O governo avalia questionar na Justiça as decisões sobre as duas propostas.

Outros assuntos para ficar de olho:

  • Repercussões da aprovação da reforma tributária;
  • Vetos de Lula são derrubados pelo Congresso;
  • IBGE mostra inflação e desemprego em queda;
  • Governo e Congresso adiam a eletrificação dos carros no Brasil.

Eventos econômicos – 18 a 22 de dezembro

18 de dezembro de 2023

Os eventos econômicos da semana serão:

  • Boletim Focus (segunda-feira)
  • Ata do Copom (terça-feira)
  • IBC-Br – out (quarta-feira)
  • Fluxo Cambial Estrangeiro (quarta-feira)
  • Relatório Trimestral de Inflação (quinta-feira)
  • Reunião do CMN (quinta-feira)
  • Receita Tributária Federal (quinta-feira)
  • Transações correntes (sexta-feira)
  • Investimento estrangeiro direto (sexta-feira)
  • Confiança do Consumidor FGV (sexta-feira)
  • Posições Líquidas de Especuladores no Relatório da CFTC (sexta-feira)

Greca e PSD consolidam apoio a Eduardo Pimentel

11 de dezembro de 2023

O atual vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, é o nome forte do PSD, no momento, para a disputa pela Prefeitura de Curitiba em 2024. A nova inserção partidária da sigla colocou Pimentel em posição de destaque ao lado do atual prefeito, Rafael Greca, e do governador do Estado, Ratinho Jr. Ambos já manifestaram apoio ao nome de Pimentel em outras oportunidades.

Além disso, o vice-prefeito da Capital é secretário das Cidades no Governo do Estado. Ele tem capitaneado diversas ações da Prefeitura de Curitiba, como entrega de obras e consultas públicas. Nas últimas semanas, porém, ouvimos rumores de um possível afastamento de lideranças municipais do PSD do apoio a Eduardo Pimentel. Isso parece ter ficado para trás, pelo menos momentaneamente com o destaque que Pimentel recebeu no novo material de divulgação do partido.

Resta aguardar o impacto desse esforço conjunto nas intenções de votos das próximas pesquisas.

Curitiba vota revisão da Lei de Incentivo à Cultura – 11 a 15 de dezembro

11 de dezembro de 2023

O plenário da Câmara de Curitiba vota, na manhã desta segunda-feira (11), a revisão da Lei de Incentivo à Cultura. A proposta está em debate desde setembro do ano de 2022. 20 dos 38 vereadores assinaram o substitutivo ao projeto original da Prefeitura. Assim, o novo texto tem sugestões da classe artística da Capital.

A Fundação Cultural de Curitiba (FCC) também articulou as modificações na proposta. O programa de incentivo muda de nome e passa a se chamar Programa de Apoio, Fomento e Incentivo à Cultura de Curitiba (Paficc). Com isso. a Fundação Cultural precisa prestar contas da gestão do programa anualmente. Outra novidade é que o programa poderá ter uma taxa de custeio.

Outros assuntos para ficar de olho:

  • Prazo da Comissão Especial do Transporte é prorrogado;
  • Vereadores votam terreno para Hospital Público Veterinário;
  • Atrações de Natal;
  • Fernando Francischini receberá Cidadania Honorária de Curitiba.

Orçamento e PPA serão votados na Alep – 11 a 15 de dezembro

11 de dezembro de 2023

As propostas do Orçamento do Paraná e do Plano Plurianual (PPA) para os próximos quatro anos vão ao plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) nesta segunda-feira (11). O PPA que será votado prevê um investimento na casa de R$ 246 bilhões para o período de 2024 a 2027.

O PPA começa no segundo ano do mandato do executivo vigente e vai até o primeiro ano do mandato seguinte. Por outro lado, a Lei Orçamentária Anual (LOA), prevê um Orçamento de R$ 60,5 bilhões. Isso representa um aumento de mais de 10% em relação à LOA 2023.

Outros assuntos para ficar de olho:

  • Paranaenses desaprovam aumento do ICMS;
  • Repercussões do caso envolvendo Ademar Traiano;
  • Secretaria de Fazenda inicia repasses de compensações aos municípios;
  • Exportações até novembro superam números de 2022;
  • Consulta pública da licitação do transporte termina dia 15;
  • Indústria do Paraná cresce 2,9% em 2023.

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