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Quais são as novas regras para as bets?

1 de agosto de 2023

As novas regras da MP das bets são:           

  • Criação de concessão para atuação no mercado mediante aprovação do Ministério da Fazenda e condicionada a existência de uma sede no Brasil.
    • Uma secretaria para análise de documentos, credenciamento e fiscalização será criada.
    • Atualmente as bets tem sede fora do país e operam no modelo ‘offshore’.
  • Taxa de 18% para as empresas sobre o valor arrecadado com os jogos, descontando premiações pagas aos jogadores.
  • Tributação de 30% a partir de R$ 2.112 para os vencedores de prêmios das casas de apostas.
    • As arrecadações com os impostos serão destinadas a áreas do governo.
  • As empresas não podem participar do mercado de direitos de transmissão ou distribuição de partidas.
  • As empresas devem promover uma publicidade educativa sobre o transtorno do jogo patológico.
  • Atletas e ou interessados em resultados dos eventos esportivos não poderão fazer apostas.
  • Agentes públicos de fiscalização, menores de 18 anos e pessoas que operam sistemas das bets também não podem apostar.

O mercado de apostas esportivas tem uma estimativa de arrecadação anual em torno de R$ 12 bilhões. A empresa que não receber a concessão do governo será tratada como ilegal e haverá proibição de veicular qualquer tipo de publicidade.

Bets: após escândalo e CPI, governo vai regularizar apostas esportivas

1 de agosto de 2023

As empresas de apostas esportivas, conhecidas como “bets”, vão precisar de uma habilitação para conseguir manter suas atividades e realizar publicidade. A determinação acontece por conta da medida provisória (MP) publicada pelo governo federal que tem o objetivo de regular as apostas em esportes.

O governo estabelece uma taxa para as empresas no valor de 18% sobre a arrecadação com os apostadores tirando as premiações. Com essa medida, o governo estima arrecadar R$ 2 bilhões em 2024. As empresas que não obtiverem a habilitação serão proibidas de fazer publicidade, inclusive, na internet. A possibilidade da atuação das empresas de apostas foi dada em 2018 com a Lei 13.756, assinada por Michel Temer. No entanto, não houve regulamentação da lei nos dois anos previstos.

Além disso, algumas pessoas estarão proibidas de jogar como, por exemplo, treinadores e atletas que podem se beneficiar dos resultados. As premiações também podem passar a ter taxação e há uma identificação das empresas regulamentadas, de modo que, as não habilitadas passariam a atuar ilegalmente.

O Ministério da Fazenda será o órgão fiscalizador e a MP de regulamentação precisa ser avaliada no Congresso Nacional em até 120 dias ou perderá a validade. 

No mercado rodoviário tudo caminha para ser mantido como está

1 de agosto de 2023

Brasília será palco da disputa pela abertura do mercado de transporte rodoviário de passageiros. A audiência pública sobre o novo Marco Regulatório do setor, que será realizada nesta terça-feira (01/08), a partir das 14h, e terá fortes embates entre os pequenos e médios empresários de fretamento e representantes das grandes empresas de ônibus.

A proposta apresentada pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) desagradou setores que lutam para abrir o mercado. O presidente da Associação Brasileira dos Fretadores Colaborativos (Abrafrec), Marcelo Nunes, afirma que as regras previstas pela ANTT inviabilizam a entrada de novas empresas.

Os mercados principais foram divididos em três níveis. No nível 1, quase a metade dos 627 linhas interestaduais só tem uma empresa licenciada operando. É o caso das rotas entre Curitiba e Rio de Janeiro, e Curitiba e Santos (SP). Além dessas, outras 8 linhas partindo da capital paranaense também são operadas por apenas uma empresa de ônibus, como a viagem para Navegantes (SC) e para Santa Rosa (RS). “Nesses casos, a ANTT só vai permitir a entrada de uma nova empresa por ano.

Na prática, vai manter a reserva de mercado para atuais operadores garantirem o lucro com as melhores linhas”, afirma Nunes, que representa centenas de empresas de fretamento que fazem viagens intermediadas por aplicativo. Quem perde são os passageiros que sem opções concorrentes ficam reféns das empresas.

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